30 de outubro de 2012

I Hate Him But I Love Her - Capítulo 3

Se é amor que você quer, então você deve me fazer sua garota [...] Se é amor que você quer eu tenho bem aqui.
-If It's Lovin' That You Want-



Justin P.O.V

Acordei com a bosta daquele despertador alto e aquela luz invadindo o quarto, acho que vou arranjar cortinar mais escuras. Minha cabeça latejava de tanta dor e meus olhos estavam difíceis de abrir. Aquela festa de ontem acabou com o que eu chamo de vida. Iria voltar a dormir mas eu lembrei que não era apé que eu ia e sim com a Pietra. Caralho, ela é gostosa né?! Mas além de todos seus atributos, ela é linda, um sorriso que meu Deus, e aquele ódio que ela tem por mim, confesso que me deixa completamente louco. O que eu to pensando, eu namoro meu Deus. Britty, ela é minha namorada? Ta mais pra uma diversão. Ela só namora comigo por causa de popularidade, é bem o tipo dela depender disso. Depois vem Pietra dizendo que eu brinco com os sentimentos dos outros. As palavras dela martelava em minha cabeça mas não conseguia aceitar e dizer que ela estava certa mesmo sabendo que estava. Aquele era meu ego, talvez meu mair defeito, é meu maior defeito. Me levantei e lavei meu rosto tentando me livrar da terrível cara de sono, o que foi impossível. Foda-se. Coloquei uma camiseta e o casaco do time, uma calça, peguei minha bolça e meu celular. Ele começou a tocar e logo veio Britty me enchendo com suas milhões de ligações matinais e aquela voz mimada dela. Não estou com cabeça pra sua voz hoje. Deixei tocando e desci. O cheiro de torrada estava ótimo  Dei um beijo na testa da minha mãe e me sentei na mesa devorando a torrada.

Pattie: Como está sendo seu convívio com a Pietra? Estão se dando bem? -Queria muito dizer um sim mas era impossível-
Eu: Ela me odeia mãe. -Ela deu uma leve risada. Aquilo não tinha graça-
Pattie: Vocês dois ainda vão ficar juntos, escreve o que eu estou te falando.
Eu: Comediante você. -Disse com minha rizada mais irônica possível - Mãe, ela me odeia, odeia. Me odeia desde quando ela chegou lá. As possibilidades de ela me dar um Oi sem ignorância é menos que zero.
Pattie: Amor e ódio andam juntos, já ouviu falar nisso?
Eu: Mas com ela é diferente, parece que tudo que eu faço a incomoda sabe.
Pattie: Mas o que você faz?
Eu: Eu não sei, juro que não sei. As vezes eu fico imaginando o dia em que agente possa nos falar decentemente sem brigas e arrogâncias.
Pattie: É impressão minha ou você ta gostando dela?
Eu: Ela é incrível mãe, encantadora, linda. mas não sei se é bem gostar. Eu só quero falar com ela sem levar patadas. Vivo indo pra casa dela por causa de viagens sua e do meu pai. Sabe o que ela faz? Ela começa a brigar com o pai dela, diz que não vai ficar no mesmo lugar que eu. Isso incomoda.
Pattie: Primeiro você descobre porque de tudo isso, é impossível que todo esse ódio seja por nada, depois mude, isso se você quer mesmo conviver decentemente com ela.

Logo ouvi o barulho de buzina e seria ela. Me levantei rapidamente deixando um beijo no rosto de minha mãe e fui. Entrei no carro e ela nem se quer olhou pra mim, epenas seu irmão disse um oi e eu respondi. Sei lá, mas quando estava com ela eu me sentia envergonhado por aquele clima pesado e percebia que a culpa era minha, por mais difícil que seja assumir isso. Ela ficava no celular trocando mensagem com alguém que não me interessei em saber quem era. Quando chegamos na escola, todos olhavam pra gente, assim como ontem. Até ouvi pessoas falando algo do tipo, ela odeia ele, porque ta vindo com ele? Ok, a escola toda sabe disso, bem que ela não deixa nenhum pouco discreto todo esse ódio  Ela passou por mim direto como de costume e entrou. Fui encontrar o pessoal, que seria o grupo do time de basquete e as lideres de torcida mais assanhadas que tinha, e eles me olhavam confusos.

Xx: Vai ser isso até quando?
Eu: Só hoje Chaz, meu pai que pediu.
Xx: Ah ta bom, vai falar que você não ta gostando? -Ryan bateu em meu ombro-
Eu: Até que é bom. -Tentei fingir que aquilo era normal, mas não era, não era mesmo- Ah, qual é, ela é maior gostosa, e eu adoro a cara de raiva dela quando me vê. Fica tão sexy.
Chaz: Essa garota estrá sendo o sonho de qualquer cara. E aquele corpo, ai meu Deus.
Ryan: Justin garoto de péssima sorte.
Eu: Eu? -Perguntei confuso enquanto observava ela rindo com seus amigos. Ela era linda-
Ryan: Não não, minha vó. -Ele disse totalmente irônico-
Eu: Por que?
Chaz: Cara, você namora a Britty.
Eu: Isso é bom, não?
Chaz: Ela é gostosa, tá. Mas puta que pariu, que garota chata. Não sei como aguenta.
Ryan: Esse ai só ta com ela porque é gostosa, acha que ele ta se preocupando com ela?
Eu: Ei, sou assim não viu. -Brinquei- Mas ela eu abro exceção. Chata mesmo cara. Hoje, plena 6:30 da manhã ela já tava me ligando.
Chaz: Atendeu?
Eu: Ta doido. Depois da festinha de ontem, eu to morto, acha que eu to com cabeça pra ouvir aquela voz mimada no meu ouvido.
Ryan: -Suspiro- Se não ouviu quando acordou, se prepara pra ouvir agora porque ela já ta vindo ai.

Ele apontava discretamente pra trás de mim. Estava ela e mais o grupinho dela. Confesso, Britty era uma linda garota, mas o que tinha de beleza também tinha de burrice. Um dia o professor estava fazendo uma brincadeira e pediu pra ela fazer uma divisão, porra a garota errou no primeiro numero. Ela é divertida e tudo mais, mas não é pra mim. Ok, eu só me divirto com as garotas e blá blá blá, mas uma hora eu vou tomar jeito e vou arranjar alguém que eu me apaixone, e com certeza essa garota não será Britty, a atirada do colégio. Ela vinha toda sorridente e me deu um selinho. Torcia pra que ela não falasse, minha cabeça ainda doía, mas foi impossível, ela tinha que reclamar.

Britty: Amor, por que não me atendeu hoje de manhã? -Ela passava a mão em meu rosto-
Eu: Uh, é... desculpa, é que... eu tava dormindo e acho que ele estava no vibracall. Também estou com um pouco de dor de cabeça. -Disse lerdo me embolando nas palavras-
Britty: Own, meu bebê ta doentinho tá? -Ela transformou aquela voz chata em uma pior ainda. Parece que ela queria me mimar, o que estava sendo broxante. Ela apertava minha bochecha e veio com tentativa de me beijar-
Eu: Ei gatinha, tem gente aqui, eles não podem ver isso. -O sinal tocou, graças a Deus-
Britty: Passa lá em casa hoje então? To com saudade de você. -Ela passava a mão sobre meu abdômen  o que não me deixou nenhum pouco arrepiado... Ah, qual é, eu sou homem, claro que eu fiquei arrepiado.-
Eu: Não dá, tenho trabalho pra fazer. -Tentei sai dali mas ela me puxou delicadamente-
Britty: Amor...
Eu: Desculpa, quem sabe outro dia.

Sai em direção ao meu armário e peguei o material indo para a sala. Os grupos eram todos separados, as nerds, lideres de torcidas, time de basquete, rockeiros, patricinhas, do grupo de dança, musica e teatro, punks, emos e as que mais chamam atenção: Pietra e Elisa. Por que elas chamam atenção? Porque elas são exatamente aquelas que não julgam uma pessoa por quem elas são, elas gostam de todos, não importa quem são, o que fazem ou o que não fazem. Elas poderiam estar no grupo dos que fazem aula de teatro e não foi por isso, poderia ser uma das mais populares, até mais que eu, sem querer me gabar, afinal elas são as mais lindas, sexys e duas de poucas, garotas ricas do colégio, mas ao contrário de tanta popularidade, elas preferem ser elas mesmas, e Pietra, ela prefere mesmo me odiar. Eu amo isso. A aula começou logo com a professora gata. Já não presto atenção na aula, com uma professora dessas fica mais difícil ainda. Estava totalmente encantado com aquelas pernas longas, seios fartos, meu Deus, ela era uma deusa, pena que era velha de mais pra mim. Senti alguém me cutucando. Era Chaz.

Chaz: Baba não cara. A mulher tem idade de ser sua tia. -Ele dizia rindo enquanto o restante prestava atenção em mim-

Dei meio riso e voltei toda minha atenção pra bela professora de pernas maravilhosas.

[...]

Tá, não prestei atenção na aula, apenas quando o sinal tocou. A mulher é bonita, mas que aula chata. Parece que todas as garotas que eu conheço que são bonitas e gostosas tem defeitos terríveis que me faz desistir delas. Sai da sala rapidamente e fui pro recreio. Todos os grupos que mencionei mais cedo estavam lá, espalhados por aquele imenso refeitório. Como eram diferentes, cada um com sua personalidade e estilo. Aquele era o bom de estar no colégio, ver pessoas diferentes de você. E minha mãe ainda queria me fazer estudar em casa. NUNCA. E agora tem a Pietra, meu Deus, porque eu ando pensando tanto nela, alias, eu sempre pensei, mas agora é com mais frequência  Mas porra, que garota perfeita. Não estou nem levando em consideração seu corpo escultural, estou falando de seus olhos, sua boca, seu sorriso. As vezes eu ouço sua risada e meu Deus, como eu queria ouvi-la pra sempre, ela era tão contagiante. E como sempre meus pensamentos foram interrompidos pela minha "namorada". Ela sentou em meu colo quase esfregando seus seios em mim.

Britty: Oi bebê. -Ela me deu um selinho- Andou malhando? Ta mais gostoso. -Ela mordeu seus lábios enquanto enfiava sua mão por de baixo de minha camisa arranhando a mesma. Por que ela faz isso quando eu mais quero fugir?-
Eu: Para Britty, agente ta no meio de muita gente. Além do mais eu não posso fazer nada hoje, tenho que fazer muitos trabalhos.
Britty: E quem disse que o que eu quero também não é trabalho? E é muito mais interessante. -Ela falava no tom mais malicioso possível com sussurros no meu ouvido-
Eu: Mas isso não passa de ano.
Britty: Mas ganha experiencia. -Ela beijou meu pescoço logo o mordendo me soltando um gemido-
Eu: Ah, qual é, isso não. Agente ta no colégio. Não da pra fazer isso aqui.
Britty: Já fizemos isso aqui tantas vezes antes.

Ela distribuía beijos em meu rosto e pescoço como se não houvesse ninguém ali. Meu Deus, eu consigo resistir a isso? Ela era tão, mas tão gostosa, seus beijos, comuns, mas tão calorosos, porra eu não consigo. Suas unhas arranhavam meu abdômen quando em um brusco movimento eu a peguei levando pro vestiário. Entramos nos beijos calorosos e eu já estava sem camisa, fazendo o mesmo com ela. Meu Deus, ela já estava sem sutiã, parece que ela já planeja tudo só pra deixar mais fácil  eu gosto disso. Ela beijava meu corpo e quando percebi já estava-mos nus e ela gemendo baixo para que ninguém ouça.

[...]

Estava-mos suados e totalmente cansados. Caralho, como ela era boa. Mas sabe, é como os garotos dizem, apenas diversão, não da pra querer algo sério com uma garota que vem falar com você sem sutiã e esfregando os peitos em você. Eu já pensei em pedi-la em namoro no começo, mas eu vi que ela não era a garota que mereceria um pedido meu em namoro. Não a Britty. Ela era linda e tudo mais, mas essa beleza não a ajuda muito. E quando se trata de sexo, ela não para enquanto você não der um basta e depois vai contar pra todas as amiguinhas fofoqueiras. E bom, tinha-mos que dar um basta nisso. Eu tinha.

Eu: Chega. -Disse a tirando de cima de mim- A próxima aula já vai começar e é matemática. Preciso daquela aula. -Falava enquanto procurava minha blusa que estava jogada em algum lugar-
Britty: E eu preciso de você bebê. -Ela beijava minhas costas enquanto eu pegava minha blusa de baixo do banco- Matemática depois agente aprende.
Eu: Depois? Depois quando? Quando receber nota vermelha e não conseguir entrar na faculdade? É ai que você vai querer aprender? Bom, se você quer, a vida é sua e eu não a influencio em nada, agora eu, eu tenho que entrar na faculdade.

A deixei la e saí. Não aguentava mais aquela irresponsabilidade da Britty. Cara, a garota ta com nota vermelha em todas, TODAS as matérias, não estuda, só pensa em festas, bebidas e sexo e logo no ultimo semestre ela não percebe que precisa de entrar na faculdade ou pelo menos terminar o ensino médio? Ta bom que eu também só penso em festas, garotas e tal, mas eu também penso em ser pelo menos um minuto um orgulho da família  Sabe quantas vezes minha mãe já foi no colégio por reclamação minha? Já perdi até as contas, mas que foram mais de 10 só semestre passado foi. Tudo por notas, notas vermelhas que nunca são recuperadas. Agora até que minhas notas não são são tão baixas assim, mas altas também não estão, não pra quem quer entrar em Harvard. As provas do bolsão já vão começar e eu nunca me vi estudando tanto na minha vida, até festas eu ando reduzindo, só nesse recesso que eu abusei um pouco. Mas agora eu não sei se vai continuar sendo assim.

