12 de julho de 2013

I Hate Him But I Love Her - Capítulo 25 - Your smile...

“Eu ficaria arrasado se você nunca mais voltasse a ser feliz. Encontre alguém que a faça feliz… O mundo fica melhor quando você sorri.”

Tumblr

Justin P.O.V

Estava deitado na cama criando cenas de várias formas de como poderia pedir Pietra em namoro, de como falar com o pai dela, se devo contar pra alguém, como seria o anel perfeito, onde, como, se deveria pedir ajuda, essas coisas. Depois que ela foi embora eu não sai desse quarto e pensei em pedir ajuda a minha mãe já que ela é mulher e conhece dessas coisas. Mas nada eu resolvi porque eu não pensava muito nessas coisas e sim nela, só pensava nela, onde ela deveria está, com quem, se ela estava bem, se ela sentia minha falta como eu sentia dela. Eu estava muito besta, deve ser as consequências de está sobre o poder do amor. Peguei meu celular e disquei o numero dela pensando várias vezes se deveria ligar pra ela ou deixar isso pra mais tarde só que minha mãe entrou no meu quarto atrapalhando todos os meus pensamentos.

Eu: Precisava mesmo de falar com a senhora. -Sorri bloqueando o celular o deixando de lado e sorrindo para ela que sentou do meu lado e eu a abracei-
Pattie: Pressentimento de mãe nunca falha. -Ela deu um beijo na minha bochecha- O que foi?
Eu: É sobre a Pietra.
Pattie: Eu sabia. -Falou sorrindo como se tivesse acertado no bingo-Você ama ela, não é?
Eu: Muito mãe, muito mesmo. -Disse totalmente alegre por saber que aquelas palavras eram totalmente verdadeiras- Mãe eu quero ajuda, você sabe, não sou muito de saber de relacionamentos sérios e...
Pattie: Relacionamento sério? -Perguntou chocada-
Eu: O que foi? -Perguntei confuso sem entender o porque da euforia-
Pattie: Filho você tem noção quanto tempo eu sonhei em ouvir essas palavras?
Eu: Mãe...
Pattie: E com ela, a Pietra?! Meu Deus, eu estou muito feliz. -Ela me abraçou loucamente e eu retribui sem entender-
Eu: Clama mãe... -Ri e ela me olhou-
Pattie: Vocês dois serão muito felizes juntos. -Ela disse com o maior sorriso formado em seus lábios e meu semblante ficou triste na hora ao lembrar do que seria provável de acontecer daqui alguns dias- O que foi? -Perguntou preocupada-
Eu: Seriamos felizes se ela não fosse em bora.
Pattie: Como assim?
Eu: O pai dela e ela irão pro Brasil porque a vó dela está doente, ai eles irão pra Londres e terão grandes chances de ficar por lá mesmo. -Disse e senti uma lágrima se formando no canto do meu olho-
Pattie: Meu Deus... -Ela colocou a mão na boca chocada-
Eu: Eu sei...
Pattie: O que a vó dela tem? -Completou. Eu não posso está ouvindo isso-
Eu: Mãe!
Pattie: Desculpa.
Eu: Eu estou aqui me abrindo pra você e você pergunta da vó dela?
Pattie: Justin, não seja egoísta também, é a vó dela e ela está doente.
Eu: Mas ela não deve ir embora por isso. Vai lá, vê e depois volta. Isso não é justo! -Protestei me jogando na cama-
Pattie: Eu sei que não é e que você queria mais tempo com ela, alias vocês se evitaram muitos anos e agora tem mais do que o direito de aproveitar todos os anos perdidos juntos, mas as vezes algumas coisas irão acontecer pra provar se é verdadeiro e forte esse amor de vocês, pra ver se um simples obstaculo irá fazer tudo acabar.
Eu: Isso não é um simples obstaculo.
Pattie: Pra você não, mas pra Deus sim. -Disse calma e suspirou- Se for da vontade de Deus vai dar tudo certo, acredite filho.
Eu: E se não for?
Pattie: Se não for ele colocará outra no lugar dela.
Eu: Nada nunca poderá substitui-la. -Balancei a cabeça negativamente-
Pattie: Mas ele poderá colocar alguém que cuide do seu coração.
Eu: EU NÃO QUERO! -Protestei enfurecido- Meu coração é dela, pra sempre. Ela que vai cuidar, é ela que eu amo e é nela que eu vou pensar pra sempre, que eu vou levar comigo aonde quer que eu vá. É ela a mulher da minha vida e nunca mais haverá outra. NUNCA!
Pattie: Eu sei filho, eu sou estou falando...
Eu: Por favor, me deixa sozinho. -Pedi abrindo a porta indicando que ela saísse-
Pattie: Eu sinto muito. Só tentei de ajudar mas acho que coloquei as mãos entre a cabeça. Te amo. -Ela apertou minha cintura e beijou meu braço e saiu triste-
Eu: Te amo mãe. -Sussurrei antes que ela entrasse no quarto ao lado e ela ouviu pois olhou pra mim e deu um sorriso aliviada e entrou-

Me joguei na cama sentindo minha cabeça explodir. Fui ao banheiro lavar meu rosto e pensar em o que fazer para os próximos dias. Olhei no visor do celular e já era cinco horas e pude sorrir ao ver a foto que tirei de Pietra enquanto ela dormia feito um anjo. Pensei no anel. Tinha ele perfeito na minha cabeça e sem demora coloquei o tênis, troquei a camisa, arrumei o cabelo, peguei as chaves do carro e a carteira no comodo do lado da cama e desci correndo em direção a porta quando minha mãe que estava sentada no sofá com as crianças me chamou.

Pattie: Justin, o que você queria conversar mais cedo? Aonde você vai?
Eu: Já está tudo resolvido, eu já volto mãe.

Bati a porta e corri até minha Ferrari branca já que ela é a que tem o motor mais potente e me levaria rapidamente a joalheria onde minha mãe compra as coisas dela. As vendedoras de lá me conhecem pois sempre venho para comprar algum presente pra minha mãe ou para alguma "namorada", o que elas me olhavam feio quando falava que era pra uma garota pois elas nunca foram discretas toda vez que entro na loja e elas me olham como se eu fosse a ultima bala do pote. Elas sorriram ao me verem e eu retribui me direcionando ao imenso balcão branco com dourado.

Vendedora: Senhor Bieber, quanto tempo! O senhor nunca mais apareceu. Não gostou de algum produto? -Perguntou preocupada me dando a devida atenção, até demais por sinal-
Eu: Claro que não! Seus produtos são os melhores.-Garanti a deixando contente-
Vendedora: E o que te traz aqui? Presente pra sua mãe?
Eu: Não, é pra uma namorada.
Vendedora: Ah sim. -Respondeu como se aquela resposta tivesse a decepcionado- Qual será sua escolha dessa vez?
Eu: Hmm, eu não sei bem. Eu queria um anel luxuoso mas não muito chamativo.
Vendedora: Ouro ou prata?
Eu: Ela gosta muito de prata. -Sorri e ela colocou uma bandeja cheia de anéis na minha frente-
Vendedora: Temos esses aqui. Se não gostar posso pegar mais pra você lá dentro. -Ela se virou mas eu a chamei-
Eu: Se fosse você, qual escolheria? -Aquela pergunta a pegou desprevenida e ela sorriu sem graça- Qual é, vai que um dia eu te presenteie por ser tão boa vendedora.
Vendedora: Tudo bem. -Deu uma risada descontraída- Estaria economizando?
Eu: Seria um presente e poderia escolher o que quiser. -Ela olhou para aquele monte de aneis a sua frente e mordeu levemente o lábio tentando escolher o perfeito-
Vendedora: Tem dois que eu gosto muito aqui...
Eu: Quais? -Perguntei curioso. Ela pegou dois anéis de pedras grandes, uma verde e a outra amarela com algumas pedras de diamante. Eles brilhavam e gritavam por luxuria- Elas são lindas. -Disse com meus olhos brilhando-
Vendedora: São...
Eu: E qual é a que você mais gosta?
Vendedora: Desculpa senhor Bieber, mas eu acho que você deveria escolher, não devo me intrometer tanto.
Eu: Eu faço questão! -Sorri e ela me olhou com duvida mas eu assenti pedindo para que ela escolhesse-
Vendedora: Eu amo esse verde. -Ela respondeu com um sorriso lindo e eu dei uma leve risada-
Eu: Levarei os dois. Os ponha em caixinhas roxas, por favor. -Sorri e ela pegou os anéis e os embrulhou como havia pedido. A entreguei o cartão e passei os dois, o que deu um valor pouco absurdo mas que valeu a pena. Ela me entregou a sacola de papel com o logotipo da loja sorrindo-
Vendedora: Aqui está sua compra senhor Bieber. -Coloquei a sacola sobre a arquibancada e olhei as caixinhas procurando o anel de pedra verde-
Eu: Essa é pra melhor vendedora do mundo. -A entreguei com o meu melhor sorriso e ela me olhou sem acreditar no que eu estava fazendo-
Vendedora: Eu não posso... -Gaguejou-
Eu: Eu insisto. -Disse estendendo a caixinha e ela pegou da minha mão tímida- Põe pra mim ver como ficou? -Ela me olhou e eu ri- Vai Aline.
Aline: Você não existe. -Ela riu e colocou o anel no seu dedo anelas direito- É lindo! -Ela o observou em seu dedo de todos os ângulos maravilhada- Obrigada, de verdade.
Eu: É só um presente de cortesia. -Ela sorriu- Agora... posso te fazer uma pergunta?
Aline: Claro. -Sorriu mas sem prestar muita atenção em mim, apenas observando o anel em seu dedo-
Eu: Qual seria a melhor forma de pedir uma garota em namoro?
Aline: Hm, um jantar.
Eu: Mas eu não queria que fosse muito sofisticado, queria uma coisa mais simples.
Aline: Bom senhor Bieber...
Eu: Justin, ou Bieber, mas sem o senhor. Não sou tão velho assim, sou? -Falei brincalhão-
Aline: Claro que não. -Rimos- Bom, você pode leva-la numa sorveteria, pedi-la de repente em algum lugar especial, em um piquenique talvez. -Assenti-
Eu: E como eu enfrentaria a fera depois? -Ela me olhou confusa- O pai, como eu enfrento o pai, depois?
Aline: Ai é questão de oração, muita oração e pedir para que não morra antes da hora. -Rimos-
Eu: Tudo bem, vou ouvir seu conselho. -Peguei a sacola- Agora eu tenho que ir porque tenho uma surpresa a fazer.
Aline: Ok. Foi bom ver o senh... você de volta, Justin.

Sorri e sai da loja contente pelo que havia feito e ansioso para o que fazer. Eu ainda não sei bem, mas quero que seja especial. 

♀♀

Duas horas da manhã e eu simplesmente não conseguia dormir. Peguei meu celular e digitei o número da Pietra sem pensar nas consequências que causariam a acordando aquela hora da madrugada.

Eu: Amor... -Disse depois do decimo toque quando já estava quase desistindo de atender ao celular
Pietra: Quem é? -Perguntou com a voz fraca ainda sonolenta-
Eu: Quem mais te chamaria de amor? -Questionei-
Pietra: Meu pai, meu irmão... o Taylor, eu não sei.
Eu: Que história é essa do Taylor te chamar de "amor"? -Perguntei nervoso. Não gosto muito dele-
Pietra: Justin, o que foi? -Perguntou cansada-
Eu: Eu não estou conseguindo dormir ai decidi te ligar. -Disse simplesmente-
Pietra: Uma hora dessas?
Eu: Qual problema?
Pietra: São duas da manhã, Justin. Eu passei o dia todo em pé andando, to cansada amor -Reclamou-
Eu: Pensei que poderia ligar pra minha namorada. -Disse manhoso- Me desculpa.
Pietra: É sério, eu estou com muito sono ta bom, mais tarde você vem aqui em casa, não sei. Mas me deixa dormir, tudo bem?
Eu: Tá. -Disse triste-
Pietra: Tchau. -Sussurrou e desligou o telefone-

Não devo reclamar que era previsível o que iria acontecer. Nada é mais precioso pra ela do que as horas de sono dela. Ela ama dormir, se deixar dorme o dia todo, mas ver que estava sendo acordada duas horas da manhã era de mais pra ela. Coloquei o celular na cabeceira e me cobri, ouvindo apenas o barulho da chuva caindo do lado de fora. Quando finalmente encostei a cabeça no travesseiro, meu telefone tocou e atendi no primeiro toque sem olhar quem era.

