27 de abril de 2013

I Hate Him But I Love Her - Capítulo 22

Eu não quero que esse momento acabe nunca, Onde tudo é nada, sem você. Eu esperaria aqui para sempre apenas para, para ver você sorrir Através disso tudo, eu cometi meus erros Eu tropeço e caio Eu quero que você saiba, com tudo eu não vou deixar isso acabar Essas palavras são meu coração e minha alma.

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Justin P.O.V (aviso no final ↓)

1 mês depois

Esse foi o pior mês da minha vida definitivamente Pietra nem se quer olhou na minha cara, ela deveria está me odiando de verdade. Mas sei lá, ela não me xingou, gritou comigo ou brigou, ela simplesmente não queria falar comigo, ela estava magoada e decepcionada, só isso. Falava só o necessário como no caso do trabalho, ela quase se recusou a fazer o trabalho dessa saída que agente fez, chegou até a discutir com os professores e até a diretora, se fosse eu, tenho certeza que receberia uma expulsão e teria que ser transferido logo no ultimo mês de aula, fora que minha mãe me mataria. Eu sempre fiz muita bagunça na escola, recebia ocorrência e suspensão que já perdi as contas, mas depois que fui expulso de um colégio em Toronto, acredite, eu nunca mais quero passar por isso.

O baile estava chegando, as garotas principalmente estavam todas ansiosas e animadas, elas só falavam sobre que vestido usar, qual a cor, o sapato, bolça, cabeleireiro  esses assuntos de mulheres. Os garotos nem tanto, eles só se preocupavam mesmo em arranjar uma garota pra levar, e pelo o que eu vi e soube, muitos garotos queriam mesmo era levar a Pietra, aquilo me deu muita raiva, eu quase fui até um deles na hora e soquei aquilo que ele chamava de cara, só que as pessoas achariam que eu estava com ciúmes ou que ela era minha, não queria que as pessoas achassem isso. E porra, ela ia comigo, eu chamei ela primeiro, mas na verdade eu nem sei mais, não sei se quero ir e não sei se ela depois de tudo o que aconteceu ainda sim iria comigo. Minha mãe disse para eu dar um tempo e depois falar com ela sobre qualquer coisa, mas eu não sei se teria cara de pau pra fazer isso, e o baile já está chegando. Eu não sei se ela ainda me odeia. Ela ainda vai querer ir comigo? O que aconteceu mesmo? Por que ela me odeia? Ela me ama? Eu amo ela! Eu conseguiria falar com ela?

Enquanto eu fazia essas perguntas minha mãe estava a caminho da casa da Pietra. Eu contei pra ela sobre o que aconteceu mais garanti que não fazia ideia do porque da briga, mas disse que independente eu estava extremamente arrependido e faria de tudo para mudar as coisas, foi então que minha mãe sugeriu que ela almoçasse aqui em casa aproveitando o fato de que Jazzy e Jaxon não param de perguntar por ela. Sério, isso virou até rotina, Jazzy choramingando porque quer brincar de boneca e Jaxon fazendo bico querendo doce.

Meu pai estava na sala junto comigo e meus irmãos brincando igual criança. Mas meus pensamentos eram constante longes dali, eu só esperava o toque da campainha e os olhos mais lindos brilhando do outro lado da porta. Criava várias cenas na minha mente de nós dois juntos só que a mesma gritava constante que aquilo não daria certo.

E isso me machucava.

Pietra P.O.V

Acho que minhas conclusões que eu estou tomando é que eu superei, ou tentei, ou pelo menos finjo que está tudo bem. Eu ainda sinto falta do Justin, eu ainda amo ele e luto com todas as minhas forças pra não ceder, eu ainda o odeio e não o perdoei pelo que ele fez. Eu sei, sou teimosa, chata, mimada, dramática, me chamem do que quiser que eu realmente não vou me importar. Só eu sei o quanto doeu e ainda dói profundamente e não posso fingir que nada nunca aconteceu, talvez isso fosses uma puta hipocrisia minha. Isso eu não posso! Poxa, ele me fez de otária, me usou só para se mostrar para aqueles animais que ele chama de amigo que ficou comigo e talvez nem fosse esse o pior, o pior é que ele acrescentou coisas que jamais aconteceram, acham certo eu aceitar isso, esquecer como se houvesse uma borracha que apagasse tudo? Mas percebam que até quando você apaga alguma coisa ainda sobram àquelas marcas no papel que você não consegue tirar.

Por mais que eu apague o que aconteceu da minha mente e o perdoasse de todo meu coração ainda sim restariam lembranças presas em minha memória. Poderia comparar minha memória com o computador como todo mundo faz, mas não é, porque nem vírus essa bosta serve pra pegar, ai eu formatava e jogava tudo no lixo.