[...]

A aula acabou e a matéria ficava cada vez pior. Eu não entendo matemática, definitivamente isso é impossível  Delta, o que que Delta tem haver com matemática pelo amor de Deus? Delta que é igual a B ao quadrado menos sei la o que, vezes AC. Baskara, que porra é essa? Cara, eu tenho que estudar, estudar muito, preciso de entrar na faculdade, preciso que minha família se orgulhe de mim, eu preciso disso. Estava guardando meus materiais enquanto pensava em tudo isso quando as caixas de sons espalhadas pelo colégio começou a fazer barulho, a diretora ia falar alguma coisa.

Alunos do terceiro ano, por favor, compareçam ao ginásio porque queremos dar um comunicado importante a vocês. 

Repetindo isso duas vezes. Acho engraçado isso, por que ficar repetindo? Pessoas burras que não prestam atenção num barulho chato daqueles. Ok, muitos, mas isso não vem ao caso. Fechei o armário e logo senti um peso em minhas costas e beijos em meu pescoço, sem ao menos olhar já sabia que era Britty.

Eu: Vamos pro ginásio e nem pense em outra coisa.
Britty: Que isso amor, não estou pensando em nada. -Ela sorriu maliciosamente-
Eu: Esse sorrisinho explica muita coisa sabia?

Coloquei meu braço ao redor de seu pescoço juntando nossas mãos e nos direcionamos ao ginásio  Aquilo já estava cheio. Até alunos de outras salas estavão lá. Tinha tipo que um palco ali onde se encontravam alguns professores e a diretora. Me juntei com o pessoal e eles logo começaram a falar.

Diretor: Bom alunos, devem estar se perguntando por que os chamamos aqui, e bom, o comunicado é que teremos uma saída que daremos esse final de semana e complementara a metade da próxima semana. -Começamos a gritar-
Xx: Saímos de um recesso pra sair mais um pouco. Depois são nossos pais dizem que nós que não estudamos. -Rimos-
Professor1: Mas espera ai, estão achando que é por diversão?
Professor2: Diversão também, mas uma diversão que custa caro.
Xx: Teremos que pagar? -Era idiota mesmo-
Diretora: Caríssimo. Essa saída vai valer 10 pontos na média. Mas vocês terão que cumprir todas as obrigações. Será igual aquelas colônias de férias, mas valendo ponto. Nós juntaremos vocês em duplas e vocês visitarão três clínicas de diferentes coisas, um é com crianças que tem câncer, a outra é uma clínica de reabilitação para drogados, e a outra é clínica para pessoas com algum tipo de deficiência.  .
Xx: Pra que isso?
Diretora: O objetivo é unir esses grupinhos que tem pela sala. É acabar com ódio, brigas, diferenças. Vejo que o maior índice de discussões, brigas e outras coisas é aqui no terceiro ano. Vocês já são adolescentes  cada um pensa de um jeito, e vocês acabam deixando isso influenciar na convivência entre vocês. Lá vocês verão diferentes pessoas com diferentes tipos de doenças, mas nenhuma delas desistiu de viver, criar amigos, se socializar com todos, o que é diferente de vocês. Vocês já estão indo pra faculdade e vejo que muitos ainda não sabe lidar com as diferenças uns dos outros. Pode parecer idiotice pra vocês, eu entendo, mas tem coisas que não da pra conviver.
Xx: Mas diretora, somos nós que vamos escolher as duplas? -Olhei e vi Pietra esperançosa que fosse com sua amiga-
Diretora: Não não. Sei que você quer ir com a Elisa, mas não é unir amigos o nosso objetivo, e sim inimigos.  Você e o Justin, isso, ele será sua dupla. Sei como é a convivência de vocês, e com isso vocês conviverão um com o outro durante uma semana e entenderão todas as diferenças e aprenderão a lidar com elas.
Pietra: Mas professora, não é de diferenças que estamos falando, não é isso que causa esse clima pesado entre agente. Ódio professora, problemas de intender os pensamentos um do outro, entender atos um do outro. Não diferença. Por favor, me põe com a Britty, não me ponha com ele.

Confesso que me senti incomodado. Tudo bem que todos sabem que ela me odeia e que eu quero ela, mas ela falar assim, público, é estranho. Por que ela me odeia? Essa é a pergunta que eu me faço toda vez que ela me olha com desprezo.

Diretora: Então entenda os pensamentos dele, as ações dele. É esse o objetivo.
Pietra: Não professora, ele não, qualquer um menos ele. E se isso desse tão certo, eu e ele não viveria-mos muito bem. Nossos pais vivem fazendo agente passar o final de semana junto e isso nunca me mudou com respeito a ele.
Diretora: Nunca devemos desistir. Não adianta Pietra, é com ele que você vai.

Ouvi ela murmurar algumas coisas mas não dei atenção. Apenas queria me dar bem com ela, mas vai ser difícil. É terrível ser rejeitado daquele jeito, principalmente pela garota que eu tanto tento impressionar. Mas ela é diferente e eu só percebi isso agora, acho que já é tarde de mais. Mas ela, cara eu só fissurado nela. O jeito perfeito de ser, o jeito de não ligar pras diferenças das pessoas, de se dar bem com todo mundo, aquele jeito de ser apenas ela. Esse jeito que eu amo desde que ela chegou nessa escola. É como se eu lembrasse do dia que ela chegou aqui, lembro do que ela usava e do sorriso em seus lábios depois que saiu do carro, lembro de quando agente se falou pela primeira vez e última antes que eu me tornasse o idiota que ela odeia. Por dois anos essa ideia que eu tinha de querer te-la acabou, mas esse ano, parece que voltou, parece que eu a quero pra mim, de alguma forma eu quero protege-la, mas é totalmente fora de cogitação. É impossível.

[...]

Voltei morto pra casa depois da aula extra que eu tive de matemática. Cara, que matéria impossível  Eu entendi algumas coisas, mas na hora que o professor me colocava pra fazer, caramba, era impossível  E sim, professor, minha mãe acha muito arriscado me dar aulas particulares com professoras, ela sabe o belo filho assanhado que tem.
Me joguei no sofá tirando o tênis e o largando em algum lugar. Minha mãe apareceu e meu deu um beijo na testa, o que eu achei nojento pois estava todo suado por causa do treino que tive depois da aula.

Pattie: Como foi a aula?
Eu: Impossível  -Ela riu- Mãe é sério, não da pra entender aquela matéria. É letras com número, com contas, resultados, medidas, números e mais números  Quem foi o louco que criou isso? Ou melhor, como ele conseguiu entender tudo isso? Me ensina e eu agradeço. -Ri- É sério, eu não entendo isso.
Pattie: Pensando negativamente assim nunca vai conseguir. Você é o que sua mente pensa. Quanto mais você pensar negativamente, mais você não vai conseguir. Agora, se pensar positivo, as coisas vão melhorando.
Eu: Mas como dá pra pensar positivamente com uma matéria daquelas?
Pattie: Não é você que diz "Nunca diga Nunca"?
Eu: Nunca disse que essa frase seria usada quando o assunto era matemática.
Pattie: Nunca especificou em que usar, especificou que tudo é possível, nada é impossível.
Eu: Por que você usa as minhas frases nas minhas fraquezas?
Pattie: Pra ver se você tem consciência do que diz.
Eu: Ei, eu sei o que falo ok? -Brinquei- Sou meio idiota as vezes mas tenho ótima consciência. -Minha mãe riu ironicamente e confesso que eu disse a pior mentira do milênio - Ok mãe, eu sou idiota, mas isso não quer dizer que eu não sei do que falo.
Pattie: Eu sei disso, você é inteligente, muito inteligente aliás, mas também pode ser sim pouco idiota. -Ela ria e confesso que eu também. Sou idiota mesmo- Meu idiota. -Ela apertou minhas bochechas e eu gemi de dor passando a mão em meu rosto- Agora vai lá tomar banho que a janta está quase pronta.

Me levante e fui direto pro meu quarto. Me enfiei no chuveiro bem gelado, afinal estava muito quente e fiquei lá pensando mais na vida do que tomar banho. Pensei em Pietra por alguns minutos e sorri. Como ela consegue fazer isso comigo? Mesmo ela me odiando tanto eu a quero ainda mais? Mas quando digo isso, não digo pra fazer igual faço com as outras garotas, ficar com elas e depois fingir que não as conhece. Digo isso porque alguma coisa muito forte dentro de mim me diz que ela precisa de ser cuidada, amada, que ela não pode ficar sozinha. Eu quero cuidar dela, a proteger. Ela as vezes parece tão frágil  Um dia eu a peguei chorando depois da aula e me perguntei durante semanas o porque. Quem não a conhece pensa que ela é aquela garota marrenta, que não chora, sem medos ou problemas. Mas mesmo eu não a conhecendo tanto assim, eu consigo ver que ela não está tão bem, pelo menos não está bem sempre. Eu enxergo em seu sorriso. Vejo nas lagrimas que escorrem de seus olhos. Só quero a protege-la.

Continua...


+9 Comentários
Ei amores, como estão?
Bom, eu to toda apertada nos estudos, como sabem, talvez tentarei a prova do COC também, então não me matem se eu não postar ok? Mas as chances deu fazer são minimas porque eu disse pra minha mãe que eu não quero mais hi' Mas em fim...
O que acharam do capítulo?
Comentem muito amores, só um continua vocês sabem que já me deixa ultra-mega feliz haha.
Marquem sua opinião ok?
Amo vocês e até o próximo capítulo ><
Beijos....

23 de outubro de 2012

I Hate Him But I Love Her - Capítulo 2

O que não te mata, fortalece. Te faz sentir melhor. Não significa que estou só quando estou sozinha. -
What Doesn't Kill You (Stronger) -


Pietra P.O.V

O empurrei o tirando da minha frente e indo atrás de Elisa. Como ele pode ser tão idiota, estupido, sem noção, ele acha que manda no mundo, só pode. Corri a escola toda atrás dela e nada. Lembrei que sempre que ela quer ficar sozinha, ela vai pro patio atrás da escola, ninguém vai muito la. Fui correndo pra lá e a vi de cabeça baixa chorando muito. Eu só quero matar o Justin agora, eu juro.

Eu: Elisa. -Gritei desesperada indo em sua direção jogando tudo no chão e a abraçando- Ele é um idiota que não merece suas lágrimas. Não fica assim, por favor.
Elisa: Ele me machucou, ta doendo, ta doendo muito, faz parar. -Sua voz era desesperadora. Afagava seus cabelos com algumas lágrimas minhas caindo sobre a mesma. É terrível a vê-la assim- 
Eu: Eu juro que se eu pegar aquele garoto, eu o mato. -Disse com total raiva- 
Elisa: Não, não precisa. Ta tudo bem, e-eu to legal. -Ela tentou limpar suas lágrimas e fingir que estava tudo bem, mas seus olhos choravam de dor-
Eu: Para de defender aquele idiota. Você vive chorando por ele, a pessoa que só te machuca, aí quando eu digo que vou acabar com ele você vai ficar o defendendo? Eu sei que você gosta dele, mas você não vê que esse amor só te machuca? -Secava o resto de lágrimas minha enquanto ela me olhava atenciosamente-
Elisa: O amor cega as pessoas, isso é fato. Mas o que eu posso fazer sendo que eu não consigo o tirar da minha cabeça? Você quer mesmo saber o que aconteceu para que eu esteja chorando assim? -Assenti e ela continuou- Terça teve uma festa, acho que você ficou sabendo. Nessa festa, ele tava lá, o que não é novidade, mas estava sem a Britty. Ele começou a conversar comigo, falava um monte de coisas pra mim e quando eu menos percebi, já estava-mos em um dos quartos totalmente nus. Hoje eu fui falar com ele sobre o trabalho que vai ter, ele já veio com toda a ignorância dele me expulsando de lá. -Seus olhos voltaram a se inundar-
Eu: Idiota, idiota, idiota. -Bati contra a árvore, o que doeu muito, mas a dor não era maior do que o ódio que eu tinha dele, não era mesmo- Ele não te merece mesmo, ele não merece ninguém. Até quando ele acha que pode manipular as pessoas assim, até quando ele vai achar que pode mandar nas pessoas e magoar os sentimentos delas quando ele bem entender? 

Olhava pra outro lugar, minha cabeça tava fervendo. Cara, ele pode fazer tudo, só não machucar as pessoas que eu amo, mas parece que ele ama fazer isso. Direcionei meu olhar pra Elisa a fazendo olhar pra mim.