Pietra: Bebê, me desculpa. -Sussurrou a menina da voz doce do outro lado da linha. Minha unica reação foi sorrir, o melhor sorriso-
Eu: Amor, vai dormir, está tudo bem. -Garanti-
Pietra: Não Justin, eu te tratei mal, me desculpa. Eu não queria isso, de verdade. Você só queria alguma forma que o tempo passasse.
Eu: Olha, se eu estivesse no seu lugar, trataria da mesma forma. -Disse tentando amenizar sua culpa- Vai dormir, depois agente se fala.
Pietra: Não, porque agora eu estou sem sono.
Eu: Impossível!
Pietra: É sim. -Garantiu rindo-  Agora você vai ficar falando comigo até eu conseguir pegar no sono de novo.
Eu: E se ficarmos aqui até as cinco da manhã?
Pietra: Eu durmo até as três. Ta tudo sobre controle
Eu: Você deveria ganhar o prêmio de pessoa que mais dorme, sabia?
Pietra: Existe prêmio pra isso?
Eu: Deve ter. E se tiver com certeza você é a vencedora. -Rimos-
Pietra: Amor... -Sussurrou-
Eu: O que foi?
Pietra: O que você acha de eu fazer uma tatuagem? -Perguntou eufórica-
Eu: Não faz isso. -Disse em desespero-
Pietra: Amor, você tem um monte.
Eu: Mas eu sou eu. Você vai fazer uma e quando pensa vai está com um monte.
Pietra: Se sabe, por que continua?
Eu: Porque um dia eu comecei. -Disse simplesmente e ela murmurou-
Pietra: Ah amor, deixa de ser chato. Eu não vou fazer uma coisa muito grande, é só uma que eu sonho desde sempre.
Eu: E o que seria?
Pietra: Fazer um "Catching Dreams" na costela ou no pescoço, ou se não uma frase no ombro. Sei lá.
Eu: O "Catching Dreams" é muito grande Pietra.
Pietra: Idaí? Eu gosto.
Eu: Não. -Disse firme e ela fez bico-
Pietra: Amor, é só essa. -Pediu-
Eu: Não Pietra. Você vai fazer essa e depois vai querer outra e outra.
Pietra: Então não quero você fazendo mais tatuagens também. -Deu de ombros-
Eu: Mas eu já comecei.
Pietra: Idaí, pare agora então.
Eu: Você não manda em mim. -Disse debochado e ela grunhiu-
Pietra: E você não manda em mim. -Retrucou-
Eu: Eu sou seu namorado. -Continuei-
Pietra: E eu sua namorada.
Eu: Você...
Pietra: Xiuu. -Disse exigente- Se eu não posso, você também não.
Eu: Quem é você pra mandar em mim? -Dei uma risada irônica-
Pietra: A mulher dessa relação e eu mando nessa bagaça. -Ri, não pude evitar. Engraçada ela-
Eu: A sim... mamãe.

[Silêncio]

Eu: Amor... -Chamei-
Pietra: O que foi?
Eu: Está dormindo?
Pietra: Ainda não... -Sussurrou-
Eu: Está fazendo o que?
Pietra: Estou pensando...
Eu: Em mim? -Ela riu-
Pietra: Eu sempre penso em você. -Sorri- Mas não é isso.
Eu: É o que então?
Pietra: Não sei. Em muitas coisas.
Eu: Como?
Pietra: O casamento do meu irmão, a formatura, minha viagem... minha vó. -Disse triste- Sinto falta dela.
Eu: Ela vai ficar bem. -Garanti-
Pietra: Eu tenho medo.
Eu: Você vai ver ela, os médicos cuidarão dela e ela ficará bem, amor. -Ela deu uma leve risada-
Pietra: Você parece está falando com uma criança ingênua desse jeito.
Eu: Mas você é minha bebê. Tenho que cuidar de você... Você está sorrindo? -Perguntei bobo-
Pietra: Eu te amo sabia?
Eu: Sei. Aliás, quem não me ama? -Disse convencido e ela gargalhou-
Pietra: HAHA como você é engraçado. -Falou irônica- O Taylor não gosta de você. -Nessa hora meus nervos esquentaram-
Eu: Falando nele, que história é essa dele te chamar de amor? -Perguntei desconfiado e ela suspirou-
Pietra: Justin, de novo não né?
Eu: Só estou perguntando por que esse garoto está falando assim com a MINHA namorada. -Dei ênfase ao minha-
Pietra: Justin, para! -Ordenou nervosa- Agente não tem nada tá? Ele está em Nova York , agente nem se fala mais.
Eu: Acho bom mesmo. Eu não aguento olhar pra cara daquele garoto, sério. -Disse nervoso- Só de lembrar do que vocês tiveram... arg! -Rangi os dentes-
Pietra: PORRA JUSTIN! -Gritou- Agente não tem mais nada, entende isso ou quer que eu desenhe? N A D A. Porra, eu te amo pra caralho, só você! Eu e ele é só amizade, nada de beijo ou sexo. Para de usar esse ciume pra coisa boba.
Eu: Mas eu não consigo... ele... -Ela me interrompeu-
Pietra: Ele porra nenhuma, ele é passado. -Disse alterada e se acalmou para que pudesse continuar- Você é meu presente, é com você que eu tô e é você que eu vou amar pra sempre. Acredita em mim, tudo bem? Nada NUNCA vai mudar o que eu sinto por você, está me entendendo? Eu te amo seu idiota. Te amo muito. E vou ficar com você até meu ultimo suspiro. Tá bom?

Não teve como não sorrir. Meu Deus, eu tenho a melhor namorada do mundo e estou reclamando por um passado tão besta. Eu deveria está me odiando agora.

Só que como eu disse, como alguém me odiar sendo que sou tão maravilhoso :)

Eu: Me desculpa. -Falei arrependido- É que eu te amo tanto, e eu não sei lidar bem com isso ainda, é coisa nova sabe. Ai eu tenho medo de te perder e acabo metendo os pés pelas mãos e agindo como um imbecil.
Pietra: Está tudo bem. -Sorri aliviado-
Eu: Sinto sua falta.
Pietra: Amor...
Eu: O que é?
Pietra: Estou com frio.
Eu: Pega uns cobertores bem quentinhos amor. Está frio mesmo.
Pietra: Seu idiota. -Ela riu- Eu quero que você venha aqui me esquentar.
Eu: Ah Pietra, está chovendo, não dá.
Pietra: Aw Justin, por favor amor. Quero ficar abraçadinha com você.
Eu: Seu pai tá em casa? -perguntei mudando de assunto-
Pietra: Por que você mudou de assunto? -Perguntou brava-
Eu: Por que eu quero saber se seu pai está em casa. -Disse simples-
Pietra: Está. Hoje eu acho que ele vai dormir até mais tarde porque ele ficou até uma da manhã no serviço. Hoje e amanhã ele não trabalha.
Eu: É mesmo?
Pietra: É.
Eu: Quero passar ai hoje atarde.
Pietra: Justin...
Eu: O que?
Pietra: Meu pai, ele ainda não sabe da gente.
Eu: Eu sei. Vou ai pra você me ajudar com algumas coisas. -Disse malicioso e ela riu-
Pietra: Babaca. Você acha mesmo que eu vou fazer qualquer coisa com meu pai, minha vó, minha prima, meu irmão em casa?
Eu: Elisa está ai? -Perguntei feliz.-
Pietra: Sim. Ela sente muito sua falta.
Eu: Também sinto falta dela. -Sorri ao lembrar daquela doce criança- Pelo menos ela não devora as balas parecendo um pestinha esfomeado.
Pietra: Atá, porque você não come nada né?
Eu: Estou falando dos meus irmão. Você acredita que eles comeram toda a bala que eu comprei ontem no mercado? -Disse abismado porque era muita bala-
Pietra: É sério, vocês terão diabetes um dia.
Eu: Impossivel! -Garanti- Eles comem e correm, só isso que eles fazem.
Pietra: E você?
Eu: Eu malho. Não está vendo o corpinho gostoso do seu macho aqui. -Ela gargalhou-
Pietra: Você está muito conven... realista hoje sabia? -Ri-
Eu: Só falo a verdade.
Pietra: Acho que seu nome é Justin da verdade.
Eu: Acertou em cheio senhorita. -Disse com uma voz engraçada e ela riu-

*Uma hora e meia depois*

Eu: Você sabia que agente já tá mais de uma hora conversando? -Disse bocejando-
Pietra: Eu ainda não to com sono.
Eu: Mas você sabia que o bebê aqui está?
Pietra: Eu não mandei você me acordar. Aguente agora.
Eu: Pietra... -Choraminguei- Eu to com sono.
Pietra: Sinto muito bebê.
Eu: Vou ai calar sua boca então. -Disse sério-
Pietra: Não amor, eu disse aquilo brincando.
Eu: Não me quer ai? -Fiz bico-
Pietra: Não é isso. É que tá tarde, chovendo e é muito perigoso você vir aqui. Deixa pra amanhã.
Eu: Mas é pertinho. -Insisti-
Pietra: Você vai vir de carro numa velocidade muito alta, eu te conheço. As pistas estão molhadas, é perigoso. -Falou preocupada-
Eu: Tá bom, mais tarde eu vou ai então. -Disse sentando na ponta da cama colocando meu chinelo- Amor?
Pietra: O que? -Falou baixinho como se estivesse com os pensamentos perdidos-
Eu: Você se preocupa comigo?
Pietra: Eu só quero ter certeza que eu posso ver seu sorriso todos os dias.
Eu: Você gosta dele?
Pietra: Ele é meu refugio. -Meu coração foi a mil naquela hora e não pude deixar de sorrir. Se ela soubesse que ela é a razão de todos eles, eu nem sei o que aconteceria. Peguei a chave do carro enquanto descia colocando um casaco e fui até a garagem destravando a porta da Ferrari Branca. Pisei no acelerador abrindo rapidamente a porta da garagem e dirigi até a casa dela apenas ouvindo o barulho da sua respiração na linha-
Eu: Está frio.
Pietra: É verdade. Essa chuva está forte de mais. -Nessa hora trovejou e ouvi um grito-
Eu: Está com medo? -Ri-
Pietra: Para. -Chorou-
Eu: Eu posso te proteger se quiser.
Pietra: Nem pense em vir aqui. -Disse alto-
Eu: Tarde de mais. -Dei uma leve risada-
Pietra: Hã? -Disse confusa-
Eu: Amor, você sabia que eu posso ficar gripado se eu ficar recebendo toda essa chuva?
Pietra: Justin, o que você está falando? -Ouvi barulho de algumas coisas caindo e de seus passos que deveriam está descendo as escadas-
Eu: Ta frio amor. Abre a garagem pra mim.
Pietra: Você não... -Pude ver as luzes sendo acesas e a vi abrindo a cortina procurando pelo meu carro- Você é louco. -Pude a ver parada me encarando sem acreditar-
Eu: Pietra é pra hoje sabia? -Disse com pressa e ela fechou as cortinas e vi o portão elétrico sendo aberto. Estacionei o carro e fui em direção a porta principal e quando coloquei o pé na escada, a porta foi aberta e ela estava lá, linda olhando pra mim ainda com o telefone no ouvido- Sou louco, por você...

Ela sorriu e se pendurou no meu pescoço envolvendo usas pernas na minha cintura me enchendo de beijos e repetindo mil vezes que eu era louco. Entrei com ela ainda no meu colo e fechei a porta com minha mão que estava livre e ela colocou os pés no chão em seguida olhando para mim com seus olhinhos brilhando de alegria.

Eu: Sou louco por você, Pietra Keys. -Sussurrei próximo aos seus lábios dando inicio a um beijo calmo e romântico, tradicional daquelas noites chuvosas-

Continua...


Sério, eu demoro muito pra postar ´pfkemfkln é que eu sou meio lerda pra escrever sabe, demoro semanas criando a conversa perfeita e pá rs ai sai isso ai, sei lá se ta bom. Amores o que acharam? Comentem, marquem e divulguem o blog, tem um botão ali do lado, só clicar sacou? :) Brigada por esperarem, beijo na bunda e até mais <3

Comentários respondidos (AQUI)
Twitter @jbiebersexy_
Perguntas (AQUI) :) 

29 de junho de 2013

I Hate Him But I Love Her - Capítulo 24 - Don't leave me here alone.

Eu nunca vou te deixar partir, Eu vou sempre ouvir tudo que você tem a dizer, Não há nada em que você possa confessar, Quando você ouve o que eu tenho a dizer, Os meus joelhos ficam fracos, E eu simplesmente te quero ao meu lado.