Já eram 16:00h da tarde, passei o último mês todo só pensando e estudando igual uma louca para as provas da bolsa pra Faculdade. Estava preocupada com isso porque algumas coisas estão acontecendo, minha vó paterna estava doente no Brasil e meu pai está muito preocupado. Ele está pensando em ir pro Brasil e isso seria um pouco antes do Baile e voltaríamos antes do Natal. Isso se tudo ficar bem. Minha vó estava pressão alta e alguns problemas de respiração que ninguém entendia muito bem. Ela estava bem ano passado quando fomos lá e seis meses de pois vieram os sintomas e agora ela está em um tratamento, meu pai está louco pra ir vê-la, só está esperando as férias dele para irmos.

E sobre o Baile eu não quero falar sobre isso.

Aquele monte de livros, postilas e cadernos ao meu redor me incomodavam, vocês não fazem ideia do quando estou estudando para isso. Nem sair eu saio mais. Só que hoje eu estou nervosa. Meu pai parece que ama me provocar e tive que voltar com o Justin. Isso é praga só pode. Não tive mais noticias dele e nem sei se ele ainda quer fazer a prova, só sei que ele mudou, eu não sei o que mas ele estava diferente. Seu jeito? Aparência? Estava mais responsável? Menos idiota? Suas notas estavam aumentando pelo que reparei no meu convívio com ele na sala, era isso? Seu estilo? O jeito como fala e se comporta? Faz um tempo que não ouço tanta coisa sobre ele comer garotas e ir pra festas, pelo contrario, ouço sempre falando da falta que ele faz nas festas, não o vejo mais agarrado com aquelas meninas e nem professores chamando atenção dele durante as aulas. Ele finalmente tomou jeito? Eu não sei!

Meus pensamentos foram interrompidos com o intrometido do meu irmão entrando no meu quarto aos berros. Ele quer morrer, só pode!

Pedro: MANINHA! –Gritou contente pulando em cima de mim amassando todas minhas folhas-
Eu: Seu idiota, levanta dai, está amassando tudo! –Gritei o jogando no chão pegando os papeis e colocando em uma pilha em cima da cabeceira-
Pedro: Nossa, você tem mais amor por esse monte de papel a mim? –Fez bico se levantando-
Eu: Esses papeis me passará na prova, você não! –Disse seca e ele levantou a mão em sinal de paz. Ri- Desculpa.
Pedro: Tá tudo bem. –Balançou a cabeça com aquele sorriso doce nos lábios- E você, está bem?
Eu: Tô! –Assenti abaixando a cabeça. -
Pedro: Não é o que aparece. –Falou preocupado tentando procurar uma resposta em meu olhar perdido-
Eu: Eu não quero falar Pedro, desculpe. –Sussurrei-
Pedro: Pietra, já se passaram um mês. Já estou ficando preocupado, você não sai mais, não se diverte, não liga pra ninguém e nem quer mais brincar com a Bruna. Me fala heim, o que aconteceu entre vocês? –Perguntou segurando meu rosto-
Eu: Como você sabe que é “vocês”?
Pedro: Qual é, eu não sou idiota! –Protestou- Estava tudo bem com vocês naquele dia no hospital ai do nada você aparece chorando sem falar com ninguém, perguntamos sobre ele e você simplesmente ignora nossas palavras. Vai, me diz o que aquele idiota fez?
Eu: Eu amo aquele idiota. –Sussurrei. Aquelas palavras me fizeram estremecer e nunca pareceram tão verdadeiras-
Pedro: Eu não ouvi.
Eu: EU AMO AQUELE IDIOTA PORRA! –Gritei sem paciência-
Pedro: Ei, calma, ninguém vai morrer não. –Disse assustado-
Eu: Com exceção de mim.
Pedro: Não entendi. –Disse lerdo-
Eu: Isso aqui dentro de mim –Pausei a mão sobre meu peito suspirando- Esse sentimento tá me matando aos poucos que você não intende, ninguém intende, na verdade nem eu mesma me entendo. –Balancei a cabeça inconformada-
Pedro: Amar não é tão ruim assim. –Falou sereno apoiando sua mão em minha perna em tentativa de consolo-
Eu: Você diz isso porque está tudo bem entre você e a Lia. Já vão até se casar, não tem problemas e nem motivos de sofrimento.
Pedro: Mas pra chegar aonde chegamos não foi fácil, você lembra? Quantas vezes agente não brigou? Qual é, eu era pior do que o Justin, pra mim tomar jeito eu tive que sofrer muito, perde-la diversas vezes pra ver se aprendia. Não é tudo sempre mar de rosas Pietra, mas temos que fazer ao máximo para estar as margens dela.
Eu: Mas por que ele não aprende? –Sussurrei abaixando a cabeça triste-
Pedro: Por que você não o ensina? Ele não vai mudar de repente. Alias pelo que sei ele mal sabe por quê você está com raiva. Porra Pietra, coopera também né! Aquele garoto te ama pra caralho, você ama ele, por que tornam tudo tão difícil?
Eu: PARA, PARA! –Gritei em desespero- Não é tudo tão fácil como parece, você jamais entenderia. –Meus olhos se inundaram jorrando tudo de uma vez só. Eu tinha medo, desespero, culpa, angustia, dor.-
Pedro: Você tem razão, mas eu conheço uma pessoa que possa colocar juízo nessa sua cabeça.