Eu: Ele não merece seu amor, eu te digo isso desde quando eu cheguei aqui. Deve ser difícil esquecer alguém, mas esse alguém é o Justin, o garoto mais ignorante que existe na face da terra, que não merece nem está aqui, não merece essas garotas estéricas desejando ele, ele não merece principalmente você. Poxa, Elisa você é linda, cara é muito linda, é inteligente, divertida, por que perder seu tempo com um garoto que só faz joguinhos sujos com pessoas que não tem nada haver com ele, quem dirá com sua vidinha medíocre?
Elisa: Medíocre? Quem dera eu com a vida dele, sempre popular, escolher garotos a dedo, fazer o que quer. Medíocre é a nossa vida. 
Eu: -Olhava pra ela indignada. Ela estava ficando igual a ele, pelo menos seu jeito de falar estava se tornando o mesmo- Jura? Jura que é isso que você tem a dizer? O que adianta tudo isso, ter dinheiro, popularidade, garotas, sendo que não te respeito, que não obedece, que acha que manda no mundo, nas pessoas, que pode usa-las como se elas fossem objetos. Você está sendo o brinquedinho dele. Ficou com ele já quantas vezes? três, quatro? Ficou sim e vai ficar mais, mas quando ele se cansar de você, ele vai te largar como se você fosse um lixo, vai oprimir você, você vai ser o tapete dele e ele te pisoteara com prazer. -Dei uma pausa e a observei me acalmando um pouco. Como essa amor a deixa tão cega- Sei que ta doendo, com o que eu disse piorou mais ainda, mas são essas palavras que você precisa ouvir, acredite. Ele não te merece e eu vou dizer isso pro resto da vida. Vai atrás de outro, você ainda é nova, tem uma vida inteira na sua frente e jura que vai se prender a um garoto que não está nem aí pra você? -Ela me olhava com um olhar desesperado, como se precisasse de um abraço mas se sentisse sozinha. Ela já estava chorando, a abracei sem pensar muito- Calma, vai ficar tudo bem, ok? -Acariciava seus cabelos-
Elisa: Você é como minha irmã sabia?
Eu: Então como irmã eu peço, esqueça ele? -Ela assentiu saindo do meu abraço e limpando aquelas lágrimas-
Elisa: Aquele novato me chamou pra agente ir na lanchonete depois da aula. -Ela abriu um pequeno sorriso-
Eu: E tá esperando o que? A aula já acabou a quase meia-hora. -Dei uma leve risada, antes que ela se levantasse, a chamei- Mas antes, qual o nome dele?
Elisa: Max. -Ela disse com um sorriso bobo no rosto-
Eu: Então vai lá, e sem pensar no idiota.
Elisa: O idiota que ta afim de você. -Disse simplesmente-
Eu: Oi?
Elisa: Sou cega não, ninguém é. Eu vi como ele olhava pra você na aula. Ele ta afim de você Pietra, percebeu não?
Eu: Percebi, mas não sabia que estava tão óbvio.
Elisa: E ele sabe esconder algo?
Eu: Verdade. -Rimos- Mas eu não fico com ele, e eu também não escondo isso. 
Elisa: E se você se apaixonar por ele, tipo, de repente?
Eu: -Pensei  um pouco antes de responder. Nunca pensei nisso, nem acredito que isso possa vir acontecer algum dia- Bom, ou eu to louca, ou a história de "amor e ódio andam juntos" está se concretizando. Ele tem que mudar pra que eu me apaixone por ele.
Elisa: E você manda no seu coração agora?
Eu: Ele sabe o que eu quero. As vezes eu consigo por ordem nessa bagunça. -Rimos mas logo mudei de assunto, não gosto de passar muito tempo falando de Justin- Mas agora você está atrasada pro seu encontro.
Elisa: Não é encontro.
Eu: Que seja, agora vai. Tem um gato na lanchonete te esperando. -Ri e ela logo se foi, me dando um beijo a bochecha-

Me levantei e fui em direção ao carro. Vi um garoto encostado nele e não era Justin, por mais que eles sejam um pouco parecido. Ele tinha cabelos pretos, boca vermelha e pele clara, suas calças caídas e seu belo sinto de enfeite, corrente e uma blusa verde, músculos definido, lindo, ele é lindo. Quem não o conhece até acharia que era Justin, se não fosse pelo cabelo. Dei um sorriso gigante, pelo menos tinha que acontecer alguma coisa de bom no meu dia. Era Taylor, meu vizinho que se tornou meu melhor amigo. O único garoto que eu fiquei desde que vim morar aqui. Ele tinha viajado e estava um mês em Nova York, estava morrendo de saudades dele. Assim que me viu, abriu um imenso sorriso, os perfeitos que ele costuma dar e eu fui correndo o abraça-lo, deixando tudo que eu tinha jogado no chão.

Taylor: Você cresceu ou foi impressão minha? -Ele me olhava dos pés a cabeça sorrindo-
Eu: Ei, eu tenho 17 anos, não cresço mais. -Dei um leve tapa em seu ombro-
Taylor: Continua sendo minha bebê. -Ele apertou minhas bochechas-
Eu: Idiota.
Taylor: Me ame menos ok? -Ri irônica-
Eu: Iludido? Quem te iludiu assim?
Taylor: Uma linda garota com os olhos verdes, cabelos castanhos e chata, muito chata. -Ele riu-
Eu: Ama ela?
Taylor: Acho que sim. -Ri- Ela é gostosa.
Eu: Nossa, só ama ela por que ela é gostosa? -Disse indignada-
Taylor: É. -Ele disse como se fosse óbvio- Mas ela também é legal, engraçada, linda, manhosa, perfeita. -Dei um sorriso enorme enquanto ele dizia-
Eu: É mesmo?
Taylor: É, ela é perfeita. -Beijou minha testa- Vai pra casa agora?
Eu: Arg, eu vou sim, e o pior, eu vou com o idiota.
Taylor: O Justin?
Eu: Não, você. -Disse irônica- O Justin, sonso. -Bati em sua testa
Taylor: Oi?
Eu: Meu pai como sempre amigo do Jeremy, ta dando carona pra ele e eu sou obrigada a sorrir e só falta ele me obrigar a dizer "Oi Justin como vai?".

Desviei meu olhar de Taylor indo até a entrada do colégio e vi Justin saindo do colégio com seus amigos indo em direção ao carro. Fico impressionada como as garotas babam em cima dele.

Taylor: Nossa, é normal as garotas babarem assim em cima dele? É dar dois passos que as elas admiram até sua respiração. -Disse surpreso, mas tinha que está, nunca vi tanta obcecação por alguém-
Eu: A única coisa que não é normal é ele se achando o maioral por isso. É coisas assim que me deixa repugnada. Eu não quero ir com ele. -Disse dramática quase chorando-
Taylor: Eu te levo então.

Ele salvou meu dia mesmo. Dei um gigante sorriso e fui até Justin lamentando a vida para o avisar. Sabe o que é aturar garotos idiotas te comendo com os olhos? Terrível. Aqueles amigos idiotas e ele me olhavam dos pés a cabeça me deixando envergonhada. Me sentia uma comida ali  Saí de lá o mais rápido possível e fui com o Taylor. Ele era lindo, de mais pra falar a verdade. Aquela boca dele, só de lembrar de seus beijos já me deixa louca. E sua pegada, meu Deus, aquilo me mata. Que que eu to pensando, aquilo era passado, agora ele é meu amigo, meu amigo Pietra. Fomos para um restaurante ali perto, fizemos o pedido e ficamos conversando.

[...]

Voltamos e eu fui pra sua casa, estava com preguiça de ir pra minha, ou melhor, sem paciência de, provavelmente, ter que aturar meu irmão e sua namorada se pegando no sofá. Aquilo era nojento. Mas como eu sou uma boa garota eu avisei pro meu pai e ele deixou. Como? Taylor, obviamente é garoto, meu pai morre de ciúmes de mim e o único garoto que ele aceitaria eu namorando eu acho que é o imbecil do Justin. Arg aquele garoto que da ódio. Cumprimentei sua mãe depois de tanto tempo sem nos vermos mesmo agente sendo vizinhas. Pois é, não a vi um dia se quer a não ser quando levava o lixo pra fora. Ao contrário disso, nunca nos falamos sequer um minuto. Ela era legal e linda, como o filho, seus longos cabelos pretos com algumas mechas, olhos claros, castanhos bem claros eu pressuponho, alta e belas pernas. Estranho eu reparar nisso, mas com o tamanho delas eu acho que todos reparariam. Ela foi pro quarto e eu e Taylor pro dele. Era enorme aquilo, as paredes brancas com detalhes azuis, uma cama no centro gigante com muitos travesseiros nela, um tapete, móveis, um espelho enorme pra arrumar mais a sua beleza, pois é, ele é mais vaidoso que eu, que qualquer mulher na verdade. Tinha um banheiro enorme também com uma banheira maravilhosa. Lembro de quando tomava banho lá com ele, de biquíni  antes que pensam o que não deva. Me joguei na cama lembrando dos velhos tempos que fiquei ali com ele.

Eu: Mas me conta, como foi em Nova York? Pegou muitas gatinhas? -Brinquei-
Taylor: É cada gata que você tem que ver. -Ele disse em suspiros-
Eu: A única coisa que eu perceberia nelas é como elas se veste. Moda pura. 
Taylor: Ah não, é muita roupa.
Eu: Claro, um frio daqueles, quer que elas se vistam como? Mini short e top? Nem frio da pra sentir né? -Disse irônica-
Taylor: É. -Ele disse lerdo como se fosse óbvio-
Eu: Idiota. 
Taylor: Só isso que você sabe falar?
Eu: O que?
Taylor: Que eu sou idiota.
Eu: Você que ta falando, eu não disse nada. -Dei uma de sínica- 
Taylor: Ah claro. -Ri-
Eu: É tão idiota que nenhuma garota te quer.
Taylor: Então agora você se considera um nada?
Eu: Idiota. -Taquei um travesseiro nele- Eu nunca te quis.
Taylor: "Ah Taylor, eu te quero, te quero sim, rápido, rápido" . Lembra? -Ele dava uns gemidos imitando uma voz que diz ele ser minha. Ok, agora eu to igual um camarão-
Eu: Não me lembro de falar isso. 
Taylor: Poderia relembrar então. -Ele chegava perto-
Eu: Ah não, sua mãe ta em casa. -Disse olhando aqueles lindos olhos cor de mel. Juro que estou tentando resistir aquilo-
Taylor: Ta não. E se estiver, agente faz baixinho. -Ele depositou um beijo em minha perna que estava dobrada-
Eu: Ei, sou uma garota de respeito ouviu? -O empurrei para longe de mim-
Taylor: Eu sei, e é por isso que eu vou ser um cavalheiro. -Ele chegava perto de mim me roubando um selinho- Você quer Pietra, sei que quer. Quer relembrar nosso velhos momentos.
Eu: Um ano que não faço isso. -Disse fraco-
Taylor: Oi?
Eu: Você foi o último que eu transei. -Murmurei e ele abriu um sorriso enorme-
Taylor: Queria dizer o mesmo mas infelizmente não posso. Mas eu digo que você foi a melhor. 
Eu: Você também foi. -Sussurrei selando nossos lábios- 

Nossas línguas travavam uma guerra enquanto suas mãos inquietas percorriam cada parte do meu corpo, as minhas brincavam com seus cabelos os puxando levemente. Ele mordia meus lábios e desciam seu beijos pelo meu pescoço. Lambia, beijava e dava leves mordias, aquilo era exitante. Ele voltava pra minha boca com beijos mais selvagens e carinhoso. Coloquei minhas mãos por debaixo de sua camisa e passava levemente as pontas de meus dedos gelados em suas costas o fazendo arrepiar. A arranquei e ele a minha sem um minuto sequer desgrudar nossos lábios ou separar nossos olhares. Por que não resisto a aqueles olhos? Eles são comuns, mas são tão lindos.

[...]

Estávamos totalmente suados e cansados. Tinha que ir pra casa se não meu pai já pensaria o que não devia, só que estava morta. Confesso que Taylor é bom, muito bom mesmo que eu nunca experimentei muitos. Só tive um namorado e Taylor, então já da pra imaginar. Mas Taylor foi o melhor, sortuda quem ficar com ele. Me enrolei no lençol murmurando estar cansada.

Taylor: Pode ficar se quiser. -Ele beijava meus pescoço com uma voz sexy-
Eu: To sabendo o que você quer e eu não quero.
Taylor: A cinco minutos atrás queria.
Eu: Queria, falou certo, do verbo não quero mais. -Disse me levantando-
Taylor: Depois reclama que é o Justin que usa as garotas e as joga fora. -Ele se encostou na cabeceira da cama-
Eu: Você é meu amigo, elas são garotas que não tem nada haver com a vida dele. Ele só as percebe quando está na seca. -Me virei pra ele-
Taylor: E você só dorme comigo quando está um ano sem dormir com ninguém.
Eu: Arg, vai se lascar. -Joguei o travesseiro na cara dele enquanto ele ria-
Taylor: Hum, ficou nervosinha, sabe que eu to certo né? -Ele me pegou no colo me jogando na cama-
Eu: Eu só to querendo ir pra casa por causa do meu pai, porque se não você sabe que eu ficaria aqui.
Taylor: É mesmo, seu pai. -Ele disse lerdo-
Eu: Idiota.
Taylor: Acho que já me disse isso hoje. -Disse irônico-
Eu: Acha?
Taylor: É, eu acho.

Rimos. Amo o sorriso dele.

[...]

Já estava escuro quando cheguei em casa. Era quase nove horas. Enquanto eu caminhava até a porta de casa, eu imaginava meu pai, todo desesperado querendo saber onde sua filha estava. Mesmo eu tendo avisado mais cedo, ele sempre esquece. E eu estava certa. Cheguei em casa, ele estava com o telefone na mão, acho que estava ligando pra polícia, pai exagerado o meu. Assim que me viu, colocou o telefone no gancho e me olhava angustiado. E mais uma vez eu estava certa, ele começou com um interrogatório. Acho que vou fazer um e imprimir já com as perguntas frequentes aí, quando eu chegar em casa, eu já o entrego com as respostas, menos tempo de discussão.