<3

Pietra P.O.V

A luz forte que entrava no quarto e o barulho vido da rua de total movimento mostrava que já se passava do meio dia, nem as cortinas escurar resolvia o problema da claridade, mas ainda sim estava frio. Me despreguicei apertando fortemente os olhos e senti braços fortes envolvendo minha cintura e uma respiração batendo no topo da minha cabeça. Olhei pra cima e vi Justin dormindo como um bebê e pude lembrar-me da noite passada e simplesmente sorri. Sai de seus braços com dificuldade para não precisar acorda-lo e peguei minhas roupas jogadas no chão, meu celular e entrei no banheiro para dar um jeito na minha cara de morta. Olhei o visor do celular e indicava 6 ligações perdidas da Lia e três do meu irmão mas nenhuma do meu pai. O que essas crianças estão tão preocupadas comigo que meu pai não ficou? Deixei o celular em cima da pia e liguei o chuveiro no quente e deixei à água caindo e tirei minha roupa. Entrei de baixo da água deixando apenas ela relaxar meus músculos enquanto fechava os olhos e pensava em alguma coisa ai lembrei que não poderia fazer muito barulho e tomei um banho descente rápido. Me vesti, escovei os dentes com uma escova que encontrei no banheiro do Justin que eu usei da ultima vez que fui lá, arrumei meu cabelo e me encarei no espelho. Eu estava um bagaço! Foda-se! Peguei meu celular e sai do banheiro de fininho e me certifiquei de que Justin ainda estava dormindo. Me aproximei da cama e ele ainda continuava no mesmo sono profundo de alguns minutos atrás. Dei um leve beijo nele e ele se mexeu e pude ver um sorriso se formando no canto de seus lábios. Como ele pode ser tão perfeito e real ao mesmo tempo? 

Desci as escadas e ouvi barulho vindo da cozinha e encontrei Pattie de frente ao fogão mexendo uma panela. Ela me olhou e sorriu, parecia animada. 

Pattie: Boa tarde!
Eu: Boa. –Sorri de volta e me aproximei dela- Precisa de ajuda? 
Pattie: Não, obrigada. Consigo fazer isso sozinha. – Sorriu- Você pode ir lá pra sala enquanto eu preparo o almoço. 
Eu: Não, eu faço questão. –Falei pegando o pano de prato de seus ombros e secando o pouco de louça em cima da pia-
Pattie: Mas... –Me virei pra ela a encarando e ela riu assentindo mostrando que estava tudo bem- Cadê o Justin? –Por algum motivo aquela pergunta me fez estremecer. Gosto nem de imaginar se ela soubesse o que aconteceu- 
Eu: Está no quarto dormindo ainda. –Disse com uma voz tremula e acho que ela percebeu- 
Pattie: Calma, está tudo bem. –Ela me confortou com seu olhar doce e gentil- Eu vi vocês dois mais cedo, não quis acordar vocês. 
Eu: Pattie... eu... desculpa, eu não deveria. Eu estou na sua casa... e... – Falava tropeçando nas palavras e sem saber o que fazer ou como reagir. Minha cara deveria está vermelha igual a um camarão e minhas mãos estavam tremendo- 
Pattie: Não tem o que se preocupar. Vocês são jovens, eu já tive a idade de vocês um dia e eu sei que vocês se amam. Só espero que tenham usado camisinha. –Assenti e ela sorriu aliviada- Fico feliz de saber que agora vocês estão juntos. –Essa frase ecoou e eu a repeti mais umas três vezes para ver se por um minuto eu me convencia daquilo. Não é que eu não aceito, mas é que um dia essa história me pareceu tão impossível-
Eu: Obrigada! –Sorri- Fico feliz que agora ele tenha tomado um pouco de juízo. 
Pattie: Convenhamos que está longe daquele menino ter juízo. –Ri-
Eu: Um dia, quem sabe. 
Pattie: Mas parece que depois que vocês começaram a manter um contato maior ele mudou, não anda fazendo tanta besteira, minhas idas ao colégio até foi diminuída. Acho que você mudou aquele menino. 
Eu: Não, eu só dei um empurrãozinho. 
Pattie: Que valeu muito. –Disse sorridente- 
Eu: Tudo bem, só fiz o que eu achei que era certo. –Ela assentiu- Mas enfim, você sabe que meu pai ligou? 
Pattie: Ele ligou para meu celular ontem a noite e disse que teria que dormir aqui porque ele saiu pra resolver uns negócios. 
Eu: Ele disse o que era? 
Pattie: Não, só disse que eram papeis urgentes que teria que resolver na clinica. –Imaginei que seria os contratos para ele deixar a clinica para o seu sócio- 
Eu: Uhum. –Coloquei o pano de prato em cima da pia terminando de secar a louça. - O que mais quer que eu faça? 
Pattie: Já disse que dou conta disso. –Disse- Vai pra sala ver alguma coisa na tv e deixa que da cozinha eu cuido. 
Eu: Mas Pattie...
Pattie: Já secou a louça Pietra. Vai!

Ri e me direcionei a sala e me joguei naquele enorme sofá pegando o controle que estava em cima da mesa e fiquei trocando de canal mas não achava nada de bom, só passava aqueles jornais da tarde que pessoas que saem do trabalho e vão almoçar precisam de ver para se manter informado com as ultimas informações do dia, e essas noticias eram definitivamente chatas. Principalmente pelo fato que só fala de politica, assaltos, morte, sequestro e drogas. Passei pelos mesmos canais umas mil vezes ignorando aqueles desenhos, mas não tive outra escolha e deixei no melhorzinho que é Bob Esponja, mas nem prestei atenção e fiquei mexendo no celular que estava sendo outra coisa inútil no momento. Bufei e joguei minha cabeça pra trás encostando-se à parte de trás do sofá e fechei os olhos por alguns segundos porque fui interrompida por uns múrmuros, quando olhei vi que era Jazzy cambaleando tentando descer as escadas. Me levantei rapidamente e fui pega-la antes que um acidente acontecesse e a levei para o sofá onde ela caiu no meu colo fechando o rosto com a mão. 

Eu: Pelo jeito parece que você não dormiu muito essa noite. –Passei a mão nos cabelos dela- 
Jazzy: Tinha muito barulho ontem. –Ela murmurou de baixo de usas mãozinhas- 
Eu: O que? –Perguntei confusa-
Jazzy: Você e Justin no quarto a noite toda. –Choramingou e minha garganta secou, eu estremeci. ‘MERDA!’- O que vocês estavam fazendo?
Eu: Errr... agente estava... v-vendo um filme. –Gaguejei. Se ela fosse mais velha perceberia que essa é a pior desculpa do século-
Jazzy: Ah eu amo filmes, depois eu posso ver de novo com vocês? -Perguntou entusiasmada se levantando do meu colo-
Eu: Não sei se vai passar hoje.
Jazzy: Quando passar de novo vocês me chamam então?
Eu: Não sei se você deve participar... quero dizer,  ver esse filme. -Me embolei-
Jazzy: É pra gente grande?
Eu: É, e você é muito novinha pra isso.
Jazzy: É legal? -Ri só de pensar na resposta-
Eu: É. -Disse simplesmente. Se ela soubesse do que eu realmente estou falando ela riria também-
Jazzy: Então quando eu crescer eu vou querer ver ele. -Disse empolgada deitando no meu colo fazendo cara de anjo-
Eu: É bom que seu irmão não saiba disso.

Sussurrei e ouvi barulhos vindos da escada. Nos viramos e vimos Justin descendo com Jaxon no colo e a maior cara de sono em ambos. Justin estava de bermuda azul quase nos joelhos deixando sua cueca branca a mostra e estava sem camisa com o cabelo bagunçado que o deixava extremamente sexy, gostoso, lindo, tudo de bom. Tá, parei. Jaxon em seu colo estava quase caindo e pude perceber que Justin continua o mesmo sempre cuidadoso e zeloso pelos seus queridos irmãos. Ainda lembro das diversas vezes que saiamos e Justin levava Jaxon de cabeça pra baixo ou Jazzy pelos braços. Sinto muita dó por aquelas crianças.

Jus: Olha quem eu encontrei engatinhando pelo corredor. -Disse Justin sentando ao meu lado no sofá. Jaxon não engatinhava mas era meio que impossível dele caminhar nas condições que ele estava- Bom dia amor! - Me deu um selinho demorado terminando com aquele sorriso lindo estampado em seu rosto inchado e um pouco amassado-
Eu: Bom dia. -Disse simplesmente impossível de fazer qualquer movimento além de encarar aquele garoto de olhos cor de mel na minha frente com o meu melhor sorriso-
Jus: Parece que nenhuma dessas crianças dormiram essa noite.
Jazzy: Bobo, que filme você e a Pietra estavam assistindo essa noite que eu só posso ver quando crescer? -Olhei pra Justin antes que ele falasse qualquer merda, o que não valeu em muita coisa-
Jus: Filme? Não assistimos filme essa noite. Tínhamos coisas melhor pra fazer. -Seu tom malicioso imperceptível pelas crianças ainda me deu vontade de esgoelar aquele garoto-
Xon: Gritos a noite toda. -Justin começou uma gargalhada-
Jus: Pergunte pra Pietra, parece que é louca que fica gritando aquela hora da noite.
Eu: Ah e agora eu que sou culpada né?
Jus: Não era eu que estava gritando. -Falou sarcasticamente e meu sangue ferveu-
Eu: NÃO MANDEI VOCÊ TER AQUELA PORRA GRANDE DE MAIS E... -gritei sem perceber a merda que estava falando. Coloquei a mão na boca e Justin continuava rindo e meu ódio só aumentando-
Jus: É dos grandes que as garotas gostam! -Afirmou orgulhoso-
Jazzy: O que é grande bobo? -Perguntou inocentemente-
Jus: Uma coisinha que eu tenho que deixa tia Pietra louquinha. -Dei um soco em seu braço- Ai!
Eu: É melhor você calar a boca se não as coisas ficarão piores. -Disse rangendo os dentes-
Xon: É brinquedo? -Perguntou eufórico-
Jus: É. -Prendeu o riso- Um brinquedinho especial!
Xon: Eu quero Biebs! Compra pra mim?
Jus: Você já tem! -Afirmou e eu o olhei com ódio-
Xon: É? Onde? Me dá que eu quero brincar. -Disse pulando do sofá-
Jus: Abaixa suas calças e ... - O interrompi-
Eu: JUSTIN DREW BIEBER! -Chamei sua atenção. Acho que ele esqueceu que os irmãos dele são crianças e ele parece querer transforma-los em putos-
Jazzy: Bobo, eu quero, eu adoro brinquedos! É legal esse brinquedo Pietra? -Justin me olhou rindo igual um babaca e eu o fuzilei com meu pior olhar. Eu juro que quando sairmos dali vou cortar a língua daquele garoto-
Jus: Responde Pietra. -Provocou-
Eu: Você não tem idade pra isso, Jazzy. -Respondi suspirando para não perder a paciência- Mas quando tiver prometo arrumar um monte pra você. -O olhei vitoriosa porque Justin não gostou nenhum pouco do que disse-
Jus: De jeito nenhum, eu recuso minha princesa com umas coisas escrotas dessas! -Protestou-
Eu: Se o Xon pode, Jazzy também pode. -Sorri convencida-
Jus: Jaxon é garoto. Ele vai usar isso.
Eu: Jazzy é garota e eu tenho certeza que ela adorará brincar com o brinquedinho.
Jus: Nem por cima do meu cadáver quero ela com esses vagabundos que só querem comer as meninas inocentes. Está me ouvindo né Princesa? Olha só o garoto que vier com gracinhas pra cima de você, me avisa porque eu vou lá acabar com a cara dele. -Falou sério olhando parra Jazzy-
Eu: Engraçado porque você ensina o Jaxon a ser um cafajeste e a Jazzy a não aceitar um. -Ri irônica- Agora vamos te entender.
Jus: Ela é uma princesa e merece ser tratada como uma.
Eu: Mas você não está ensinando seu irmão a ser um príncipe para saber tratar devidamente outras garotas. -Justin ficou quieto com os olhos baixos e o clima ali não estava muito bom-
 Xon: Pietra, por que você gritava o nome do Justin a noite? -Justin riu e o clima ruim foi quebrado pela pergunta besta do Jaxon-
Jus: É meu brinquedo fazendo efeito. Mas quando você for grande terá varias garotas gritando seu nome também quando você por seu brinquedo em ação. E é claro que você não deve esquecer seu irmão aqui que está te dando todos esses conselhos. -Disse brincalhão e eu o olhei enfurecida-
Eu: Ah, você quer outra garota? -Perguntei sínica-
Jus: Ai amor eu estou brincando. -Segurou em minha cintura e me beijou-
Xon&Jazzy: Arrrrrrg! -Paramos o beijo e rimos-
Jazzy: Isso é nojento! Bleh!-Fez careta-
Eu: Isso vocês não devem nunca fazer! -Justin confirmou e me beijou de novo sem ligar pras crianças ali-