Will: Posso saber onde a senhorita estava até uma hora dessas?
Eu: Na casa do Taylor. -Disse num tom óbvio-
Will: Já são oito e meia, o que ficou fazendo lá? -Ok, são oito e meia, não nove-
Eu: Pai, eu estou um ano sem vê lo, estava com saudades. Agente ficou conversando. Algum problema nisso também?
Will: E a lição de casa, fez lá também?
Eu: Fiz pai, fiz sim. - Menti e fiquei lembrando da única coisa que eu fiz com ele, além de vermos filme e comermos pipoca-
Will: Ta bom então. Da próxima vez liga avisando que chagará mais tarde. -Ele se sentou no sofá-
Eu: Eu ligo.

Me virei e fui direto pro meu quarto. Tirei minha roupa e entrei de baixo do chuveiro naquela água quentinha. Sai e senti um vento gelado em mim me fazendo contorcer e ficar com algum mal-estar. Tomei um remédio e peguei um edredom no armário. Me joguei na cama e me cobri por completo. A porta se abriu e eu vi Pedro. Ele me olhava como se tivesse desconfiado de algo. Tem algum motivo pra isso?

Pedro: Fez um bom trabalho mesmo né? -Ele disse como se soubesse o que eu havia feito-
Eu: Oi?
Pedro: Não se da de sonsa, sei o que você fez com o Taylor. Vocês ficam já faz  dois anos. Acho que já da pra marcar casamento, não? -Ele caminhava até mim-
Eu: Cala a boca, o papai jamais pode saber disso.
Pedro: Por que? -Ele se jogou do meu lado com a cara mais idiota que eu já vi. Parece que ele não sabe o motivo-
Eu: Por que? Imagina ele descobrindo que eu fico com o Taylor? Ele o mata. Eu acho que a única pessoa que ele aceitaria eu namorar sem problemas algum é o idiota do Justin.
Pedro: Mas você não gosta dele.
Eu: É por isso que vai ser difícil arranjar namorado. -Rimos-
Pedro: Falando em Justin, ele falou com você hoje?
Eu: Nem me lembra daquele inútil  Sabe o que ele fez com a Elisa? A usou como faz com todas as outras vadias dele.
Pedro: Oi?
Eu: É isso mesmo que ouviu. Na festa que teve, ele ficou com ela e depois quando ela foi falar com ele do trabalho, foi totalmente ignorante com ela. Quero matar ele -Murmurei-
Pedro: Pressuponho que você já tenha dito isso hoje umas milhões de vezes né?
Eu: Eu quero matar ele. Alguns milhões e uma vez. -Rimos-

Continua...


10 Comentários -não é tão difícil assim né?- 
Oi amores, como vai a vida?
Bom, to passando aqui rapidinho porque eu to estudando igual um cão. Tenho uma prova impossível de história amanhã, não decoro nada, entender está longe e tenho que estudar pro bolsão do UP, matérias sem fim e a prova é sábado, minha mãe só fez a inscrição ontem.
 
Não sei se da pra enxergar, mas é só pra ter noção de quanta matéria tem.
 Então não queira me matar se eu não postar essa semana.
O capítulo só está grande porque já estava pronto.
Mas mesmo assim comentem muito, só um continua serve. Anônimos, por favor, identifique-sem, que seja com o twitter ou o nome. E marquem o que achou, aquele de gostei mas não posso comentar e não gostei e não vou comentar, só marquem se for isso mesmo ok? Não deixem de comentar por preguiça ok? Quero só por coisas importantes u-u
Beijos amore e até o próximo capítulo <33

Comentários respondidos (AQUI)

21 de outubro de 2012

I Hate Him But I Love Her - Capítulo 1

E eu o odeio, porque um alarme na cabeça dele se desliga quando ele esta fora da minha.

Tumblr_mann5wip2j1rcu1vho1_500_large

Pietra P.O.V

Acordei totalmente exausta e inconformada pelas aulas estarem começando hoje, justo em uma quarta-feira. O que foi que eu fiz para merecer isso, alguém pode me explicar? Esse despertador que me incomodou todos os dias ainda toca descontroladamente a ponto de estourar meus tímpanos. Voltei essa madrugada da casa da minha tia e não dormi quase nada. Senti um peso sobre mim e era o chato do meu irmão me acordando.

Pedro: Pietra, acorda, acorda! Você tem aula, está de férias mais não. -Ele me sacudia, eu apenas me virei  continuei dormindo- Ontem o Justin perguntou de você sabia?

Ótimo, ele sabe como me irritar. Não tem coisa pior do que começar o dia ouvindo o nome desse garoto. Peguei o travesseiro e taquei nele, me levantei batendo os pés e bati a porta do banheiro.

Eu: Me mate, mas não pronuncie o nome desse garoto a essa hora da manhã. -Gritei-

Tomei banho, fiz minha higiene e me vesti. Voltei pro quarto e Pedro estava mexendo no meu celular. Não me incomodei pois não havia nada comprometedor que ele pudesse ver. Me posicionei em frente ao espelho tentando dar um jeito no meu cabelo, o que foi em vão porque ele estava todo amassado.

Pedro: O Justin adoraria seu cabelo de qualquer jeito. -Disse percebendo minha irritação-
Eu: Arg, cala a boca. -Continuei mexendo no cabelo- Que saco, esse cabelo que não fica quieto.
Pedro: Ta ótimo. -Disse mas eu o ignorei- Para de mexer nesse cabelo, vai ficar uma merda. Tá bom.
Eu: A um segundo atrás estava ótimo. -Olhei pra ele-
Pedro: Mas como você é complicada! -Bufou-
Eu: É o que as pessoas me costumam dizer. -Ri e fiz um coque alto na cabeça já que o cabelo não tinha mais solução.-

Peguei a minha bolsa e me virei para Pedro o fitando para que ele percebesse que eu queria meu celular de volta. Mas era tão lerdo que não percebeu isso.

Pedro: Por que tem o numero dele na agenda telefônica sendo que você odeia ele? -Ele me olhava curioso arqueando as sobrancelhas-
Eu: Caso um dia ele me ligue, me mande mensagem, o que for e por motivos que eu não queira saber, eu não preciso de dar atenção a ele. Agora por favor, devolve meu telefone? -Estendi minha mão e ele o devolveu enquanto eu forçava um sorriso-
Pedro: Esse ódio vai virar amor.
Eu: Eu sei. -Disse sinceramente me direcionando a porta-

Desci e encontrei todos já na mesa. Minha vó, meu pai e Lia, namorada do Pedro. Ela era linda, tinha os cabelos longos e loiros com algumas mexas roxas, usava pouca maquiagem mas nunca dispensou o rímel, adorava tênis e calças apertadas jeans que caiam muito bem nela.

A mesa estava totalmente farta, com sucos, café, leite, frutas, pães, e o meu preferido, Nutella com torradas. Estava faminta. Dei um beijo na testa da minha vó e um no rosto do meu pai. Lia se levantou me abraçando fortemente. Fazia quase duas semanas que a gente não se via.

Eu: Que saudade. -Nos soltamos do abraço enquanto sorria-
Lia: Cresceu é? -Ela mexeu no meu cabelo que tinha se desfeito do coque-
Eu: Não cresço mais ok? -Ri e ela foi beijar seu namorado, um pouco chato, só um pouco-

Acho que se meu pai não tivesse falado nada eles teriam se comido em apenas um beijo. Eca, aquilo era nojento. Minha vó ria enquanto eles olhavam sem graça. 

Eu: Bom dia. -Pegava o suco e me servia enquanto falava- 
Will: Bom dia filha. -Disse contente colocando o jornal de lado- Dormiu bem?
Eu: Já tive madrugadas melhores. -Forcei um sorriso-
Will: Entendo, a gente chegou muito tarde da viajem. Não precisa ir a aula hoje se não quiser.
Eu: Está tudo bem. Essa não seria nem a primeira nem a ultima noite que eu durmo pouco.

Ele assentiu e parou por um minuto me fitando enquanto pensava nas palavras certas a dizer.

Will: Ér, o Jeremy viajou ai ele pediu pra que o Justin fosse com você, algum problema? -Revirei os olhos não acreditando no que estava ouvindo. Poxa, ele sabe que eu não gosto do Justin, por que todo mês ele inventa uma dessas?- 
Eu: Pai. -Resmunguei- Eu não gosto dele, o senhor sabe disso. É meio difícil querer ir dentro do mesmo carro que aquele garoto.
Will: Eu sei que não, mas é apenas hoje e amanhã. Você sabe que o pai dele vive viajando.
Eu: E a Pattie, ela fica em casa não fica? Por que ela não o leva?
Will: Ele é meu amigo, é apenas um favor que eu estou fazendo. Não complica vai.
Eu: A Pattie é a mãe, ela deve cuidar, não pôr os outros pra fazer isso. -Retruquei o deixando nervoso-
Will: Já chega. Ele vai com vocês e ponto final. Sempre que o assunto é ele acabas com essa bagunça toda.
Eu: Então por que me pergunta sendo que sabe que eu não vou concordar? -Disse como se fosse obvio-
Will: Pensei que você um dia poderia pensar diferente a respeito dele. Ele é um cara legal.
Eu: Se é legal ou não eu não sei, mas eu não gosto dele, só.
Lia: Mas Pietra, você não o conhece, como o julga desse jeito?
Eu: Posso não saber se ele é legal ou não, mas eu sei o imbecil que ele é. Vocês falam assim dele mas não sabem um terço do que ele faz. Vocês não o conhecem também. Ninguém o conhece.
Lia: Então por que não o aconhecer?
Eu: Me arrepender das coisas está fora de cogitação. -Virei o copo de suco querendo encerrar aquele assunto- Pai, o senhor está atrasado -Disse olhando no relógio-
Will: É mesmo. Pedro, você vai sair com a Lia hoje?
Pedro: Si, eu não sei se eu volto pra casa hoje. -Ele olhou pra mim sorrindo maliciosamente enquanto Lia ficava igual um pimentão-
Will: Ok, eu deixei a mesada dos dois na mesa ao lado do sofá. Vão com Deus e já sabem, volto no almoço. E Pietra, vê se se comporta com o Justin viu? -Dei uma leve risada assentindo-
Eu: Posso tentar? -Ele riu- Vai com Deus pai. -Ele deu um beijo em cada um de nós que estava-mos na mesa e se foi-
Lucia: Tentar? O dia que vocês se derem bem o mundo acaba.
Eu: Agente está em 2012 vovó. -Brinquei- Bem difícil mesmo eu me dar bem com ele. 
Pedro: Vó, ontem ele perguntou dela sabia? -Ele queria me irritar e conseguiu- Será que ele quer alguma coisa com ela? -Minha vó riu e confesso que eu também-
Eu: Bom, eu sou uma das poucas garotas do colégio que ele nunca pegou. Acredito que ele perguntou por mim. 
Pedro: Hum... Pegando o Justin né?
Eu: O dia que isso acontecer, bom, ou eu to louca, ou ele mudou. -Disse obvia- O que é difícil mas, quem sabe. -Rimos- Agora temos que ir, vamos logo seu comilão. -Dei um tapa em sua cabeça enquanto me direcionava até o sofá pra pegar minha bolça-
Lucia: Ouviu seu pai, sem brigas. 

Ela deu um beijo em nós e fomos. Peguei o fone de ouvido e selecionei alguma musica e fiquei ouvindo até chegar na casa dele. Ele estava com um casaco do time de basquete e uma mochila nas costas. Enquanto ele se direcionava ao carro, percebi sua mãe vindo logo em seguida. Se abaixou na janela do carro olhando sorridente pra mim.

Pattie: Fala pro seu pai muito abrigada pelo que ele está fazendo. -Forcei um sorriso, o que foi em vão. Todos sabem que eu não gosto do Justin- E você também Pietra. Muito obrigada. -Ela sorriu e foi-

O motorista deu a partida e eu não troquei uma palavra sequer com o Justin, só de pensar que todos vão me ver chegando com ele, já me enjoa. Ficava olhando as pessoas andando na rua e pensando em como elas são sortudas de não esta ali. Sabe, eu odeio o Justin desde o primeiro ano. Por que que nossos pais inventaram de ser amigos? O pior e quando inventam de fazer ele ou eu dormir na casa de alguém. Fazem isso pra me provocar só pode. Depois de sair dos meus pensamentos, percebi que já estava na escola. Ouvi Justin falando alguma coisa mas não dei atenção. Vocês devem estar achando que eu sou ignorante e sei la mais o que, mas uma coisa é certa, eu sou assim apenas com ele, esse garoto me tira do serio. 

[...]

Estava me direcionando para a sala enquanto todas as pessoas me olhavam, o que me deixou desconfortável. Acho que o motivo seria por causa que me viram chegando com o Justin, o que era fato.

Xx: Ela chegou com o Justin, depois diz que odeia ele. 
Xx: Sortuda ela, isso sim. Imagina eu chegar com o Justin. -Ela suspirou enquanto uma cochichava no ouvido da utra me fazendo rir-

Fui pra sala e ela já estava com todos os alunos la, o que não era normal. No meio de todos vi Elisa que se levantou me puxando para um abraço com um sorriso lindo no rosto. E antes que agente falasse alguma coisa, o professor entrou na sala já com a matéria pro segundo bimestre. Alias, ele era novo e aqui entre nós, era um gato. Eu falando isso de um professor, meu Deus. Como eu disse hoje de manha, estamos em 2012. Me sentei do lado de Elisa enquanto saía dos meus pensamentos e vi Justin entrando com a Britty de mãos dadas, sim, eles são namorados. Ela vive se gabando por namorar ele, o que eu acho ridículo da parte dos dois. Dela por se gabar e ele por "namorar" com ela e ficar com outras garotas. Eu não sei se ela se faz de sonsa ou não sabe mesmo de todos os chifres que tem. Logo atrás veio o restante do grupo, o que não eram todos, pois alguns estavam em outra sala do terceiro ano. Queria ser da outra sala, só não sou por causa da Elisa, porque se não, já teria sumido daquele lugar a muito tempo.

[...]

Justin olhava pra mim na maior cara de pau a aula toda enquanto sua Britty fazia carinho em sua mão. Eu não sei, mas ele parecia incomodado. Depois que a aula acabou eu e Elisa finalmente conseguimos conversar. Saímos da sala e fomos pro refeitório. Comprei um Milk Shake e ela o mesmo.

Elisa: Viu o gato que entrou no colégio?
Eu: Não.
Elisa: Aquele sentado na mesa sozinho.

Ela apontou discretamente e confesso. QUE GATO. Ele era auto, olhos castanhos eu acho, cabelos castanhos com um topete e pele morena. Usava uma camisa vermelha com uma xadrez por cima, uma calça escura e um Supra. Eliza olhava hipnotizada por ele, até que Justin e seu grupinho apareceu, mudando totalmente a direção de seu olhar. Ela se sentiu incomodada com alguma coisa e voltou a se direcionar a mim.

Elisa: Mas conta, como foi as "férias"? -Foi um recesso na verdade, férias de duas semanas-
Eu: O de sempre, viajei. Fui na casa da minha tia e depois fui pra Londres com meu pai. -Falava com caria de tédio. Por mais que isso parecia legal, fazer isso sempre e ir pros mesmos lugares não era-
Elisa: Você fica ai reclamando, reclama não sei de que. Quem dera eu viajar sempre igual a você.
Eu: Experimenta ir pros mesmo lugares sempre e você vai ver porque eu tanto reclamo. -Rimos-
Elisa: Hum... Você chego com o Justin né? -Ela forçava um sorriso tentando ser animada- Eu vi.
Eu: Todos viram.
Elisa: E você odiou a ideia né?
Eu: Sabe o que é ter que ir dois dias no mesmo carro que ele? Meu pai só faz isso para me provocar, só pode. -Rimos-
Elisa: Sortuda você, isso sim. -Ela estava com ciumes-
Eu: Ah claro, todas as garotas ficaram com inveja. Pô, eu vim com um gato daqueles junto comigo, no mesmo carro que eu. Ai meu Deus, eu vou surtar. -Disse o mais irônica possível- É a pior coisa que aconteceu hoje, e o pior, meu irmão tirou o dia pra falar dele. Sabe o que ele disse? Que o Justin perguntou por mim ontem.
Elisa: Ué, mas pode ser verdade.
Eu: Nunca disse que divido. Eu só não acredito no que ele quer. Ele acha que eu não sei que ele só que me colocar na listinha "Garotas que eu fiquei enquanto namorava com a Britty"? -Rimos- Sou idiota não.
Elisa: Você e sua teoria.
Eu: Que o Justin não presta? Sempre. Ele só fica com as garotas pra da rum de pegador. Arg, odeio isso. -Murmurei-
Elisa: Queria ser você.
Eu: Ainda é apaixonada por ele? -Disse preocupada-
Elisa: As vezes tento esquece-lo mas ai ele vem, diz que... -Ela se embolou com algumas palavras mudando o que ela ia falar- ai eu vejo aquele sorriso, aqueles olhos e esqueço do meu objetivo. -Ela falava igual todas as garotas hipnotizadas por aquele idiota-
Eu: Bem a sua cara fazer isso. -Forcei um sorriso- E você, o que fez? -Mudei de assunto. Ninguém gosta de falar sobre ele-
Elisa: Nada de mais. -Ela parecia incomodada com alguma coisa- Fiquei em casa.
Eu: Fala, eu conheço você. Aconteceu alguma coisa.
Elisa: É nada, sério. Está tudo bem. -Ela se embolava com as palavras e mexia no cabelo confusa. Eu a conheço, sei que não está nada bem-
Eu: Quer mentir pra mim?
Elisa: Ér, eu... tenho que ir no banheiro. -Seus olhos tinham um pouco de água que ela tentou disfarçar- Eu já volto.

Antes de eu impedi-la ela se foi. Fiquei pensando no que aconteceu e logo pensei que Justin estaria nisso, não sei porque. Quando ela se embolou e mudou sua frase, aquilo era estranho, o que ele diz pra ela? Se ele fez alguma coisa eu juro que mato ele. Me levantei desesperada atrás dela mas já havia a perdido de vista. Corria por todos os lados daquele colégio e não a achei. Vi o grupo do Justin e o puxei.

Eu: O que você fez com a Elisa? -Disse cheia de raiva e louca pra bater nele-
Jus: Elisa? Quem é Elisa? -Ele me olhava confuso-
Eu: Não se faz de desentendido seu idiota. Presta atenção. Para de ficar achando que é o dono do mundo, dono das pessoas. Deixa de ser baixo. Pega sempre as garotas mais ingenuas, as hipnotiza  fica com elas e depois a deixa. Se você acha que eu serei mais uma delas está enganado ok? Eu conheço seu tipinho e saiba que eu tenho nojo de você, nojo Justin. E a Elisa, se você fizer alguma coisa com ela, eu juro que eu acabo com você.

O empurrei o tirando da minha frente e indo atrás de Elisa. Como ele pode ser tão idiota, estupido, sem noção, ele acha que manda no mundo. Corri a escola toda atrás dela e nada. Lembrei que sempre que ela quer ficar sozinha, ela vai pro patio atrás da escola, ninguém vai muito la. Fui correndo pra la e a vi de cabeça baixa chorando muito. Eu só quero matar o Justin agora, eu juro.

Continua...


9 Comentários
Ei amores, tudo bom com vocês?
Fiquei muito triste por causa do ultimo capítulo, poxa, só oito comentários?
Eu passei dias lendo e relendo ele, mexendo, e é só isso?
Espero que na nova IB esses leitores fantasmas apareçam.
Já que não querem comentar, eu vou colocar as opções de marcar "Li, gostei, mas não posso comentar" e "Li, não gostei e não vou comentar", por que a preguiça de vocês estão maiores que a minha ok?
Gostaram do primeiro capítulo? Espero que sim.
Comentem bastante, só um continua já me deixa feliz ok? E marquem.
Beijos e até o próximo capítulo.
-Não posso responder os comentários hoje porque to estudando pra prova e o meu tempo ta esgotado-

14 de outubro de 2012

-True Love- Ultimo Capítulo- Para sempre ao seu lado...


Jus: Você é quem sabe.

[...]

O bebê não parou de chutar um minuto sequer. A Pattie era a vó mais boba que eu já vi. Ela ficava falando da primeira vez que Justin chutou e ela ficou do mesmo jeito que eu. Era tão estranho e bom ao mesmo tempo. Estranho porque você nunca sentiu aquilo antes e bom porque é incrível a sensação de ter um pequeno dentro de você, que ele é seu filho, que tem um pai maravilhoso, que está cheio de saudade e que tem dois pais que o amam desde já e uma vó que não para de baba. Estava no hospital esperando chamarem meu nome para começar a ultrassonografia. Ficava mexendo no celular enquanto Pattie falava com alguém no telefone. 

Xx: Senhorita Melissa, o médico te espera na sala 4.

Pattie já havia desligado o telefone. Segurou em minha mão suspirando profundamente, olhou pra mim e eu sorri de orelha a orelha. Nunca imaginei que chegaria tão rápido o dia que eu entrasse em um consultório pra saber o sexo do meu bebê. Nunca imaginei que o pai seria tão maravilhoso como é o Justin. Nunca imaginei uma vida tão perfeita como essa. Apertei sua mão e fomos para a sala. O medico mexia no computador e olhou para nós assim que entramos. Sorriu me direcionando a maca.

Médico: Como vai a mamãe? -Ele sorriu mexendo no aparelho de ultrassom-
Vc: Bem. -Sorri levantando a blusa e deitando na maca- Só enjoos. -Ri-
Médico: Se alimenta direitinho? -Dei uma leve risada. To parecendo uma criança indo no pediatra-
Vc: Sim, estou. Com o pai guloso então, ai que não tem como não comer.
Médico: Falando em pai, onde ele está? -Ele disse passando um negocio na minha barriga e mexendo no aparelho-
Vc: Infelizmente ele teve uma reunião importante e não pode vir. Falando nisso, eu queria que o senhor me desse uma copia da ultrassom. Ele pediu para que visse-mos juntos.
Médico: Claro. Deve ser chato não poder ver o dia em que descobre o sexo do filho. -Ele passava aquele negocio na minha barriga quando alguém abriu a porta-
Xx: Não será preciso. -Disse com um sorriso perfeito no rosto- Achou mesmo que eu perderia esse dia por uma reunião idiota? -Ele riu vindo em minha direção e me dando um selinho-
Médico: Justin, Justin Bieber? Aquele cantor famoso? Você é o pai do bebê? -Ele disse paralisado gaguejando, era engraçado, parece que nunca o viu antes. Ok, ele nunca o viu.-
Vc: Acha que quando eu disse de uma pessoa que come mais que tudo estava me referindo a quem?-Ele riu-
Jus: Nossa amor, o médico mal me conhece e você fica falando esses negócios pra ele??
Pattie: E ela está mentindo senhor comedor de balas? -Justin a abraçou beijando o topo de sua cabeça-
Jus: É, o pior que não. -Riu-

[...]

Depois do médico e Justin conversar sobre trabalhos e compromissos que nem sempre são cumpridos, finalmente o médico começou a falar sobre o bebê. Justin estava segurando minha mão e finalmente descobriria o sexo. Meu coração batia cada vez mais rápido, meu nervosismo era incontrolável. Justin se aparentava totalmente feliz. Hoje era sim, o melhor dia da minha vida.

Médico: Parabéns senhorita Melissa, seus filhos estão ótimos. -Ele disse sorrindo-

Pera, SEUS? Não é apenas um? Perdi um uma vez e agora veio em dobro, é isso mesmo? Olhei pra Justin e Pattie e acho que eles também entenderam o que o médico havia dito. Justin sorria igual um bobo e pude ver algumas lagrimas em seus olhos, assim como nos de Pattie. Ele apertou minha mão delicadamente e beijou minha cabeça. Olhei pro médico meio confusa, precisava de ouvir aquilo da boca dele.

Médico: Sim, seus. São dois, um menino e uma menina. Esta vendo aqui? -Ele apontou pro monitor- Aqui é a menina, ali são seus bracinhos. E ali é o menino, seus bracinhos, pernas. -Logo comecei a ouvir um barulho dentro do quarto, era meio calmo e abafado.- E isso, isso é o coraçãozinho deles batendo.

Não pude conter as lagrimas, bom, eu acho que ninguém ali. Até o medico tinha lagrimas em seus olhos. As lagrimas foram escorrendo pelo meu rosto e Justin as limpou, assim como eu fiz com ele. Pattie sorriu abraçando Justin. Aquele é e sempre será, o melhor dia da minha vida. Eu, minha "mãe", o amor da minha vida e mais dois novos amores. Tudo finalmente está bem, tudo finalmente está certo. E foi "ontem" quando eu pensei que nada mais daria certo, que seria impossível eu ser feliz. E hoje eu estou aqui, ouvindo o barulho do coraçãozinho do meu príncipe e princesa. Não existe mais motivos para que eu não seja feliz, para que eu chore, que eu sinta medo, que eu negue. É apenas eu e minha família.

*Justin on*

Príncipe e princesa? Isso é real? Depois que o médico limpou a barriga dela, a peguei no colo a girando no ar. Como? Depois de perder um, Deus me da em dobro? Obrigada Senhor.
Como pode né? A alguns anos atrás parecia tão difícil tornar tudo isso real, poder viver minha vida com ela, ter minha família construída ao lado da mulher que eu amo, ter minha vida sorrindo, sem lágrimas nem dor, acordar com ela todos os dias sorrindo pra mim, ter seu carinho matinal, seus beijos. Parecia tão impossível, tão surreal. Mas hoje tudo prova que minha teoria sempre esteve certa: "NEVER SAY NEVER". Não desisti um minuto sequer dela, dos nossos sonhos, planos e desejos que realizaremos juntos. Ela é minha, eles são meus, as melhores coisas que já foram minhas, ou melhor, que É minha.

[...]

Antes de voltar pra casa, ela insistiu em passar nas lojas de bebê pra comprar algumas coisas. Fiquei incomodado por causa dos paparazzis mas depois reagi normalmente. Ela comprou apenas uma peça pra cada um, isso porque as verdadeiras compras não seriam pra hoje. Comprou uma roupinha rosa pra menina e azul pro menino. Queria roxo mas ela disse que era coisa pra gay. Não gostei mas fiquei queto. Voltamos pra casa, fui tomar banho enquanto ela fazia brigadeiro. Tomei meu banho, coloquei uma cueca e desci. Ela estava sentada no sofá igual uma criança. Estava apenas de sutiã, assistia Bob Esponja com a boca suja de brigadeiro. Ri dela e ela olhou pra mim. Apenas sorri, vê-la ali, com aquele barrigão com a boca suja era a coisa mais linda. Fui até ela e a beijei.