►◄

Leiam ouvindo a musica 27

Eu: Justin, eu tenho que ir pra casa. -Insisti depois de meia hora de tentativa naquele quarto- 
Jus: Mas agente nem ficou direito hoje. -Olhei pra ele debochada- Tá, ficamos. -Confessou- Mas ficar mais um pouquinho não mata. 
Eu: Vai matar quando meu pai não me ver em casa até as 18:00h. 
Jus: Pois é, ainda são cinco. Ainda dá pra fazermos coisas proibidas. -Subiu em cima de mim e começou a beijar meu pescoço-
Eu: Você está louco? -Perguntei incrédula tentando tira-lo de cima de mim, o que é impossível- Sua mãe está em casa, ela já viu isso mais cedo. Não quero que ela pense que eu sou uma viciada em sexo.
Jus: Ela não vai pensar isso. -Deu uma risada abafada enquanto explorava cada canto do meu pescoço e colo- E alias meus irmãos já ouviram também, não temos mais o que esconder.
Eu: Justin isso não é certo.
Jus: Sexo antes do casamento não é certo e não é por isso.
Eu: É mesmo. Meu Deus, não posso cometer pecado! -O tirei brutalmente de cima de mim e ele me olhou confusa-
Jus: O que está querendo dizer com isso?
Eu: Que de hoje em diante sexo será só depois do casamento. -Me levantei colocando o chinelo-
Jus: Você não é nem louca. -Quase gritou-
Eu: Duvida?
Jus: Você não pode fazer isso comigo. -Choramingou-
Eu: Ok, começando por agora. -Fiquei de frente ao espelho arrumando minha roupa e algumas pontas bagunçadas de meu cabelo- Justin, você viu meu telefone? Não acho em lugar nenhum. -Disse revirando a gaveta da comoda ao lado da cama e senti os braços do Justin envolverem minha cintura- Justin, meu celular.
Jus: Você não vai me deixar né? -Disse beijando meus ombros delicadamente-
Eu: Não Justin, não vou! Agora, por favor, eu preciso encontrar meu celular. -Falei impaciente me direcionando ao banheiro mas ele me puxou me fazendo virar pra ele- O que foi? -Perguntei olhando para seus olhos perdidos e medrosos que me deixou preocupada-
Jus: Pietra, não me deixa. -Pediu calmo e triste-
Eu: Por que está falando isso? -Perguntei confusa preocupada com ele e que tudo o que ele vai passar, ele não tem culpa de nada-
Jus: Eu sei como as coisas serão difíceis daqui pra frente. -Vi seus olhos lacrimejando e uma lagrima cair de seu olho esquerdo. Ele pegou em minhas mãos as entrelaçando e apertando fortemente. O sentia tremendo e aquilo me deixava aflita-  Eu não gosto nem de pensar. -Ele balançou a cabeça deprimido-
Eu: Justin, amor. -Segurei sua cabeça o fazendo olhar pra mim- Vai ficar tudo bem.

Eu não sou uma pessoa perfeita
Há muitas coisas que eu gostaria de não ter feito
Mas eu continuo aprendendo
Eu nunca quis fazer aquelas coisas com você
E então eu tenho que dizer antes de ir
Que eu apenas quero que você saiba

Jus: Olha Pietra, eu sei que eu nunca fui o melhor garoto do mundo e que já te decepcionei várias vezes, sei que você não merecia nada daquilo e que te magoei, eu fui um completa idiota que hoje não merece nada disso. Eu não mereço você. Você sempre perfeita e fazendo tudo certo, sempre sendo uma garota boa que todos gostam de se aproximar de você sem ter medo que você desprezará alguém, sempre com o currículo perfeito e motivo de comparação com os outros como eu. Você é a garota mais incrível que eu já conheci e as vezes acho que você é demais pra mim e que pode encontrar alguém melhor do que eu. Mas olha, eu não quero, não me substitua por outro, eu posso ser um cara diferente, eu posso mudar, eu estou tentando, você não vê? Eu estou fazendo isso por você porque eu não quero te perder mais vezes por ser um idiota. Eu me arrependo de tudo aquilo e espero que você me perdoe um dia, porque não foi essa minha intenção, eu nunca quis te machucar e espero que saiba disso. Eu ainda estou aprendendo como ser o "bom menino", vai ser difícil no começo, mas tenha paciência comigo. Eu estou mudando, estou mudando por você. Estou mudando por amor a você, Pietra.

Eu encontrei uma razão para mim
Para mudar quem eu costumava ser
Uma razão para começar de novo
E a razão é você

Jus: Eu te amo tanto. -Ele sussurrou com lágrimas inundando seus olhos caramelados caindo devagar. A cada lágrima que secava mais meu coração apertava. Estava doendo. Eu amo ele.- Eu não posso te perder, não agora. É meio gay, eu sei, mas eu faço planos no futuro com você, não me enxergo com mais ninguém, eu tento me ver com alguma garota que eu já peguei ou uma outra que eu ainda não conheço mas eu não me vejo apaixonado por mais ninguém. Você me faz sentir algo que eu nunca senti antes, eu não sei, é novo pra mim, não entendo nada disso, mas não é normal. Sinto frio na barriga quando te vejo, me arrepio quando você me toca, quero te ver todo dia porque sou dependente do seu sorriso, conto os minutos para que o outro dia chegue para que de longe eu possa olhar pra você e ver como você é diferente de qualquer garota daquele colégio, como você é unica e especial pra mim. Pietra, eu não... não posso deixar que você vá. Não posso te perder, não posso ficar sem você, se eu sou quem eu sou hoje, eu devo tudo a você. 
Eu: Eu não fiz nada...
Jus: Fez sim, você fez tudo! -Garantiu- Você me mostrou como a vida realmente é, que ela não é uma moleza todo tempo, que as vezes as coisas estarão ruins e agente tem que fazer algo para que fique bem. Você foi a melhor coisa que me aconteceu e eu simplesmente não vou conseguir te ver partir depois de tudo que passamos, todos nossos altos e baixos, logo agora que nos concertamos e estamos juntos você vai? Droga, isso não é justo! -Choramingou deixando as ultimas inúteis lágrimas escorrerem sem cessar por aquela pele branca e perfeita- Não vai, por favor Pietra. Eu preciso de você mais que tudo, princesa. Eu te amo tanto. 

E então ele caiu de joelhos abraçando minhas pernas chorando sem parar. Aquilo parecia de mais pra ele e não encontrava mais forças de onde pudesse tirar para continuar, e vê-lo daquele jeito me doida das piores formas possíveis. Por que agente nunca consegue ficar juntos? Sempre, SEMPRE TEM ALGUMA COISA QUE ATRAPALHA AGENTE? DROGA! E aquilo doía tanto nele, eu podia sentir a cada vez que seus braços apertavam em desespero minha perna e que suas lágrimas quentes encostavam em minha perna. Ele implorava para que eu ficasse mas eu não tinha resposta pra da-lo naquele momento. 


Senti uma lágrima caindo e meu coração dando um nó impossível de ser desfeito. Coloquei a mão sobre sua cabeça e mexi em seu cabelo enquanto tentava não parecer fraca de mais enquanto as lágrimas caiam. Eu o amava muito para deixa-lo sofrer daquele jeito, eu tinha que arrumar alguma forma que possamos ficar juntos, tenho que falar com meu pai e implora-lo para que eu fique.

Porque eu não posso mais viver sem esse garoto.

Segurei minhas lágrimas e limpei o resto em meu rosto suspirando, tentando levar toda aquela angustia em bora, ou pelo menos tentando, só para dar forças o suficiente pra ele. 

Eu: Ei, amor, olha pra mim. -Me ajoelhei ficando de frente a ele e segurando sua cabeça que estava abaixada tentando o fazer olhar pra mim- Eu te amo tá?! Nada, nunca vai fazer o que eu sinto por você mudar. Eu vou falar com meu pai, eu prometo, prometo que farei de tudo para ficar aqui com você. Mas não temos conclusões claras com isso, não sabemos o certo do que vai acontecer então não fique assim, não gosto de te ver triste amor. Vai ficar tudo bem...
Jus: E se não ficar? 
Eu: Prometo que tudo vai ficar bem enquanto durar...
Jus: E se não durar? -Perguntou com a voz de choro-
Eu: Meu amor por você vai durar pra sempre, não importa se estaremos justos ou não. Vou te amar pra sempre bebê. 
Jus: Te amo muito princesa. 


Jus: E vou te amar até o ultimo minuto. -Sussurrou próximo ao meu ouvido enquanto afegava meus cabelos e selou nossos lábios em um leve beijo- 


Koe gatas! Ai está mais um capítulo pra vocês, espero que gostem :) Comentem, marquem e cliquem no botãozinho ali do lado pra divulgar essa budega, por favor, é importante pra mim. To demorando pra postar, eu sei, mas sou lerda assim mesmo, mas não me abandonem ok? :) Beijinhos e até o próximo capítulo. 

@jbiebersexy_

se precisarem de mim estou aqui (AQUI)


Divulgando o blog da minha linda que voltou pra me amar aqui haha: http://fanfictionbelieve.blogspot.com.br/

comentários respondidos aqui (AQUI)

14 de junho de 2013

I Hate Him But I Love Her - Capítulo 24 - She say she love my lolly, she wanna kiss the top!

— Deixa, mor?
— Você gostar de mim?
— Eu ia falar de chupar você, mas isso serve também.


Pietra P.O.V

Eu: Damn, You are so fuck sexy, Bieber!

Eu não sei o que estava acontecendo comigo, só sei que perdi completamente meus sentidos e não consigo me controlar, não posso controlar esse desejo insano que tenho por ele. Sim, insano porque isso não é normal, não mesmo! Mas eu o queria, o desejava e o que eu sentia por ele era verdadeiro, real e se guardasse por mais tempo acho que explodiria. Nossos olhares se cruzaram, olhares maliciosos cheios de luxuria. Mordi o lábio e ele deu uma risada gostosa e me beijou. Finalmente senti seus lábios nos meus que causaram um choque ao se tocarem fazendo uma carga elétrica passar por todo o meu corpo. Seu hálito de menta e seus lábios que pareciam pedaços de algodão doce me deixavam louca. Peguei em sua nuca passando meus dedos entre o cabelo dele o fazendo arfar, dei um leve puxão e ele me colocou sentada em seu colo. Nos beijávamos ferozmente, nossas línguas travavam uma batalha, uma batalha não, acho que a terceira guerra mundial, estávamos fora de nós mesmo mas aquilo era gostoso, e eu desejava, eu precisava.

Precisava dele mais do que preciso de ar pra viver.

Ele me levantou ainda presa em sua cintura e me pressionou na parede. Beijava meu pescoço loucamente com leves chupões, leves não, porque eu acho que ele deixou uma marca ali, mas não tem problema, aquilo é excitante e eu gosto daquilo. Desceu seus beijos até meu decote e beijou cada espaço do meu colo, subindo para meus lábios onde começávamos uma nova batalha incessante. Sussurrava algumas coisas em seu ouvido e mordia o lóbulo da mesma o fazendo enlouquecer. Comigo não era diferente com seu toque e aqueles beijos quentes e excitantes, ele apertava minhas coxas com uma mão e a outra estavam em minhas costas para que pudesse me equilibrar em seu colo. Mas meu peso nem era problema e sim o fogo em mim, eu precisava dele urgentemente e não sei por quanto tempo aguento isso.

Ele me jogou na cama mas sem desgrudar nossos lábios. Ficamos aos beijos por algum tempo e ele logo arranjou um jeito de tirar meu vestido. Olhou pra mim e admirou meu corpo, o que me deixou envergonhada. Ele me olhava como se eu fosse o alimento mais suculento que existe, mordeu o lábio com força passando a língua pela mesma de uma forma sexy. Começou beijando meu pescoço dando leves mordidas enquanto massageava meus seios ainda por cima do sutiã. Desceu com sua língua até meus seios onde ele os olhou com malicia e desejo. O beijou e mordeu sem se importar com o pano que o tampava, que alias, era um inútil utensilio. Foi descendo seus beijos pela minha barriga onde fez cocegas e passou suas mãos explorando todo meu corpo até chegar na minha intimidade me fazendo arfar.

Jus: Puta que pariu! Você é muito gostosa Pietra! -Sussurrou em meu ouvido-
Eu: É mesmo?
Jus: Uhum... -Falou enquanto beijava meus lábios-
Eu: Justin, sua mãe, ela... ela vai chegar. -Disse tentando me livrar de seus lábios enquanto ele estimulava minha intimidade-
Jus: Relaxa.
Eu: Justin! -Disse o tirando de cima de mim-
Jus: Pietra!
Eu: A porta. -Indiquei a porta completamente aberta. Ele revirou os olhos, se levantou e foi fechar a porta. Deitou do meu lado emburrado. Ri- Justin?
Jus: O que foi? -Fez bico-
Eu: Vai ficar com essa casa?
Jus: Você acabou com todo o clima.
Eu: E precisa de clima pra sexo?