Vc: Quer bebê? -Ela colocou uma colher na minha frente, abri a boca e ela me deu-
Jus: Depois sou eu que como muito né? Como falou aquilo pro médico? Mal conheço o cara e ele me conhece como "o cara que come muito"?
Vc: Mas você come muito. Se eu como tudo isso, lembre que agora eu como por três, mas você come por 5. -Disse irônica e eu ri. Peguei o chocolate e passei na cara dela. Lembrei no dia que eu conheci ela, fiz aquilo e ela me mandou tirar com a boca- É assim né?? -Ela pegou uma colher cheia e esparramou pela minha cara-
Jus: Isso é golpe baixo. -Fiz bico e ela beijou- Vai tirar com a boca também.

Ela chegou perto, mordeu meu nariz e depois tirou com beijos o que havia ali. Nossos olhares se encontraram e diferente da primeira vez, pude fazer o que queria, beija-la. Nossas línguas faziam uma guerra dentro de nossas bocas, minhas mãos percorriam seu corpo e eu sentia uma puta vontade de te-la pra mim, se é que me entendem. Só que não podia, por que? Porque ela estava gravida. Você sabe o que é ficar 3 meses sem sexo? Não queira saber, acredite. Paramos pela infeliz falta de ar. Ela distribuiu beijos pelo meu pescoço, o que me enlouquecia. Caralho, se ela me nega sexo, por que provocar? O pior é que EU não consigo dizer não. Sentia meu membro dar sinal de vida e aquilo não era bom. Parei o beijo a dando um selinho rápido.

Vc: Desculpa. -Ela disse culpada-
Jus: Está tudo bem, sei como é ficar tanto tempo sem sexo. -Tentei amenizar o clima-
Vc: Idiota. -Bateu em meu peitoral- Eu estou falando sério. Uma hora eu digo que não posso e outra eu fico fazendo isso. Não acho isso certo.
Jus: E acha que eu to brincando? -Ri- Falta só três meses, depois tudo volta ao normal.
Vc: E você acha que depois que eu por no mundo DOIS filhos eu já vou ta pronta pra você??
Jus: Te canso né? Eu sei disso. -Me esnobei-
Vc: Cansa, cansa muito. -Disse irônica-

[Silencio]

Vc: Jus ...
Jus: Oi?
Vc: Qual será o nome deles? -Ela disse se aconchegando em meu colo sorrindo-
Jus: Júlio, amo esse nome. -Sorri-
Vc: Que tal Ana Júlia?
Jus: Júlio e Ana Júlia? -Disse pensativo- Lindos nomes. -Sorri-
Vc: Lindo é você. -Ela olhou pra mim sorrindo igual uma boba-
Jus: Eu te amo tanto.
Vc: Te amo mais.
Jus: Não, eu te amo mais.
Vc: Eu te amo mais.
Jus: Eu te amo mais.
Vc: Eu!
Jus: Eu Melissa!
Vc: Eu te odeio então. -Ela fez bico-
Jus: Eu te amo mais, muito mais. -Beijei seu bico-

Fiquei mexendo com uma mão em sua barriga e com a outra, brincando com seus dedos. Ficava apenas ouvindo o barulho de sua respiração. Nunca imaginei esse dia chegar, principalmente tão cedo. Sabe aquela certeza de que a pessoa que você ama é sua, totalmente e unicamente sua? Sabe a sensação de alivio, tranquilidade, de não ter arrependimentos? Então... Eu lutei por ela e com todas as forças possíveis, não desisti um minuto, nem se quer pensei nessa inútil possibilidade. E todos esses anos de puras lagrimas valeram a pena. Todas viagens, todas dores, corações quebrados, tudo, exatamente tudo, valeu a pena. Hoje eu tenho a minha garota, a minha princesa, e mais dois pequenos a caminho.

*Você on*

Justin estava fazendo carinho na minha barriga enquanto o silencio estava sendo um grande amigo nosso. Fiquei brincando com uma de suas mãos e a beijei.

Jus: Mel, você me odeia?
Vc: É idiota mesmo né? -Ri e mordi seu dedo- Por que eu ficaria com você até hoje se eu realmente te odiasse? Ei -Segurei seu rosto com minhas mãos acariciando a mesma- Eu te amo bebê, eu te amo muito. Não duvide disso, por favor, tá? -Ele beijou minha testa e sorriu perfeitamente- Eu amo seu sorriso, seus olhos, sua voz, seu jeito de dormir, seu ronco, seu biquinho, seu ciúmes, seu jeito de andar, seu respirar, suas piadas sem graças, suas idiotices, seu toque, seu beijo, eu amo tudo em você, seus defeitos e qualidades. As vezes eu penso que você é muito pra mim. Sou tão chata, como me aguenta?
Jus: É mesmo, é coisa de louco aguentar você.
Vc: Por que não foi pro hospício então?
Jus: Você sendo chata ou não, bonita, gorda, magra, feia, sonsa, ciumenta, qualquer coisa, eu até iria para um hospício, pro Iraque, pro Alasca, Lua, até no Sol eu iria. Mas sabe por que eu não vou? -Olhei pra ele me perdendo naquele mel. Como eu os amava- Porque eu não conseguiria ficar um minuto sequer em qualquer outro lugar sem você ao meu lado. Mas eu poderia ir, só se você prometesse vir comigo. Você viria?
Vc: Qualquer lugar. Com você, claro. Eu te amo bebê, eu te amo muito. -Ele selou nossos lábios em um beijo calmos mas com amor, sempre tem amor.-

Ficamos em silencio, apenas com o barulho da tv. Vendo oque? Bob Esponja, como sempre. Imagina quando os bebês nascerem? Desenhos o dia todo e Justin virando bebê de novo. Ok, ele é um bebê, mas em fim. Fiquei brincando com sua mão, aquilo era divertido. E Justin, bom, ele ria igual um pateta. Por que tanta graça meu Deus do céu? Ele logo desligou a tv e eu o olhei confusa. Ele parecia preocupado.

Jus: Amor...
Vc: Oi.
Jus: Quando eles nascerem, eu ainda serei seu bebê? -Ele franzia a testa com um biquinho. Own, era tão lindo daquele jeito. Dei uma leve risada e dei um beijinho nele-
Vc: Justin, você será sempre meu bebê, meu pirralho, idiota, débil mental, chato, imbecil, bobo, sempre será meu. E além do mais, você conseguira ser mais criança do que eles dois juntos bebê. -Apertei suas bochechas e o enchi de beijinhos.- Te amo MEU bebê.
Jus: Seu?
Vc: Sim, meu, unicamente, perfeitamente e devidamente meu, por que, problema? -Rimos e ele beijou minha bochecha-
Jus: Mas tem um problema mamãe. -Ele fez voz de bebê-
Vc: Aé? Qual?
Jus: Eu sou um bebê com problemas, eu não sou normal.
Vc: Mas bebê, isso não é novidade pra ninguém né? -Brinquei-
Jus: Aé, bebê que é bebê, faz um bebê? -Ele fez bico, o que me fez rir-
Vc: Você não é normal certo? Você faz o que gente normal não faz. As vezes eu acho que você nem é desse planeta.
Jus: Mamãe... -Ele disse manhoso-
Vc: Fala.
Jus: Bebê ta com fome. -Ele fez cara de safado-
Vc: Ei, filho não pode comer isso sabia? -Dei um tapa nele- Vou fazer papinha ta. -Me levante mas logo senti suas mãos firmes me puxando me fazendo sentar em seu colo-
Jus: Eca mamãe, isso é ruim. -Ele fez cara de nojo, o que era engraçado- Eu to doente.
Vc: Te levo no médico.
Jus: Quero brincar.
Vc: Chamo um amigo seu, isso é o que não falta.
Jus: Quero estudar ciências.
Vc: Você tem uma ótima professora pra te ensinar sobre o corpo humano sabia?
Jus: Mas é só teoria.
Vc: E desde quando se tem prática sobre esses assuntos em colégio?
Jus: Desde quando você é minha professora. -Ele sorriu malicioso-
Vc: Bebê ta muito mal criado. -Bati nele-
Jus: Mamãe pode educar o bebê sabe. Ela sabe como colocar uma pessoa na linha. -Ri de sua palhaçada. Meu Deus, como só pensa nisso?-
Vc: Só daqui 5 meses.
Jus: Poxa. -Ele fez bico, sem mais aquela voz de neném- Como eu vou sobreviver? Quer me matar só pode.
Vc: Ah dramático, 5 meses, não é nada. -Fingi que era normal aquilo-
Jus: Ata, é fácil né? Seja homem então, ai você vai ver o que é bom.
Vc: Ah, deixa de drama vai.
Jus: Eu, dramático? Eu, tem certeza Melissa? "Ah, você vai me deixar. Eu tenho medo. Eu não sei o que, eu aquilo outro" -Ele imitou uma voz engraçada me deixando sem graça, ele falava de mim-
Vc: Aquilo não era drama, era medo. -Fiz bico-
Jus: E agora, agora esse medo ainda existe?
Vc: Não. -Dei meio sorriso, eu juro que não sabia mais o que falar, mas eu devia tudo a ele. Tudo que eu sou, tudo que eu superei, tudo que eu acredito hoje, tudo eu devo a ele. Graças a ele, hoje eu sorrio, eu acredito, eu sonho, eu faço, eu vivo, eu vivo a vida devidamente.
Jus: Bobona, eu te amo tanto. -Selei nossos lábios antes que ele continuasse, eu definitivamente não sabia mais o que falar-
Vc: Eu também te amo meu idiota.
Jus: Só seu né? -Assenti sorrindo beijando seu nariz-

Liguei a tv novamente e deixei em um filme. Dessa vez nada de romance, era infantil, o que era pior. Como treinar seu dragão, pra ser mais exata. Pois é, duas crianças naquela sala. Duas crianças totalmente apaixonadas, que se amam, se querem, que se suportam todos os dias por causa do amor. Pois é, no final tudo termina em amor, é sempre assim. Brigas entre casal termina em amor, lagrimas terminam em amor, separações terminam por causa do amor, raivas, gritos, tapas, tudo isso passa, termina pra sempre, tudo pela força do amor. Amor, pode parecer uma palavra tão pequena, é uma palavra pequena, pode não ter um significado concreto, bom, não tem. O amor não é o que o dicionario explica, é o que você vive, o que você sente. Não existe definição pra amor, você tem que senti-lo pra saber o que é. Eu eu senti, eu vivi esse amor. Hoje eu amo, aliás, eu sempre amei. Desde o primeiro dia que eu o vi naquele aeroporto com aqueles olhos brilhantes e um sorriso perfeito, eu posso nunca ter dito, mas o que eu senti não era normal, era algo tão forte, tão intenso que eu nem soube como dizer, mas hoje, hoje eu sei que o que eu senti naquele dia era sim amor, amor por um idiota que eu conheci tão inesperavelmente.

Vc: Já parou pra pensar quantas vezes agente já disse eu te amo?
Jus: Já parou pra pensar quanto tempo agente não pode dizer eu te amo?
Vc: Esses três anos até que foi bom pra mim sabia?
Jus: Oi?
Vc: É amor, tanto tempo sem você eu pude perceber que eu amava só você, sempre amei. Pude perceber que jamais haveria outro garoto que me amasse, que me tirasse o folego, que fosse perfeito pra mim.
Jus: Quando se esta sozinho, precisamos de experimentar coisas novas pra depois poder falar com toda a certeza que nenhuma foi melhor que o primeiro. Você foi a melhor coisa que já me aconteceu.
Vc: Você é a melhor coisa que eu tenho.

*Justin on*

Ali com ela, não podia ser melhor. Sentir nossos filhos chutar sua barriga e saber que aquilo foi fruto do nosso puro, único e verdadeiro amor não pode causar tanta felicidade. Se fosse por mim, eu ficaria ali abraçadinho com ela pra sempre, sem ter que solta-la jamais. A beijando a cada minuto e sentindo seu toque sobre minha pele. Ela foi a melhor coisa que já aconteceu na minha vida. Eu lembro que quando cheguei no Brasil pela primeira vez, eu apenas pensava em todas as belas garotas que tinha la e em pegar todas. Mas quando eu a vi, quando pude conhecer mais do seu olhar e de seu sorriso, eu vi que a vida era mais que belas garotas na sua vida, mais do que beber até cair, mais do que qualquer coisa que a vida te oferece todos os dias. Eu vi que ter apenas uma garota pra você amar e chamar de sua era o suficiente, que ir as festas e só com a sua garota e beber só com ela. E foi quando eu vi ela que eu percebi isso. Me chamaram de idiota quando eu disse que estava apaixonado, pensaram que aquilo era apenas uma paixão passageira e que logo logo eu já estaria com outra, disseram que eu era apenas uma criança e não estava apaixonado. Mas onde está escrito que tem idade pra amar? Onde está escrito que só porque você tem 14 anos que você não pode dizer está apaixonado? Quem disse isso um dia? Eu posso não saber tudo de amor, eu não sei. Mas eu sei que a cada dia que passar, e que eu estar ao lado dela, eu poderei conhecer um pouquinho dessa palavra. E eu sempre fui sim apaixonado por ela, ontem, hoje e amanhã. A minha marrenta, MINHA.
 Estava mexendo no meu iPhone enquanto ela tomava banho. Conversava com algumas beliebers e trocava torpedo com o Chaz. Logo ela saiu do banheiro deitando no meu lado. Deixei meu celular de lado e a abracei.

Jus: Hum, minha garota ta tão cheirosa. -Disse afagando seus cabelos enquanto ela se ajeitava em meu colo e ela deu um leve sorriso-
Vc: Amor, eu tava pensando nos nossos filhos. -Ela sorriu novamente-
Jus: Vamos ter mais um depois né?
Vc: Que isso Justin, eu mal tive esses dois, já ta querendo mais? Cansa não?
Jus: A Mel, imagina três pirralhos correndo por essa casa, risadas gostosas o dia inteiro. Vai, fala que você não gostaria. Principalmente se não fosse bonitão igual ao pai?
Vc: -Deu uma risada irônica- Convencido nenhum pouco né? Justin, quem vai carregar esse bebê na barriga 9 meses vai ser eu sabia? Tem que dar um tempo também.
Jus: Quem vai ficar nove meses sem sexo também sou eu. E não é por isso que eu to negando fazer mais um filho. É tão gostoso fazer um. -Ele olhou malicioso-
Vc: Fazer é bom mesmo né? Agora carrega ele na sua barriga.
Jus: Ah, eu queria mais um menininho correndo por essa casa.
Vc: Menino? Ah Jus, eu quero menina.
Jus: Menino.
Vc: Menina.
Jus: Menino.
Vc: Menina.
Jus: Menino Mel.
Vc: Menina Justin Drew Bieber.
Jus: Chata. -Murmurei-

Me levantei e fui pro banheiro tomar banho. Ia fazer hora com a cara dela. Ia fingir que estava com raiva só pra deixa-la tristinha. Tomei meu banho enrolando muito. Ouvia apenas o barulho da tv e provavelmente ela estaria fuçando meu telefone. Coloquei uma cueca box e voltei pro quarto. Ela fingia dormir. Sabia disso. Deitei do lado dela e fiquei ouvindo musica alto. Ela pegou o travesseiro e colocou sobre sua cabeça murmurando alguma coisa. Ri da situação e comecei a mexer ela.

Jus: Amor, fica assim não. Pode ser menina sim ta bom? Fala comigo.
Vc: [Silencio]
Jus: Mel... Vai ficar com raiva por uma coisa boba dessas?
Vc: Jus, eu quero um menino. -Ela tirou o travesseiro da cabeça olhando pra mim com um sorriso perfeito-
Jus: Menina.
Vc: Menino.
Jus: Menina.
Vc: Ah, quer saber, não me interessa, eu só quero que seja com você. Se for menino, menina, mais dois, três, eu quero que seja com você ok? Contanto que tenha seu sorriso, pra mim já basta.
Jus: E se for gostosão também, ai sai um deus grego né?
Vc: Desde quando você é gostoso menino? Esse monte de osso ai. -Ela ficou cutucando meu braço-
Jus: Então você topa fazer mais um filho depois? -Disse esperançoso-
Vc: Não disse isso.
Jus: Eu se que você quer meu corpo nu Melissa, eu sei. Todo mundo quer.
Vc: Mas tem um problema, eu não sou todo mundo.
Jus: Tem razão, você é minha. -Puxei pra mais perto de mim-
Vc: Sua?
Jus: Preciso falar uma coisa pra você. -Segurei sua mão com dificuldade pois a minha estava totalmente tremula, dei um longo suspiro e olhei fundo naqueles olhos brilhantes- Você sabe que você é tudo pra mim, não sabe?
Vc: Você também é amor, é tudo pra mim.
Jus: Mel, desde que eu te conheci, tudo na minha vida foi fazendo sentido, foi ganhando cor e tendo graça. Antes disso, eu só pensava em milhões de garotas e poder ficar com uma por dia se possível. Mas quando você apareceu, eu pude ver seus olhos e perceber como eles brilham, e como os meus começaram a brilhar só de ouvir seu nome, eu percebi que é melhor ter apenas uma garota do que trinta toda semana. Eu percebi que era com você que eu queria construir minha vida, ter meus filhos, realizar meus sonhos e os seus, ter uma família, casar, viver, amar, viver todos os dias da minha vida. Eu nunca duvidei que eu amava você, nunca quis desistir de você e acho que se estamos hoje aqui, é uma prova disso. Você mudou totalmente minha vida e me fez acreditar e viver um amor que eu tanto sonhei. Você me fez sentir o que é amor.
Vc: Amor...
Jus: Sim Melissa, amor. Uma palavra tão simples que mudou minha vida. Igual "Mel", uma abreviação de seu nome que define bem quem você é. Você é uma garota chata, paranoica, pirracenta, dramática, mas também é maravilhosa, linda e doce, doce como seu nome. E é com todos esses defeitos e qualidades que eu me apaixonei por você. Você me fez acreditar no possível, mas no impossível também. Me fez querer tomar minhas próprias decisões mas sempre tendo alguém pra me dar conselhos. Você me mostrou que amor é muito mais do que um "eu te amo". Você me mostrou que o que eu quero é muito mais do que toda essa fama e fãs, mas você que me ajudou a ter tudo isso. Se hoje eu sou quem eu sou, eu devo a você amor, eu devo ao seu sorriso, a sua voz e ao seu olhar tão seguro.
Vc: Você tem isso porque você merece bebê...
Jus: Se não fosse pelo seu amor eu não mereceria nem a vida. Seu amor me da forças, me faz querer sonhar e viver todos os meus sonhos, mas vive-los com você. Nada disso vale apena se não for com você, com seu sorriso, com sua voz, com seu toque, com seus olhos, com seus beijos, com apenas o seu amor. Eu quero dividir minha vida com você e quero que você divida a sua comigo. Eu quero apenas você, você amor. Não quero segredos, se tiver medos, eu te abraço, se quiser chorar, eu te faço sorrir, se quer fugir, eu te peço pra ficar, se quiser não me amar mais, eu te mostro que nada faz sentido sem que exista um 'nós'. -Os olhos dela já estava cheios de lagrimas, ela estava tremula, assim como eu-
Vc: Amor, eu... -A voz dela travava-
Jus: Não precisa falar nada ta bom? Eu só quero que você lembre de quando eu fiz todos aqueles erros no passado. Eu não deveria ter feito nada daquilo. Se eu duvidei de você um dia, me desculpe, se eu disse que seria melhor pra nós ficarmos longe um do outro, por favor, não deixe isso afetar nosso futuro. Por favor, eu preciso que você me ame, eu dependo do seu amor. Não me deixe e eu prometo não deixar você ir. Diga que me quer todos os dias e você me terá sempre que você quiser. Seja minha, só minha? Fica comigo? Volta pra mim?
Vc: Eu sou sua e eu estou aqui. meu amor. -Ela acariciou meu rosto-
Jus: Para sempre? -Tirei a caixinha de seu anel que eu guardei todos aqueles anos junto com seu cordão deixando de frente a ela. Não parou de chorar um minuto, e quando viu aquilo, deu o melhor de seus sorrisos me fitando com seu olhar tão sincero, e eu acho que é o mais sincero que eu já vi.- Volte a ser minha pra sempre, sem que nada nem ninguém termine com isso? -Depois dela ficar totalmente paralisada com seu sorriso bobo no rosto, ela assentiu estendendo sua mão. Coloquei o anel em seu dedo anelar e coloquei o cordão nela. Ela limpou suas lagrimas sorrindo-
Vc: Eu sou sua, sempre fui. Fui ontem, sou hoje e serei amanha até o ultimo dia de nossa vida, e se vivermos em outras vidas, serei sua também e um dia diremos que nos conhecemos a muito tempo.
Jus: Acredita em outras vidas? -Perguntei surpreso-
Vc: Enquanto você me amar, eu acreditarei nos piores possíveis e viverei o impossível. Mas sempre ao seu lado.

Acariciei seu rosto limpando o resto de lágrimas. Eu queria ficar ali abraçado com ela pra sempre, sem preocupar com compromissos ou tarefas, ter meu tempo todo pra ela, mas eu terei toda minha vida, e como ela disse, outras também. Seus olhos brilhavam assim como os meus. Ela queria falar mas não sabia o que, eu apenas a beijei. Sua mão brincava com meu cabelo como de costume e minhas mãos tocando cada parte de seu corpo, se não fosse pela sua gravidez, aconteceria muito mais que um beijo. Mas eu confesso, esse beijo foi mais que um simples beijo, foi de saudades e cheio de amor, o nosso primeiro beijo. O primeiro dia que eu simplesmente consigo sentir a certeza de que ela é definitivamente só minha. E aquele conto de fadas que um dia ela duvidou, eu devo confessar, isso não é um conto de fadas, sabe por que? Por que conto de fadas tem um fim, mas o nosso, bom, o nosso tem apenas um começo.



True Love acabou. 
Esse capítulo já estava pronto, eu apenas o reli de novo e aqui estou eu chorando. Parece que foi ontem que eu comecei, que tive meu primeiro seguidor e meu primeiro comentário  Parece que foi ontem que eu tive minhas mil visualizações e meu maior sorriso. E tudo isso eu devo a vocês. Vou sentir tanta saudade, já estou com saudades. AMO VOCÊS E OBRIGADA POR TUDO.
Não vou pedir numero de comentários mas espero que todos que lerem comentem, é o ultimo e eu quero saber se está bom. Não fique igual no penúltimo que demorou uma semana pra ter oito comentários sendo que eu pedi dez. Mas não vou reclamar, só quero que comentem. E anonimo, comente só uma vez, por favor.
Amo vocês e até o primeiro capitulo de I hate him but I love her

Sinopse (aqui)
Comentários respondidos (aqui)

7 de outubro de 2012

-True Love- Capítulo 97- Volta comigo??


Jus: Eu nunca mais vou te deixar, nunca mais vou desistir de você, nunca mais deixarei você ir, nunca mais irei. Ficarei sempre, sempre com você, porque você é tudo pra mim, é minha vida, ar, folego, batimentos do meu coração, meu sorriso, minha voz, é tudo, tudo mesmo. Eu te amo princesa, eu te amo muito. -Ele me selou sem que eu pudesse dizer nada, mas o que diria?? Se falasse, com certeza estragaria o clima. Uma mão se encontrava em meu rosto e a outra apertando minha cintura. Meus dedos brincavam com seu cabelo o fazendo dar calafrios. -

Ele ficou sobre mim sem simplesmente parar um segundo sequer do beijo. Como seus lábios, seu toque me fazia falta Ele me beijava ferozmente enquanto eu arranhava suas costas por de baixo da blusa o fazendo ri. Ele distribuía beijos pelo meu pelo meu pescoço com leves chupões e mordidas. Dava leves gemidos enquanto puxava seu cabelo. Ele tirou meu pijama me deixando apenas de calcinha. Ele mordeu os lábios  obviamente me deixando envergonhada.

Jus: Por que está com vergonha?? -Ele ria enquanto olhava em meus olhos-
Vc: Tanto tempo que agente não faz isso. Acho que perdi a pratica. Você me olha como se eu fosse comida.
Jus: Tecnicamente é isso que você é agora. Só que eu desejo, quero, e amo essa comida mais que tudo. E, bom, não mandei ser tão gostosa assim né?? -Dei um tapa em seu ombro enquanto ele dava um apertão em minhas coxas logo olhando em seus olhos hipnotizantes-
Vc: Qual comida então?? -Brinquei-
Jus: Pode ser até cogumelo, eu só quero você pra mim.

O beijei apaixonadamente como se fosse nosso primeiro beijo. Tirei rapidamente sua calça o deixando apenas de cueca. Sentia seu amiguinho roçando em minha perna. Ele, ainda por cima de mim, distribuía beijos pelo meu rosto, pescoço, colo até chegar em meus seios. Ele abocanhou um sem pensar duas vezes, dava chupões e mordidas, com certeza ficaria uma marca ali. Dava gemidos baixos. Ele massageava um enquanto devorava o outro. Desceu com beijos pela minha barriga até chegar na minha amiguinha, que aproposito, estava encharcada. Ainda coberta, ele dava beijos por cima dela e na virilha. Beijava minha coxa e logo arrancou aquela calcinha. Distribuiu beijos por todos os cantos. Dava beijos, mordidas e chupões, me fazendo contorcer. A cada chupão, puxava o lençol da cama e gemia de prazer, sua língua invadia toda minha intimidade. Senti minhas pernas ficarem bambas e meu corpo amolecer, logo gozei. Ele subiu beijando todo meu corpo e chegando a minha boca.

Jus: Eu te amo, eu te quero, eu preciso de você. -Ele disse em sussurros perto da minha boca me dando um selinho demorado-

Iniciei um longo beijo, nossas linguás se movimentavam em uma perfeita sincronia, seu toque era quente em minha pele fria. Logo fiquei sobre ele o enchendo de beijos, beijava seu abdômen enquanto passava as unhas sobre o mesmo. Rapidamente tirei sua cueca e logo pulou pra fora seu membro que já estava bem ereto. Devorei como se fosse comida. Dava leves mordidas e chupava-o. Ele fez um rabo de cavalo para dar mais intensidade e quando ele chegou em seu limite, ele me puxou rapidamente.

Vc: Por que fez isso??
Jus: Não quero você engolindo isso. -Ele fez uma careta-
Vc: Vou ficar gravida se engolir, só pode né?? -Brinquei e ele riu-
Jus: Não é isso, isso é nojento, não é?? -Ele parecia confuso-
Vc: Eu coloco seu amiguinho na boca e não é por isso que é nojento.

Ele riu e soutou meu cabelo, fui até seu amiguinho e lambi tudo que havia ali. Ele ria da situação até eu dar uma mordida leve o fazendo gemer alto. Fui até sua boca e o beijei. Ele me dava leves mordidas no lábio enquanto me colocava sentada em seu colo. Ele beijava delicadamente meu braço, mãos, pescoço, rosto, ele era exatamente perfeito. Depois de tanta delicadeza, ele me levantou e me fez sentar em seu membro me soltando um gemido.