Ele ficou em silencio e eu subi em cima dele beijando todo seu pescoço subindo para seus lábios onde os mordi ferozmente. Tirei sua camisa e voltei beijar-lo com todo amor possível.

Sim amor, porque em sexo também há amor.

Eu: Ainda quer clima? -Sussurrei em seu ouvindo mordendo seu lóbulo-
Jus: Você ainda não me convenceu.
Eu: Eu estou toda molhadinha, Bieber. -Sussurrei passando os dedos em seus pescoço-
Jus: Tá é? -Disse com sua voz sexy olhando para mim-
Eu: Uhum.

Dei uma risada sapeca e cheirei seu pescoço onde se concentrava o melhor cheiro do mundo, beijei o mesmo e voltei para o seus lábios e ele abraçou minha cintura fortemente e desceu suas mãos até minha coxa onde fazia carinho e a apertava. Tirei sua calça rapidamente e me deparei com aquele volume em sua box amarela, mordi os lábios e o olhei com desejo. Beijei sua cintura levando meus lábios chegando a barra de sua cueca e a tirei com a boca mesmo fazendo com que seu membro saltasse da cueca. Molhei os lábios e Justin me olhou malicioso indicando para que eu continuasse. Beijei a cabecinha e ele arfou, fui dando beijos por todo seu membro e depois mordidas, passava a língua na cabecinha fazendo vários movimentos que fazia Justin querer gritar. Ele se contorcia na cama e bufava ao mesmo tempo. Eu amo provoca-lo.

Jus: Qual é? Você é mais capaz que isso.

Dei uma leve risada e coloquei todo seu membro em minha boca de uma vez só. Aquela porra era grande pra caralho! Fiz movimentos de vai e vem segurando firmemente a base de seu membro enquanto Justin mordia os lábios impossível de não escapar um gemido. Ele prendeu meu cabelo para dar mais intensidade eu devorava-o cada vez mais até que ele gozasse e eu lambi tudo. Sorri vitoriosa e ele se levantou me puxando devorando meus lábios ferozmente e eu só conseguia rir de tudo aquilo.

Jus: Quem rir por ultimo, rir melhor.

Sussurrou próximo do meu ouvido dando uma mordida no meu lóbulo e em um rápido movimento ficou em cima de mim. Beijou meu pescoço descendo ao meu colo e seios, chupava um enquanto massageava o outro loucamente, deu uma mordida em meu mamilo e depois no outro, revezando como se aquilo fosse uma brincadeira, brincadeira que me torturava e eu não estava gostando. Desceu seus beijos pela minha barriga e segurou fortemente minha cintura chegando na minha intimidade. Beijou minha virilha e desceu beijando minha coxa. FILHO DA MÃE! Apertava e lambia minha virilha e eu arfava na cama sentindo arrepios no meu corpo. Mordi forte meu lábio quando ele passou a língua na ponta do meu clítoris. Ele não pode faze isso, não mesmo, não comigo, não com isso que eu tô sentindo. Joguei a cabeça pra trás e ele simplesmente continuou me torturando.

Eu: PORRA JUSTIN! -Gritei não conseguindo mais controlar meu corpo e todo o desejo que sentia por aquele idiota ali-
Jus: Pensei que você controlava a você mesmo. -Deu de ombros-
Eu: Você não está cooperando.
Jus: Quando era comigo você não cooperou. -Olhou pra mim-
Eu: Jus...
Jus: Quem rir por ultimo, rir melhor. -Repetiu novamente em um tom provocador-

Revirei os olhos e senti finalmente seus lábios tocarem minha intimidade. Ele a beijava e a chupava ferozmente, sem dó ou piedade, até porque eu jamais pediria um pouco de piedade para aquilo. Era como se eu fosse pras estrelas e voltasse de tão gostoso que aquilo era. Colocou dois dedos na minha vagina a estimulando e chupava meu clitóris enquanto eu gritava de prazer. Ele foi acelerando seus movimentos até que eu gozasse. Lambeu todo aquele local e subiu com seus beijos novamente chegando aos meus lábios. Aquele garoto é um puto de um gostoso na cama, puta que pariu!

Dava leves mordidas em meus lábios enquanto eu arranhava suas costas, eu não estava aguentando mais, precisava dele dentro de mim o mais rápido possível. Segurei seu cabelo o puxando enquanto gemia em sue ouvido sentindo seus beijos tentando abafar minha voz, mas era quase impossível. Então finalmente senti a cabecinha encostando na minha vagina adentrando-o totalmente, aquilo era o céu pra mim. Começou com movimentos leves, mas não demorou muito e sua velocidade estava aumentando, arranhei suas costas com tanta força que ele jamais poderá me culpar pelas marcas porque a culpa, parcialmente, é dele. Fechei os olhos apertando-os tentando conter tudo aquilo que estava dentro de mim e mordia os lábios o mais forte possível para que não gritasse muito, pois caso esqueceram, existem duas crianças no quarto ao lado, mas era impossível o desejo dentro de mim que se guardasse eu explodiria ali mesmo. Senti as paredes da minha vagina mastigando seu delicioso e preciso pênis enquanto suas entocadas ficavam cada vez mais fortes e violentas, chegava a assustar.

Acho que já se passaram das duas horas da manha e ainda estamos na cama fazendo o maior e mais gostoso sexo na história do sexo, se é que isso existe. Tive CINCO orgasmos e parece que não cansamos um minuto se quer, e a cada beijo dele eu sentia que precisava dele mais ainda, eu não poderia simplesmente o tirar de cima de mim e dizer chega, eu não tinha foras pra isso, não é fisicamente que estou falando, mas meu coração, meu cérebro, minha alma, nada conseguia me tirar de perto dele, não de novo. E não era só sexo, era amor, paixão, carinho, e safadeza, claro. Mas o que tivemos essa noite eu tenho certeza que será marcado na minha vida pra sempre, eu sempre lembrarei de cada toque dele que me fez ir pras nuvens, lembrarei de sua voz rouca, de suas loucuras, dos seus beijos, do seu calor, do seu rosto e de quando ele sussurrou ‘eu te amo’. Ele acha que eu não ouvi, mas ouvi sim muito bem, só que não disse nada, pois não sabia o que dizer, quero dizer, eu o amo sim, sei disso, mas é que não sei como falar isso. Isso não é certo, eu sei, mas é que... Eu sou complicada de vez em quando.

Nossas respirações altas e ofegantes eram tudo o que se poderia ouvir naquele quarto escuro. A cama desarrumada e as roupas espalhadas pelo quarto, fora o abajur que caiu e deve está todo desmontado no chão, ainda sim Justin arrumou um lençol para nos cobrir, afinal a noite estava fria. Depois de controlar minha respiração ele me puxou para seu colo e ficou fazendo carinho em minhas costas enquanto eu sentia seu perfume e fechava os olhos conseguindo lembrar de cada momento que tivemos naquele quarto.

Os momentos mais lindos da minha vida.

Eu: Será que seus irmãos ouviram?
Jus: Acho que não, se tivessem a Jazzy teria batido na porta.
Eu: Imagina só se ela batesse. –Ri tentando imaginar a trágica cena-
Jus: Não imagine. –Riu- São que horas?
Eu: Duas e meia. –Disse olhando no relógio ao lado da cama-
Jus: Será que minha mãe chegou?
Eu: Nem fale nisso. –Repreendi sua frase só de imaginar com que cara apareceria na frente dela-
Jus: Por que?
Eu: Justin imagina só se ela ouviu, com que cara eu vou olhar pra ela?
Jus: A cara de sempre. –Falou obvio- Mas a culpa é sua, não mandei gritar igual uma louca. –Dei um soco em seu braço-
Eu: SEU IMBECIL!
Jus: Tem crianças dormindo sabia. –Beijou meu pescoço-
Eu: E por que você não está?
Jus: Haha, engraçada você Pietra. –Riu irônico-
Eu: Aww bebê. –Apertei suas bochechas-
Jus: Bebê que é bebê não faz um.
Eu: E quem disse que você faz? –Provoquei-
Jus: Precisarei te mostrar de novo? –Retrucou-
Eu: Mostrar o que não tem? –Perguntei tentando segurar o riso. Justin deve está me xingando de todas as formas mentalmente-
Jus: Quer que eu te mostre de novo?
Eu: Não, obrigada. Estou bem assim. –Ele riu e depositou um beijo na minha bochecha demorado- Bobo.
Jus: Por você. –Sussurrou e eu o olhei admirando aqueles olhos cor de mel que brilhava com o reflexo da luz que vinha da rua. Passei a mão em seu rosto e o beijei levemente, sem muita melação, um beijo calmo e com amor-
Eu: Agente vai ficar junto agora? –Sussurrei com medo da resposta-
Jus: Se depender de mim, pro resto das nossas vidas.
Eu: Promete não me deixar?
Jus: Prometo. –Beijou minha testa me apertando mais naquele abraço caloroso- Pietra posso te fazer uma pergunta?
Eu: Uhum. –Murmurei-
Jus: Você ainda me odeia?
Eu: Você é demente, só pode. –Disse rindo sem parar-
Jus: Por quê?
Eu: Se eu te odiasse eu não estaria aqui, né. –Continuei rindo e ele me olhou sério- Aw bebê, o que foi?
Jus: Eu fiz uma pergunta séria, Pietra. –Fez bico-
Eu: Ah me desculpa, mas não deu pra leva-la a sério. –Ele continuou fazendo bico sem falar nada- Jus? –Olhei pra ele tentando encontrar algo naqueles olhinhos castanhos perdidos- Está tudo bem?
Jus: Só estava pensando. –Disse ‘voltando’ a terra olhando pra mim-
Eu: Posso saber em que?
Jus: Em nós. –Disse- Eu ainda não acredito que isso é real, que você está aqui, que nós estamos aqui deitados juntos depois dessa noite incrível. –Continuou e eu ri-
Eu: Que frase mais gay.
Jus: Não teve graça. –Fez bico de novo. O encarei e ele me deu língua e a mordi-
Eu: Ai boladinho, está muito estressado pro meu gosto.
Jus: Também acho, e acho também que você deveria aliviar essa tensão. –Sugeriu beijando meu pescoço e dando mordidas no mesmo-
Eu: Ah não, eu estou cansada de mais pra isso. –Resmunguei ficando de costas pra ele e ele me puxou para si me abraçando e beijando meus ombros-
Jus: Te cansei né?! –Falou convencido-
Eu: Não, é que está tarde mesmo. –Dei de ombros-
Jus: Vai assumir que eu sou muito bom na cama não. Qual é, as garotas ficam louquinhas pra mim foder com elas.
Eu: Ficam? Então vai lá foder com elas e me deixa sozinha!

Tirei seus braços da minha cintura e cheguei mais pra frente me cobrindo com o resto do lençol que ele deixou pra mim e fiquei em silêncio. Eu estava com muita raiva pra falar qualquer coisa, pois sabia que estragaria a noite mais do que já está estragada. Mas cara, como ele teve coragem e falar de outras garotas e de como ele fodia com elas depois de tudo? Ele pode falar, mas esse não seria exatamente o bom momento pra isso. Que raiva! Pra piorar uma porra de uma lágrima infeliz terminou de cair, por que eu estou chorando? As lágrimas começaram a descer incontrolavelmente e eu não entendia. A única coisa que eu desejava mais que tudo nesse momento era abraçar o Justin, abraça-lo e dizer que eu o amo, o amo mais que tudo nessa vida, que sempre o amei e vou ama-lo pra sempre.

Jus: Pietra? –Senti seu toque em minhas costas e tratei de secar toda aquela lagrima, mas sabia que minha cara era mais que obvia que estava chorando- O que foi? –Fiquei em silêncio- Faz isso não, por favor. Fala comigo. Me desculpa, eu não sei o que foi, mas me desculpe mesmo assim. Eu não gosto de te ver chorar. –Virei pra ele ainda sem falar nada e fiquei com a cabeça baixa sentindo que as lágrimas viriam- Ei, olha pra mim, fala comigo. –Ele levantou meu rosto e eu o olhei ainda com dificuldade-

“Diz pra ele que você o ama”

Segurei minhas lágrimas e respirei fundo. Olhei para aqueles olhos, aquele lindo mar de mel, para aquele rosto que parece que foi demorado dias para ser contornado de tão perfeito que era, aqueles lábios rosados e carnudos tão... beijáveis, aquelas pintinhas espalhadas pelo seu rosto quase não percebiam mais o deixava extremamente sexy. Ele é perfeito, o garoto mais lindo que eu já conheci. Mas não era só a beleza, era ele, o Justin que ele me mostrou nos últimos meses que talvez ninguém nunca teve a oportunidade de conhecer, e eu conheci. Ele era doce, carinhoso, engraçado, idiota, claro, mas um garoto incrível. Ele era responsável, um garoto bom e compromissado com as coisas, bastava ele querer. Ele definitivamente não é aquele garoto grosso, ignorante e sem coração que as pessoas pensam que é. Ele tem um coração, e um grande coração, aliás. E eu gostei dele por isso, por cada detalhe, cada qualidade e principalmente pelos seus defeitos, cada traço dele era mais que perfeito. E eu estava totalmente decidida de que queria passar o resto da vida com ele, eu o amava mais que tudo agora, e eu sinto que preciso dele mais do que de ar, não vou aquentar ficar sem ele por mais tempo. O tempo ruim já passou, o céu cinza e sem vida está indo embora e agora aparece o céu azul e radiante. Dias melhores estão por vir e eu quero passa-los com ele, ao lado dele.