*Justin on*

O gemido que eu sentia falta, o corpo que eu desejava, o beijo que eu precisava. Abafava apenas alguns gemidos com beijos, principalmente quando fomos ficando mais cansados, mas antes disso, eu precisava de ouvi-la gritar meu nome, gemer em meu ouvido, arranhar minhas costas, morder meu pescoço. Eu não deixaria de fazer nada aquela noite. Faz tanto tempo que eu não a tenho daquele jeito, só pra mim. Hoje, foi o primeiro dia que eu senti que ela já não tinha medo, dor, tristeza, pelo menos não tanto quanto antes. Seus cabelos totalmente molhados devido ao suor, aquilo a deixava tão sexy.
Parecia que essa noite eu nem ela cansaria, mas também, três anos sem fazer amor, sem fazer amor com ela, bom, com nenhuma outra. Impossível cansar cedo. Fizemos varias posições, posições que eu acho que as pessoas nem sabiam que existia. Aquilo era selvagem cheio de amor e paixão. Depois de horas ali, apenas a vi caindo do meu lado com a respiração ofegante e o sorriso mais lindo do mundo em seu rosto. Ela me fitava alguns minutos enquanto recuperava-mos nosso folego.

Vc: Acho que os vizinhos ouviram, sabia??
Jus: Acha?? Você não parou de gritar um minuto. -Ri-
Vc: Como se a culpa fosse minha né??
Jus: E não é?? -Comecei encher ela de cocegas a fazendo soltar altas gargalhadas-
Vc: Para Jus, para, para bebe. -Disse com dificuldade pela falta de ar-
Jus: Então fala que a culpa não é só minha. -Fazia cada vez mais forte-
Vc: A culpa não é só sua. Não é só sua.

Disse rindo e parei a beijando loucamente

Jus: Eu te amo tanto sabia??
Vc: Te amo mais.
Jus: Não, eu te amo mais.
Vc: Eu.
Jus: Eu.
Vc: Você não me ama mais. -Disse rápido-
Jus: Eu não te amo mais. -Me senti derrotado-
Vc: Eu sei. -Riu vitoriosa-
Jus: Chata. -Bufei-
Vc: Me ama. -Riu-
Jus: Convencida nenhum pouco né??
Vc: Realista.
Jus: Muito engraçada você Mel. -Ficamos nos encarando por alguns minutos vendo seu lindo sorriso. Dava minha vida por ele- Não quero te perder mais. Não quero que você tenha medo, apenas coragem, não quero que sofra, apenas sorria, não quero que duvide, quero que tenha certeza. Não quero você longe de mim, nunca mais.
Vc: Eu te amo com todos os sorrisos, com toda coragem e toda certeza. -Sorriu- Tudo isso e mais.
Jus: Mais??
Vc: Mais. Com toda a força, todo jeito, todo beijo, todo abraço, todo colo, toda forma, angulo, te amo, te amo, te amo muito. 
Jus: Volta comigo pra Los Angeles?? -Disse com um sorriso esperançoso no rosto-

*Você on*

Por que estou pensando na resposta?? Parece ser tão fácil responder sim e ir embora com ele, ir ter minha felicidade tão esperada. Por que está sendo tão difícil, por que continua difícil, confuso fazer isso. O único problema deve ser eu. Ele me olhava confuso e desapontado. Não queria fazer aquilo com ele.

Vc: Justin... eu... você não me entende. -Disse fraco-
Jus: É né Mel, ninguém nunca te entende. -Ele disse sarcástico- Pensei que me amasse de verdade, pensei que estava cansada de sofrer, pensei que seria feliz comigo, mas eu acho que eu estava enganado.

Ele se levantou, colocou a cueca que estava jogada no chão e saiu me deixando sozinha. Pensava em que loucura estava fazendo, como eu estava deixando ele mais uma vez, não posso fazer isso. Mas por que mesmo assim minha mãe me prende a ela?? Por que eu não consigo sair desse "ninho"?? Eu simplesmente criei forças, forças essas vindas de um amor consumido dentro de mim, me levantei e fui atrás dele, foda-se se estava sem roupa ou não. Ele estava de frente pro fogão, acho que estava fazendo alguma coisa pra comer, pelo cheiro era brigadeiro. Sem que ele notasse minha presença, fui andando devagar, ele ainda de costas o abracei e fiz carinho em sua barriga com a unha o fazendo arrepiar, distribui beijos pela suas costas e pude ouvir um suspiro seu.

Vc: Eu vou com você pra China, Roma, Tóquio, Filadélfia, Moçambique, Nigéria, Arabia, Africa, até pro Alasca. -Ele se virou olhando nos meus olhos sorrindo igual a um bobo, meu bobo.- Desde que eu fique ao seu lado sempre. -Sorri olhando seu roto bobo e o beijei-

Por incrível que pareça, Justin não ficou com gracinhas mesmo eu estando pelada. Ele apenas me beijou, um beijo longo, apaixonado e com muito, muito desejo. Terminamos com 3 selinhos e ele olhava para mim com um sorriso, como de costume, bobo.

Vc: É um bobo mesmo, não é?? -Ri-
Jus: Seu bobo.
Vc: Meu??
Jus: Seu. -O enchi de beijinhos e ele ria. Logo sentimos cheiro de queimado- Que cheiro é esse??
Vc: O brigadeiro né boco. -Dei um tapa na sua cabeça-
Jus: Ai, isso doí sabia?? -Ele colocou a mão onde eu havia batido-
Vc: Ai sensível. -Fiz careta- Da um jeito nisso enquanto eu vou me vesti.
Jus: Gostosa!! -Ele gritou enquanto saia dali-

Fui pro meu quarto, coloquei uma calcinha e sua camisa. Ele logo apareceu com um prato cheio de chocolate. Ri ao ver sua boca totalmente suja. Ele me olhava confuso.

Vc: Ta pior que sua irmã. Vem aqui. -Fiz sinal para que ele se sentasse na cama e limpei o canto da sua boca. Nossos olhos se encontraram e ele sorriu- é lindo até assim.

[...]

5 meses depois...

Acordei com beijinhos em meu rosto e uma mão sobre minha barriga acariciando a mesma. Abri os olhos devagar e vi um lindo sorriso, o sorriso do meu Bieber. Olhei pra mesa e vi uma bandeja com o café. Sorri ao ve-lo e o dei um selinho.

Vc: Bom dia olhinhos lindos.
Jus: Bom dia princesa. -Ele buscou a bandeja colocando-a sobre mim.- Trouxe pra você. Precisa se alimentar bem.
Vc: Vai sair daqui a pouco?? -Disse colocando o biscoito na boca-
Jus: Sim, só volto atarde. Queria ir com você. -Ele abaixou a cabeça desapontado-
Vc: Ei, eu peço a cópia do DVD, ai eu chego em casa e agente vê juntinhos.
Jus: Eu sei, mas não é isso. Poxa, eu queria ficar pertinho de você segurando sua mão, ouvindo ele falar e falar mesmo eu não entendendo nada. Quero sorrir entre lagrimas Mel. -Ele fazia carinho na minha mão. Não teve como não conter as lagrimas- Por que ta chorando??
Vc: Dizem que nessa época as mulheres ficam mais sensíveis. -Brinquei aliviando o clima- Queria que você fosse bebê, queria muito. Mas você tem seu trabalho, é importante.
Jus: Nada é mais importante que você, você entende isso??
Vc: Entendo, e você entende que se você parar de cantar por assuntos bobos, ai que agente ta perdido??
Jus: Bobos?? Mel, agente ta falando do nosso filho. Isso é bobo pra você?? -Ele disse indignado-

Sim, eu estou gravida de novo. Quando eu e o Justin descobrimos foi a felicidade que me faltava naquele momento. Por alguns minutos eu apenas pensei no pior, porque, alias, eu sofri muito com a minha primeira gravides. Mas ele me ajudou e disse que tudo ia ficar bem. Bom, até a alguns meses atrás eu simplesmente não conseguia acreditar nessas palavras pois eu as ouvi toda minha vida e não foi por isso que ficava bem, pelo menos não até eu ser realmente feliz com o Justin. Ele me fez acreditar nessas palavras, e acredite, hoje, depois de 19 anos eu acredito nessas palavras. Principalmente eu estando agora de frente ao espelho com Justin me abraçando por trás alisando minha barriga e lembrar que já são 5 meses de gravides e 5 meses com o amor da minha e nada de ruim aconteceu.

Vc: To ficando gorda. -Bufei-
Jus: A gorda mais linda e sexy que eu já vi na minha vida. -Ele beijou meu pescoço- Para de paranóia Mel, você está ótima.
Vc: Para uma gravida, porque eu em si, estou obesa.
Jus: Mas você está gravida não está?? -Ele disse lerdo- Depois você volta ao normal.
Vc: Toda flácida né?? Justin, eu to horrível, o pior, eu vou ficar horrível. -Disse desesperada-
Jus: Para. Para Melissa. -Ele me virou fazendo olhar pra ele- Você ta ótima, você vai ficar mais ainda. Para de pensar no pior, você é perfeita do jeito que é, para de reclamar da vida. Esse é o melhor momento das nossas vidas se você ainda não percebeu. Você ta gravida, quer coisa melhor. Depois de tanto sofrimento agente não está aqui juntos com um filhinho vindo?? E você ainda quer reclamar?? Se ficar gorda, e dai, acha que eu não vou deixar de te amar?? Se ficar velhinha?? Acha que eu não te amarei?? Eu não me importo com nada disso. Eu te amo, só isso é importante agora e pra sempre. Nós somos jovens, temos muito o que viver, nos amamos. Sua aparência não é tão importante assim, eu te amo pelo que você é e não pelo que seu rosto mostra. Eu te amo, isso basta pra você parar de reclamar da vida??

Assenti e sorri. Ele me beijou levemente, um beijo com muito carinho e amor. Coloquei a mão em sua nuca e brinquei com seu cabelo enquanto ele ficou com a mão em minha cintura. Ele pediu passagem pra língua e eu logo cedi. Nossas línguas pareciam dançar numa perfeita sincronia. Puxei levemente seu cabelo e ele mordeu meu lábio me fazendo rir. Paramos com alguns selinhos e ficamos nos olhando.

Vc: Desculpa. As vezes eu sou complicada.
Jus: É, eu sei, e deve ser por isso que eu vivo com você até hoje, que eu te amo tanto.
Vc: Você me ajudou a superar meus medos, a concertar meus erros, a viver a vida devidamente, me fez sorrir quando eu mais quis chorar, me abraçou mesmo eu querendo distancia, ficou comigo mesmo eu dizendo que queria ficar sozinha, ficou ao meu lado e presenciando cada momento, nunca me deixou. Eu te amo, te amo muito.

Ele me puxou juntando nossos corpos me beijando. Logo senti pesinhos chutando minha barriga. Ele parou o beijo me olhando surpreso sorrindo igual a um bobo. Confesso que também estava. Agora sim, é impossível duvidar que todos meus sonhos estão sendo realizados, que minha vida esta devidamente como eu queria, que tudo isso é mais do que eu imaginava. Sentir aqueles pezinhos na minha barriga e a mão minha e de Justin sobre a mesma e a melhor sensação do mundo. Nesse momento tentei imaginar seus olhinhos, o sorriso, a voz, o rostinho, imaginei um futuro brilhante e perfeito. Aquele era meu filho, minha vida, meu bebê, meu amor.

Vc: Desde pequenino já é ciumento igual ao pai. -Ri passando a mão na barriga- Também te amo pequenino, te amo muito.
Jus: Ei, eu também te amo viu?? -Ele deu um beijo na minha barriga e acariciou a mesma- Amo muito, você nem imagina. -Ele disse fraco e voltou a olhar pra mim com o sorriso bobo de sempre-
Vc: Quero que ele tenha seu sorriso.
Jus: Seus olhos brilhantes cor de mel.
Vc: Seu nariz.
Jus: Sua sobrancelha.
Vc: Sua bunda. -Ele riu-
Jus: Depois eu que sou safado né??
Vc: Só disse que eu quero que tenha uma bunda igual a sua.
Jus: Gosta dela??
Vc: Ta brincando?? Ela é maior do que a minha, eu chego ter inveja de você. E olha que eu sou brasileira, o normal seria eu ter bundão. -Dei uma leve risada-
Jus: Se for garota, seu corpo.
Vc: Se for garoto, seu rosto.
Jus: Seus olhos. -Ele me fitava hipnotizado-
Vc: Você já disse isso.
Jus: Disse?? -Deu um de desentendido- Repito de novo. Quero ele com seus olhos.
Vc: Quero ele com seu sorriso. Assim nosso filho será perfeito.
Jus: Ele é perfeito. -Ele me selou- Vou tomar banho, to atrasado. Quer que eu te leve??
Vc: Não precisa, o meu horário é diferente do seu, não quero que se atrase, e afinal, eu vou com a Pattie.
Jus: Você é quem sabe.

Continua...

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
10 comentários

Ei amores, como vão?
Estava morrendo de saudades sabia?
Fiquei esse tempo sem postar por causa que não tinha os comentários, sorry :/
Bom, esse é o penúltimo capitulo, e se comentarem muito, amanha eu posto o ultimo. :(
Parece que foi ontem que eu comecei a escrever. Já to até com saudades.
Comentem bastante -só um continua já serve-, e anônimos, identifiquem-se. - sei quando é a mesma pessoa que comenta viu?-
Até o ultimo capitulo. Beijos...

Sinopse AQUI
Comentários respondidos AQUI