Eu e ele. Para sempre.

Ou pelo menos até quando a vida aceitar nós dois juntos.

Ninguém sabe o dia de amanhã então viva o dia de hoje como se fosse o ultimo de sua vida, da melhor forma, sem arrependimentos. Viva com emoção, alegria, sem medo ou preocupação, viva intensamente cada segundo, pois um segundo perdido pode mudar sua vida inteira e você nem percebeu.

Eu: Jus...
Jus: O que foi?
Eu: Eu ouvi quando você disse que me amava. –Sussurrei e ele abaixou a cabeça triste-
Jus: Desculpe, saiu sem querer.
Eu: Não se desculpe. –Levantei sua cabeça- Eu que devo me desculpar por ter demorado tanto tempo para dizer o mesmo.
Jus: Você quer dizer que... –Ele me olhou esperançoso e vi seus lábios formando o mais belo sorriso, aquele sorriso perfeito que me tira a atenção do mundo todo e é como se só existisse agente sem nada para nos atrapalhar, aquele sorriso que faz meu dia e que me ajuda a ficar tudo bem. Não teve como não sorrir também-
Eu: Eu te amo, amor. Eu te amo muito. –Ele me puxou me dando um beijo profundo e intenso e depois me abraçou fortemente sem um minuto sequer tirar o mais belo sorriso de seus lábios-
Jus: Pensei que nunca ia dizer isso. Meu Deus, eu sou o homem mais feliz do mundo.
Eu: Não exagera tá!
Jus: Não estou exagerando, eu sou sim o homem mais feliz do mundo.
Eu: Não me referia a isso e sim a parte do “ser homem” –Ele riu. Finalmente ele riu de uma piada que eu fiz de mal gosto com ele. Isso não pode ser real-
Jus: Vem cá que eu vou te mostrar a criança.

Pulou em cima de mim e eu dei uma risada maliciosa. Aquela noite realmente não teria um fim tão cedo.

Mas não é pra ter fim. Isso é o começo de muitas e muitas noites de amor como as de hoje, aliás, melhor do que a de hoje. Sendo só eu e meu babaca!


Olha só, a cara de pau apareceu. Acho que vocês deveria me matar, só acho. kkkkkkkk caralho como eu demoro pra fazer um capitulo, ai pra piorar minha mãe tem o fogo no cu de que pelo fato de eu está com internet no celular eu não tenho necessidade de ficar no computador. Mas a internet do meu celular é uma bosta! Enfim, ai está mais um capitulo e espero que tenham gostado, vou tentar agilizar meu processo de criatividade mais não me matem e não me abandonem viu?? Já disse que não deixo o blog sem antes deixar um aviso de tudo quanto é tamanho falando sobre isso. Comente e divulguem o blog princesas, estou precisando, é sério. Beijos e até o proximo capítulo :)

@jbiebersexy_
Qualquer coisa estou aqui AQUI me chamem la quando eu estiver demorando de mais e voces estiverem impacientes kkkkkk
Comentários respondidos AQUI

26 de maio de 2013

I Hate Him But I Love Her - Capítulo 24 - Damn, he is in love, I'm in love!

Eu tenho que confessar que eu te odiava, até que um dia tu me fez ficar completamente apaixonada. Agora eu te amo mais que o ar que eu respiro.


Justin P.O.V

Eu: Mas sabe, eu mudei. 
Pietra: Não sei se tenho certeza disso. Você quis comer sua prima Justin.
Eu: Ela é uma vadia. Se esfrega em mim sempre que tem uma oportunidade. -Dei de ombros-
Pietra: Ela é sua prima...
Eu: ...Eu comi ela, ela não é minha prima. -Pietra arregalou os olhos-
Pietra M-mas você disse... disse que não comeu ela. -Gaguejou-
Eu: Aquilo foi quando tínhamos treze anos e nossos pais quase nos pegaram, quando ela fez 16 anos fez uma festa em uma boate, ela ficou bêbada, eu também, fomos para um dos cômodos e transamos. -Disse simplesmente-
Pietra: Você é inacreditável. -Disse chocada-
Eu: Mas vai falar que nunca deu umas escapadas com seu primo?
Pietra: Não! -Exclamou arregalando os olhos-
Eu: Ah, sua opinião nem conta. Qual é, sua maior loucura foi o que, transar com seu melhor amigo?
Pietra: É. -Assentiu-
Eu: Que alias eu ainda acho que não era só amizade. Vocês...
Pietra: Não vamos começar né? -Perguntou me interrompendo-
Eu: É, não vamos. O fato é, eu não sou mais aquele garoto imaturo de uns meses atrás.
Pietra: Você estava bêbado noite passada. -Comentou me fazendo lembrar de ontem a noite que digamos não saiu como deveria-
Eu: Eu estou tentando. Eu vou cair algumas vezes e vou cometer de novo aqueles erros, mas entenda que eu não to completamente mudado. -Pietra deu um longo suspiro-
Pietra: Eu fico muito feliz por você, de verdade. -Ela sorriu- Por, sei lá, está tentando ser uma pessoa melhor.
Eu: Isso é graças a você. -Sussurrei-
Pietra: Eu? -Perguntou confusa olhando pra mim- Mas eu não fiz nada.
Eu: Pietra, eu só estou fazendo isso por causa de você.
Pietra: Você tomou juízo. Não tenho nada a ver com isso. -Balançou a cabeça-
Eu: Tem sim. É claro que eu mudei porque uma hora eu teria que encarar os fatos, mas eu também mudei porque eu via que tudo o que fazia só me afastava mais de você e poxa, eu sinto sua falta. Eu sei que só foi um dia, mas eu sinto fata desse um dia, de poder te abraçar, te beijar uma, duas, três vezes, até cansar. Eu...
Pietra: Para Justin! Por favor. -Pediu e eu pude perceber seus olhos abaixados e umedecidos-
Eu: Mas é verdade. Eu gosto de você, sei lá, é isso, ou talvez eu te...
Pietra: Não fala isso! -Gritou tapando os ouvidos com as duas mãos apertando fortemente os olhos- Não fala. -Abriu os olhos e uma mísera lágrima caiu- Não fala o que pode machucar nós dois.
Eu: Essas palavras não doem.
Pietra: Não quando tem que ser ditas. Por favor, não a diz agora. -Ela estava chorando-
Eu: Por que é tão difícil aceitar isso? Aceitar o que você sente por mim, que é verdadeiro? E aceitar que eu sinto o mesmo por você. Aceitar que, porra Pietra, eu te...
Pietra: Não Jus... -A interrompi-
Eu: EU TE AMO PORRA! Eu te amo muito e tudo isso o que eu fiz foi por amor a você. -Gritei irritado- Droga, eu não vou aceitar o fato de te perder sem ao menos ter tentado. Eu quero você perto de mim, é tão difícil de entender que eu não sou nada sem você? O que foi, quer que eu grite isso, escreva na testa, faça uma tatuagem ou piche isso pelas paredes da cidade? Eu faço, faço o que você quiser. Faço por amor a você. -Disse impaciente cuspindo aquelas palavras, palavras que machucavam meu coração. Ela estava chorando. Droga. Por que é tão difícil pra ela entender que ela não me odeia mais?-
Pietra: Droga, droga!

I'll wait here forever just to
Eu esperaria aqui para sempre só para
To see you smile
Para te ver sorrir
'Cause it's true
Porque é verdade
I am nothing without you
Eu sou nada sem você

Through it all
Apesar de tudo
I made my mistakes
Eu cometi meus erros
I stumble and fall
Eu vou tropeçar e cair
But I mean these words
Mas eu quero dizer essas palavras

I want you to know
Eu quero que você saiba
With everything, I won't let this go
Com tudo, eu não vou deixar isso acabar
These words are my heart and soul
Essas palavras são meu coração e alma
I'll hold on to this moment, you know
Eu vou me segurar nesse momento, você sabe
'Cause I'd bleed my heart out to show
Porque eu sangro meu coração para mostrar
That I won't let go
Que eu não vou desistir

Choramingou e subiu correndo aquelas escadas tão rápido que em cinco longos pulos ela já estava lá em cima batendo uma das portas provavelmente se jogando no chão em um coro compulsivo e angustiante. Era tão nítido isso e todos os outros sentimentos dela que está mais do que na cara que ela tenta fingir mas que ela é mais transparente que o vidro. Por que doí nela ouvir que eu a amo? Nossa, como eu a amo, acho que isso nunca foi tão verdadeiro, nunca senti isso tão intenso pelo simples pulsar do meu coração, pelo sangue que corre pelas minhas veias. Cada célula do meu corpo deixa isso mais fácil. E foi tão fácil ama-la, pode não ter parecido obvio no começo, mas agora, Meu Deus, eu vejo que eu sempre a amei, mesmo quando eu era um galinha metido a mauricinho, imaturo e desobediente, mesmo quando eu olhava para uma garota só com intenção de leva-la pra cama, mesmo quando eu era um canalha sem coração eu não era tão sem coração assim. Não olhava pra ela só por desejo, mas a olhava com carinho, afeto, amor, e a queria sim, mas não como uma garota qualquer. Desde a primeira vez que olhei para aqueles olhos eu percebi que a queria como minha namorada. 

Isso ficou meio gay ou sentimental de mais, mas é esse o efeito dela sobre mim.

E eu nunca me imaginei assim.

Um bobo apaixonado. 

Subi correndo aquelas escadas seguindo o barulho de seu choro que me levou a porta do meu quarto. Bati algumas vezes e ela não respondeu nada. Entrei cautelosamente e a vi jogada no chão encostada na parede ao lado da porta abraçando suas pernas em um choro que parecia não ter fim. 

Eu: Ei, calma. -Sussurrei num tom de desespero e me abaixei ao seu lado-
Pietra: Droga! -Gritou dentre lágrimas- 
Eu: O que aconteceu?
Pietra: Droga Justin, você não vê que isso está mais do que errado? Que agente não pode?
Eu: E me cite só um, um motivo que me convença disso?
Pietra: Eu vou viajar. -Disse baixinho- 
Eu: E?
Pietra: E que eu não sei se volto. Minha vó está doente e meu pai acha melhor coloca-la em algum tratamento no exterior. -Suspirou secando os olhos encharcados e fitou o chão por alguns instantes se perguntando de onde tiraria forçar pra continuar- Iremos ao Brasil e a levaremos para Londres. Meu pai conhece alguns médicos que talvez possa ajudar. Dependendo do que acontecer nesses exames e os resultados, meu pai vai ficar por lá mesmo.
Eu: E se der tudo certo? -Perguntei com um resto de esperança-
Pietra: A maior probabilidade existente é que ficaremos por lá.
Eu: Mas e a faculdade? Havard é seu sonho, não é? Você tem chances lá! Vai largar tudo assim, de repente? -Argumentei arranjando motivos convincentes de que ela pudesse ficar aqui, mas nenhum funcionava-
Pietra: Havard é apenas um sonho. Existem faculdades maravilhosas em Londres em que fui chamada, não deve ser tão diferente assim. E afinal, minha família é mais importante que qualquer sonho e ela precisa de mim. -Disse certa de cada palavra que dizia. Droga, por que eu estou chorando?-
Eu: E o trabalho do seu pai? Ele precisa de um emprego.
Pietra: A polícia de Londres o chamou para trabalhar com eles, estão apenas esperando sua confirmação.
Eu: Seus amigos, Pietra. -Disse desesperado, porra, pra tudo tinha uma resposta?-
Pietra: Justin, não dá. Meu pai já estava pensando nisso há um tempo, só esperava o casamento do Pedro, mas do jeito que as coisas estão ele pode ir a qualquer momento. -Desabafou e deixou algumas lágrimas rolarem pela sua face-
Eu: Pietra, você... você não pode, meu Deus, isso é loucura! Você tem uma vida aqui, sonhos de um futuro planejado a anos, você não pode largar tudo desse jeito. -Falei alterado-
Pietra: Justin... É MINHA VÓ, PORRA! É minha vó que está doente agora, ela precisa de mim muito Justin, entenda isso de uma vez por todas. E meus sonhos eu posso construí-los em outro lugar e renová-los para me adaptar a isso, não deve ser tão difícil.
Eu: Mas...
Pietra: Sem "mas". -Ela me interrompeu- E se fosse a sua vó, heim? Se ponha no meu lugar Justin e me diga, se fosse a sua vó? -Alterou um pouco a voz olhando no fundo dos meus olhos, eu podia jurar que ela poderia desabar a qualquer momento. Apenas assenti decepcionado comigo mesmo- Eu sinto muito, sinto muito.
Eu: Droga, eu só não quero te perder, quero dizer, sem ao menos ter tentado. -Abaixei a cabeça- Desculpe eu ter falado desse jeito, acho que fui egoísta de mais, eu sei, e me sinto mal por isso, mas é que... PORRA PIETRA! -Bati na porta de saco cheio- Eu gosto de você pra caralho e queria ter você, poder te beijar e dormir agarradinhos, queria fazer loucuras com você e pedir sua mão em namoro ao seu pai, queria te ligar e ficar a madrugada toda falando aquelas coisas clichês. Eu queria muito, e ainda quero, mas é que... droga, por que parece tão difícil? Sei lá, você me odeia ainda? Você...

Parei de falar ao ouvir seu choro baixinho e angustiante. Ela murmurava algumas coisas que eu tentava entender, mas sejamos francos, o que eu estou entendendo? Por que ela está chorando? Foi alguma coisa que eu disse? Por que essas perguntas idiotas que parece nunca aparecer uma resposta? Por que ela vai em bora? Por que não pode existir um "nós"? Por que?

Eu: Ei, o que foi?
Pietra: Merda! Merda! Eu me odeio. Sou uma burra, estupida, imbecil, idiota, só faço coisa errada, sempre estrago tudo. Droga! -Se lamentou entre choro-
Eu: Para, você não é o que você fala. -A repreendi franzindo a testa-
Pietra: Tem razão, eu sou pior. Sou uma inútil!
Eu: PARA! -Gritei impaciente-
Pietra: PORRA JUSTIN, ME DIZ POR QUE EU NUNCA ACEITO A REALIDADE E TENTO SEMPRE COMPLICAR O QUE É TÃO SIMPLES? SOU TÃO CONFUSA E NUNCA CONFIO EM MIM MESMA, QUE SOU CAPAZ E QUE EU POSSO? POR QUE EU SÓ BAGUNÇO TUDO? POR QUE, ME DIZ? -Gritou deixando as ultimas lágrimas de ódio escorrerem pelo seu rosto- Porra, eu não te odeio e isso já faz tempo, mas eu deveria, não deveria? Te odiar só pelo fato de você respirar? Era assim antes, eu odiava você e você agia como um babaca, era tudo equilibrado, sem dor, lágrimas, ou mágoas, só ódio. Mas aí as coisas fizeram questão de mudaram e você me mostrou seu lado bom... -Ela deu uma pausa tentando conter as lágrimas incensáveis.- Agente não brigou mais e aquilo me deixou realmente feliz. Aí agente se beijou e droga, eu não me convencia com um "eu odeio ele", aquelas palavras já não me faziam mais sentido, não soavam tão certas como antes, aí eu pensei que gostar de você seria uma coisa boa, e era, mas aí tudo deu errado de novo. Droga! -Choramingou abaixando a cabeça-
Eu: E você pensou que eu voltei a ser o mesmo idiota? -Falei calmo-
Pietra: Eu ouvi tudo Justin, aquilo me machucou. Se eu não fosse tão dramática eu poderia fingir que nada aconteceu. -Lamentou levantando a cabeça ainda sem olhar pra mim-
Eu: A propósito, temos que conversar sobre aquele dia.
Pietra: Não, eu não quero falar sobre aquele dia. -Balançou a cabeça secando as lágrimas- Eu quero esquecer aquele dia, eu tenho que esquecer. Por que, afinal... Poxa, eu quero que as coisas dêem certo entre agente. Você também não quer?
Eu: É tudo o que eu mais quero. -Sabia que nesse exato momento meus olhos estavam brilhando e eu tinha um sorriso bobo nos lábios-
Pietra: Eu só tenho que deixar de ser dramática. -Abaixou a cabeça- Isso está certo? -Pude ver ela caindo em um choro profundo novamente quando ela me olhou com aqueles olhinhos miúdos e tristes-
Eu: O que?
Pietra: Agente. -Dei uma leve risada-
Eu: Bem, eu acho que sim! -Ela começou a chorar de novo- Meu Deus, o que foi agora?
Pietra: Me abraça, só isso. -Chorou se encolhendo no meu colo como um bebê-
Eu: Eu acho que você está muito carente, sabia? -Brinquei e ela deu um soco fraco no meu braço-
Pietra: Idiota.
Eu: Eu sei que sou... um idiota apaixonado por você- Falei afagando seu cabelo-
Pietra: Não fala isso, por favor. -Coloquei o dedo indicador nos seus lábios-
Eu: Xii, me chame ou fale qualquer coisa, mas não me impeça de novo de dizer que te amo. -Ela tirou a cabeça de meu tórax e olhou pra mim com seus olhos brilhando- Eu estou perdidamente apaixonado por você, Pietra Keys.

E depois de horas que estávamos sentados naquele chão frio ela sorriu, um sorriso lindo e cheio de vida que me fez retribuir um igual e com a mesma intensidade. Aqueles olhinhos que choravam compulsivamente a minutos atrás, agora estavam brilhando, um brilho intenso e incomparável, um brilho que me hipnotizava. Ela levou uma de suas mãos fazendo tocar a lateral do meu rosto e eu senti um choque percorrer o meu corpo e me fazer arrepiar, desceu até os lábios onde ela os encarava com desejo. Ela me observava atenciosamente mantendo seu sorriso e eu só pensava em moco esse momento poderia ser real, se era ela mesmo ali, se o que ela estava sentindo era igual ao meu, da mesma forma, tamanho e intensidade. Eu só preciso em pega-la em meus braços uma vez para ter certeza que não a largaria mais, e que não seria mais aquele idiota que a decepcionou tantas vezes. Logo seu sorriso se transformou em malicia e o brilho de seus olhos, luxuria. Aquilo era exitante e eu desejava, desejava e precisava cada vez mais, as células do meu corpo já não podiam mais se controlar e eu prometo que de agora em diante, eu não respondo mais pelos meus atos.

Não com ela ali, na minha frente.

Eu a desejava.

Seus lábios, seus olhos, seu corpo, sua voz, seu hálito, seu beijo, seu toque, era tudo o que eu precisava agora e tinha bem ali na minha frente.

Extremamente sexy... minha.


Pietra: Damn, you are so fuck sexy, Bieber. -Sussurrou próximo ao meu ouvido-


Continua...


Pra vocês mais um capítulo, o que acharam?? Sorry, é o próximo que promete auhauhauhauah vou caprichar!
Não se preocupem que eu nunca vou sumir sem pelo menos avisar, se eu demorar ou é porque eu to lerdando ou não to no pc, tipo eu fiquei de castigo de novo porque minha mãe aprendeu a mexer no histórico, tenso. Mas eu sempre vou aparecer e essa semana eu tenho três dias de feriado fora sábado e domingo, quem sabe eu não posto \õ é só comentarem.
Todas vocês comentem, marquem e clique ali no botão de indicar o blog, é muito importante pra mim :)
Beijos e até mais



@jbiebersexy_
Qualquer coisa estou aqui também (aqui)
Comentários (aqui) e (aqui)

16 de maio de 2013

I Hate Him But I Love Her - Capítulo 23

“Mas eu acredito em amor verdadeiro, sabe? Não acho que todo mundo possa continuar tendo dois olhos nem que possa evitar ficar doente, e tal, mas todo mundo deveria ter um amor verdadeiro, que deveria durar pelo menos até o fim da vida da pessoa.”

Lucyxjustin2_large

Justin P.O.V

Jazzy: XON, ME DÁ MINHA BONECA! -Pigarreou com os olhinhos tristes no meio da sala-
Eu: O que está acontecendo aqui? -Questionei descendo as escadas com a toalha em meu ombro com apenas uma bermuda apesar do clima frio lá fora-
Jazzy: Biebs, diz pro Xon devolver minha boneca? -Choramingou enquanto os dois corriam em volta do sofá-
Eu: Mas Jazzy, e esse monte que você tem aí na caixa? -Abri aquele enorme baú cor de rosa cheio de bonecas caras e roupas lilás-
Jazzy: Eu quero aquela!
Eu: Xon, devolve a boneca da Jazzy. -Pedi dando um suspiro-
Jaxon: Eu vou brincar de super-heróis e preciso de uma mulher maravilha. -Brincou com a boneca e o boneco no ar murmurando algumas coisas e fazendo barulho-
Eu: Então por que vocês não brincam juntos? Aí a Jazzy terá a boneca dela e você também. -Disse sorridente e contente por resolver esse problema-
Jazzy: Ele é muito violento Jus. -Disse manhosa e eu dei uma leve risada daquela pestinha. -Peguei Jaxon que estava no chão e o levei pro sofá-
Eu: Aw minha princesa, ele se comporta. -Dei um beijo a testa dela-
Jazzy: NÃO! -Gritou emburrada jogando tudo no chão e se sentando no mesmo abraçando as perninhas com os olhinhos pequenos brilhando- Jus, cadê a Pietra?
Eu: Não sei pequena.
Jaxon: Ela é bonita. -Comentou pegando alguns carrinhos de sua coleção que comprei pra ele no Natal passado-
Eu: É, ela é muito bonita Xon. -Disse lembrando daqueles olhos verdes brilhantes e daquele sorriso encantador, daqueles traços perfeitamente desenhados em seu rosto e de seu jeito encantador-
Jazzy: Por que vocês não namoram? -Perguntou com seu jeito inocente-
Eu: Por que eu deveria?
Jazzy: Porque você gosta dela.
Eu: Gosto?
Jazzy: Gosta.
Eu: Eu não gosto, eu só... só me importo com ela.
Jazzy: Minha professora estava contando uma história e disse que logo que o príncipe ouvia o nome dela ou alguma coisa sobre ela os olhos dele brilhavam, isso significava que ele gostava dela.
Eu: A vida não é um conto de fadas.
Jazzy: Mas seus olhos não deixaram de brilhar quando falei dela. -Me surpreendi com aquelas palavras vindas de uma garota tão inocente e nova.-
Eu: Parece até uma adulta. -Ri a pegando no colo e a girando no ar e ela ria, aquela rizada tipica de criança, gostosa e contagiante-

A girei e brincamos de pique-pega naquela enorme sala de estar. Quanto tempo não brincava com eles daquele jeito. Eu tinha esquecido da minha família  das pessoas importantes e aquilo não estava sendo um motivo de orgulho pra mim. Meus irmãos, meus tesouros, eu simplesmente os deixei de lado por uma tristeza inútil que não me levou a lugar algum. Eles sentiam minha falta e precisavam de mim mas parece que eu não conseguia enxergar isso, na verdade eu não enxergava nada que estava ali diante dos meus olhos, e eu também sentia falta deles, desses momentos saudáveis e divertido que tínhamos entre irmãos, de brincadeiras e risadas com a minha princesa e o meu super-homem.

Sem falar nos meus pais né?! Meus Deus, quanto tempo que eu não dou um abraço espontâneo neles e digo um "eu te amo", logos eles, o motivo da minha existência. Eles não merecem isso, quero dizer, eles são os melhores pais do mundo, fazem de tudo por mim mesmo eu sendo um babaca as vezes... toda hora, ok, mas mesmo assim eles não desistem de mim. Minha mãe sempre a dona da razão querendo me proteger como um bebê e meu pai com seus comentários sobre tatuagens e me dando concelhos insanos apoiando minha insanidade.  É claro que as vezes eles me tiram o resto de paciência que eu tenho, gritam comigo e me deixam de castigo, mas convenhamos que não sou nenhum santo e que apronto mais do que o normal, que estou longe de ser aqueles Nerds que tentam fazer uma loucura e no máximo conseguem comer uma ou duas lideres de torcida no vestiário feminino vivenciando aqueles sonhos eróticos, mas isso porque foram abduzidos por aquele decote que deixam amostra aqueles seios fartos, pequenas blusas e saias que nos deixam ver até seu útero. Elas são MUITO GOSTOSAS, isso eu não nego e jamais mentiria em dizer que já comi todas elas, mas sei lá, isso não está na minha lista de coisas em que me orgulho.

O que deveria.

Eu, Xon, Jazzy e papai, todos iguais crianças naquela sala, parecia aquelas festas infantis. Os brinquedos estavam espalhados pelo chão e tinha restos de comida nos pratos jogados em cima da mesa, fora uma lata de coca-cola que foi parar no outro lado da sala. Aquilo estava uma bagunça e não seria nada legal minha mãe aparecer e ver isso, mas eu não me importava. Até que todos paramos quando vimos ela entrando pela sala e parecia que ela falava com alguém. Adentraram a sala rindo de algo que falavam e finalmente eu me deparei com aqueles olhos verdes e aquele sorriso que foi desmanchado logo que me viu. Ela estava linda e extremamente sexy com aquela roupa. Ela tentou não olhar pra mim se concentrando em qualquer outro ponto da sala mas nossos olhares se encontraram novamente e eu podia sentir que estava sorrindo como um bobo, mas sei lá, eu sentia que hoje as coisas dariam certo, que agente conversaria e tudo mais, eu não sei, talvez não deva ter esperanças que ela volte pra mim, mas é inevitável sentir o que estou sentindo agora.

Pattie: Olha quem eu trouxe! -Falou sorridente indicando que Pietra entrasse. Logo Xon e Jazzy foram correndo abraça-la-
Jazzy&Xon: PIETRA!
Pattie: Nossa, não é assim comigo quando eles me vêem. -Dei uma leve risada me levantando junto com meu pai e a abracei.-
Eu: Você seus dramas senhorita Pattie.
Jazzy: Pietra, vem brincar de boneca comigo? -Pediu manhosa-
Pietra: Oi gente. -Sorriu dando um abraço na mamãe e no papai-
Jeremy: Essa menina estava enlouquecendo sem você, perguntava a cada cinco minutos. -Ela riu-
Pietra: É mesmo? -Se abaixou pegando Jazzy no colo dando um beijo em sua bochecha-
Jazzy: Ninguém quis brincar comigo. -Fez cara de cachorro sem dono-
Eu: É mesmo? -Provoquei e ela assentiu com aquele biquinho dela-
Pietra: Claro, esse monte de marmanjo dentro dessa casa que não quer fazer nada. Eles são uns babacas. -Eu e Jeremy a encaramos incrédulos- O que foi? É verdade. 
Xon: Brinca de carrinho comigo Pietra? -Perguntou enquanto a puxava até o meio da sala e ela não teve nem tempo de responder- 
Jazzy: Pietra, olha só a boneca nova que o Biebs me deu. -Disse empolgada colocando aquela Barbie em suas mãos- 
Pietra: Outra? -Ela me olhou sem acreditar que em menos de uma semana eu dou três Barbies pra ela- 
Eu: O que foi? Ela me pediu e eu não resisti a carinha dela. 
Pietra: Se ela ficar mal acostumada a culpa será toda sua. -Ri- É linda. 
Jazzy: Põe essa roupa nela, ela vai sair agora. -Disse com uma saia e uma blusa em mãos- 
Xon: Não, você vai colocar a de mulher maravilha! -Pigarreou-
Jazzy: Não Xon! Ela vai sair de carro com o namorado dela. 
Xon: Mas eu quero que ela ponha a roupa de mulher maravilha. -Quase gritou no meio da sala e vi que Pietra estava quase tendo um ataque de riso-
Jazzy: Jus, fala pra ele que eu vou brincar com a Pietra com essa boneca? -Choramingou- 
Eu: Toma Xon, pega essa aqui. 
Jazzy: Ah não, eu quero ela! -Gritou tomando de minha mão-
Pietra: Mas você não estava brincando com a outra? -Disse quase rindo-
Jazzy: Eu quero essa! 
Eu: Então dá a outra pro Xon. -Disse calmo- 
Jazzy: NÃO! -Pegou as duas possessivamente e Pietra começou a rir descontroladamente- 
Pietra: Justin a culpa sé toda sua! -Disse gargalhando e eu não entendia o porque- 
Eu: Minha culpa? Mas eu não fiz nada. 
Pietra: Justin, seu irmão está brincando de Barbie. -Disse séria-
Eu: Meu irmão é macho! -Disse irritado com seu comentário e ela levantou uma sobrancelha desconfiada- Pietra!
Pietra: O que foi?
Eu: O Jaxon vai pegar um monte de meninas quando crescer, vai ser um garanhão tipo o irmão aqui né? -Peguei Jaxon no colo- E vai transar com todas elas.
Xon: O que é transar? -Perguntou concentrado no brinquedo em suas mãos-
Pietra: Ah meu Deus. -Começou novamente um ataque de riso com aquela risada que eu tanto amo-
Eu: Você não sabe mas quando crescer você vai saber e vai praticar muito.
Xon: Com quem?
Eu: Com suas namoradas, pode ser aqui em casa mesmo, mamãe nem vai saber. Mas tem que ser gata se não a amizade acaba. E lembre do seu irmão que está te ajudando.
Pattie: Vai ser aqui em casa o que? -Perguntou confusa secando as mãos em um pano de prato enquanto Pietra não parava de rir-
Xon: Tia Pattie, o que é transar?

Pietra gargalhou auto e minha garganta secou, é hoje que eu me fodo!

Pattie: O-o que? -Gaguejou e me lançou um olhar furioso-
Xon: Justin disse transar, trazer garotas aqui pra casa. -Girou seu carrinho no ar-
Pattie: Justin Drew Bieber! -Fodeu-
Eu: Mãe, é que...
Pietra: Relaxa Pattie, seu filho é um idiota. -Disse recuperando o folego depois de tanto rir- Quer ajuda?
Pattie: Já estou terminando.
Pietra: Não tem problema, eu arrumo alguma coisa pra fazer, eu arrumo a mesa.
Pattie: Eu agradeceria. -Sorriu- Agradeceria mais se colocasse um pouco de juízo na cabeça desse menino. -Falou me batendo com o pano de prato-
Eu: Para mãe! Para! -Pedi me espremendo naquele sofá e Pietra riu- De que você tanto acha graça?
Pietra: De você. Seu idiota! -Disse risonha e veio até mim me dando um tapa na cabeça- Vou ajudar sua mãe que eu ganho mais.

Ela levantou e caminhou para a cozinha junto com minha mãe. Fiquei rindo sozinho pois só agora achei graça. Talvez não seja graça mas sim que sua risada estava em minha memória como uma música viciante. Meu Deus, não acredito que agente sequer brigou, tudo bem ela me chamou de idiota mas isso é só um detalhe que eu acho que ela jamais deixaria de lado, mas nós estamos brigados, não estamos? Alias, ela brigou comigo, mas por quê mesmo? Me pergunto isso sempre que ela passa por mim sem ao menos me dar um tapa ou sei lá o que. Mas agora eu só sei que parece que as coisas estão indo bem e que talvez ela tenha esquecido tudo o que aconteceu e tentado recomeçar. Eu tenho que parar de me iludir.

Mas aqueles olhos verdes, aquele sorriso, aquela voz de reprovação, aquela maluquice, aqueles berros, aquele corpo. Damn!  É tão sexy. Eu só não sei se consigo resistir a ela por muito tempo.

[...]

Pattie: Levou as crianças pra cama? -Perguntou descendo as escadas arrumando seu casaco-
Eu: Sim. -A olhei. Minha mãe é linda-
Pietra: Aquela menina pesa toneladas. -Disse rindo e se jogando em cima do sofá-
Eu: Aode a senhora vai?
Pattie: Sair com uns amigos. -Pegou seu celular em cima da mesa e as chaves do carro- E aí, to bonita?
Eu: Vai ter homem no meio não, né? -Perguntei sem dar ouvidos pelo que ela disse-
Pattie: Não é da sua conta menino!
Pietra: Está linda Pattie. -Disse soltando uma leve risada-
Eu: Não quero você com aqueles caras que te trazem em casa. -Falei emburrado e minha mãe revirou os olhos-
Pattie: Justin, vai tomar conta da sua vida vai. -Caminhou até a porta-
Eu: Em casa antes das meia noite.
Pattie: Crianças, fiquem com Deus. -Gritou da porta ignorando minhas palavras-
Eu: Mas mãe... -Antes que terminasse ela fechou a porta. Caí no sofá bufando de raiva, olhei pra Pietra e ela estava morrendo de rir- O que foi?
Pietra: Você viu o que você acabou de fazer?
Eu: ELA É MINHA MÃE! -Gritei irritado-
Pietra: Ela é maior de idade. Sabe bem o que está fazendo.
Eu: Eu também sou maior de idade e não é por isso.
Pietra: Mas parece ter treze anos levando em consideração tudo o que faz. -Deu de ombros colocando os pés sobre a mesa-
Eu: Eu só não quero esses homens tarados em cima dela.
Pietra: Justin, ela é jovem, bonita e bem sucedida, cuidou de você essa vida toda. Você não acha que ela tem o direito de se divertir um pouco?
Eu: Esses caras são uns tarados. -Ela começou a rir novamente. Tem algum palhaço aqui?-
Pietra: Ok, eu falo de você mas digamos que não sou tão diferente. -Comentou brincando com seus dedos-
Eu: Como assim?
Pietra: É! O meu pai, eu também não quero que aquelas vagabundas interesseiras dê em cima dele.
Eu: Só por que ele é rico? -Falei chocado-
Pietra: E isso é uma novidade?
Eu: Não mas é que as vezes não dá pra acreditar que existem mulheres tão interesseiras.
Pietra: Pois é, triste realidade. E o pior que ele só traz desse tipo aqui pra casa, ou pior, elas tentam ser carinhosas e fofas tentando se mostrar a melhor madrasta do mundo apertando minha bochecha e a bochecha do Pedro. A se essas mulheres soubessem como agente odeia isso. -Ri-
Eu: E ele não fica com nenhuma delas?
Pietra: Eu expulso elas antes mesmo delas entrarem dentro de casa.
Eu: E eu pensando que eu sou um mau filho. -Fiz uma careta e ela riu-
Pietra: Você tem medo de que sua mãe arrume outro pai? -Aquela pergunta me fez estremecer de alguma forma-
Eu: Não, quero dizer, não sei. É que eu já me acostumei em ser só eu e ela sabe, não me sentiria bem com um homem que não seja meu pai aqui dentro. -Abaixei a cabeça lembrando de como sofri algumas vezes pela falta que meu pai fazia. Nada nesse mundo colocaria na minha cabeça que existiria um 'pai' novo pra mim- E eu sou o único homem dessa casa.
Pietra: Viu? É por isso que ela precisa de arrumar um homem pra essa casa. -Retrucou e eu ri-
Eu: Palhaça.
Pietra: Imagina se nossos pais resolverem se casar.
Eu: Ai eu vou estar em pecado.
Pietra: Por que?
Eu: É pecado ter desejo pela irmã.
Pietra: Mas você teria?
Eu: Olha, digamos que minha irmã seria uma puta de uma gostosa. -Estava sentindo um tapa na cara mas tive que falar isso-
Pietra: Que pecado. -Falou com um 'o' em seus lábios-
Eu: Nunca fui nenhum anjo então tá de boa. -Ela riu-
Pietra: Você é um imbecil. Como teve coragem de dizer isso?
Eu: Eu falei a verdade. Imagina mais uma gostosa na minha família? Morro e vou direto pro inferno.
Pietra: Mais uma?
Eu: É, tem minha prima. Meu Deus, que mulher.
Pietra: Quem?
Eu: A Stacy.
Pietra: A que anda com um short que a parte em dois? -Fez cara de nojo- Não vou com a cara dela.
Eu: Mas ela é muito gostosa.
Pietra: Justin, não me diga que vocês dois...
Eu: Quase, só que nossas mães apareceram e...
Pietra: Quase o que?
Eu: Eu e ela quase fomos pra cama mas nossas mães apareceram e...
Pietra: VOCÊS O QUE?
Eu: AGENTE QUASE FODEMOS PORRA!
Pietra: Eu estava levando em consideração que vocês só ficaram.
Eu: Qual é? Ficar é pros fracos.
Pietra: Você não tem vergonha na cara? -Perguntou
Eu: Até que não, ela era uma gata.
Pietra: Eu não entendo vocês que ficam com as próprias primas.
Eu: E eu não entendo vocês que aceitam isso. -Disse dando de ombros-
Pietra: Ei! Eu não sou assim, idiota! -Resmungou-
Eu: Para de me chamar de idiota?
Pietra: Não, to bem assim. -Ela sorriu convencida- COMEDOR CAFAJESTE DE PRIMAS!

Continua...


Fiquei de castigo e não deu pra postar :c Desculpe. Gostaram do capítulo? O próximo promete AUAHAAHUAHAUHAUHA Leiam, comentem e divulguem, é sério, esse blog anda muito parado, eu ja demoro pra postar e ainda por cima vocês demoram mais pra comentar u.u Beijos e até o próximo. 

Falem comigo (AQUI
@jbiebersexy_