Ele se levantou, depositou um beijo na minha testa e passou por aquela porta, eu sabia que ele estava preocupado e eu não gostava daquilo. Era por isso que não queria contar a ninguém, todos ficariam preocupados e tristes. Eu só faço merda! DROGA!

Xx: Parece que tem alguém aqui com problemas. –Disse Lia adentrando o quarto com um sorriso fraco nos lábios. -
Eu: Ah não, outra lição de moral não. –Reclamei secando os olhos me jogando na cama-
Lia: Calma, eu só quero ajudar. –Senti um peso afundando a cama e finalmente olhei pra ela. Ela olhou pra mim como se pudesse me ler apenas por um fio de cabelo meu-
Eu: Eu não quero ajuda, estou bem. Agora por favor, vai em bora! –Murmurei de baixo do travesseiro-
Lia: Pietra para com isso, eu só quero conversar de mulher pra mulher. –Tirou o travesseiro da minha cara olhando em meus olhos- É o Justin, certo?

Quem? Aquele idiota, babaca, estupido, ignorante, falso, mentiroso que eu amo mais que tudo? É, é ele sim!

Eu: Aii, eu não quero falar sobre isso Lia. –Pigarreei-
Lia: Para de pirraça Pietra e levanta dai! –Exigiu impaciente-
Eu: Porra mas você é chata! –Me levantei escorando na cama- O que foi? –Perguntei seca-
Lia: Para Pietra, eu só quero falar de boa com você.
Eu: É caralho, é o Justin sim. Tô triste assim por causa dele. Agora que respondi sua pergunta você pode, por favor, se retirar? –Revirei os olhos-
Lia: Por que está com raiva dele? –Perguntou ignorando minhas palavras. Eu odeio quando ela faz isso-
Eu: Ele foi um idiota. –Sussurrei. Não queria gritar nem fugir mais daquele assunto, talvez seria melhor pra mim-
Lia: Mas o que ele fez?
Eu: -Suspirei- Mentiu, me usou, me manipulou me colocando em mais um de seus joguinhos. Aquilo doeu e está doendo até agora. Você não imagina o quanto.
Lia: Ah eu imagino sim. –Deu uma risada irônica- Você acha que eu e o Pedro nunca sofremos assim? Nós...
Eu: Ah não! Se vier com mais um sermão eu dispenso.
Lia: Tudo bem. –Disse rendida- Mas olha, pegue nosso exemplo e relacione com você agora, não é muito diferente.
Eu: Como você conseguiu, quero dizer, vocês brigaram tanto, se separaram e agora estão ai, tão felizes?
Lia: Quer saber o que eu fiz? Me amei primeiro. –Disse- Quando eu dei por conta que eu estava completamente apaixonada pelo Pedro eu simplesmente não pude mais me controlar, meus extintos estavam afiados e cada célula do meu corpo gritava por aquele garoto. Eu finalmente aceitei que eu não poderia viver sem ele, que sem ele nada fazia sentido, sem ele o mundo era sem graça e sem cor, sem ele eu não era nada. Eu simplesmente me amei indo atrás da minha felicidade, dei uma chance a ele e mais quantas possíveis, dei tempo para que ele se concertasse e nunca o deixei sozinho.
Eu: Isso não é tão fácil no meu caso.
Lia: E por que não seria?
Eu: Eu odeio ele. –Disse essas palavras mentirosas. Quem eu quero enganar, nem eu querendo eu consigo odiar ele-
Lia: Você não acha que já está na hora de dar um basta nisso? Vocês se amam Pietra, eu sei disso porque foi na sua idade que eu me apaixonei pelo seu irmão. Só de ver o jeito que seus olhos brilham enquanto falo sobre ele já estrega tudo isso que tem ai dentro de você. Não foge dele mas fique com ele. Agora que ele está mudando não tem momento que ele está mais precisando de você.

Aquelas palavras ecoavam no meu subconsciente e me trazia pra realidade de uma forma inexplicável. Por um minuto meu coração e minha mente concordaram uma com a outra, eu não posso deixar aquele garoto ir embora, não posso viver sem ele, sem aquele sorriso que colore meu dia e aquela risada que alegra a vida. Cada célula do meu corpo precisa daquele menino insanamente, mentalmente e fisicamente. A Lia tinha razão, não tem momento melhor que ele precise de mim do que agora, não tem momento que eu precise tanto dele como agora. Não existe mais essa história que odeio ele, que posso ficar sem ele e que ele é insignificante pra mim, essa é a hora de fazer as coisas darem certo, de fazer tudo ficar bem, de dar um novo passo na minha vida, de ser feliz ao lado da pessoa que amo, hora de nascer de novo, viver intensamente. Hora de fazer feliz a pessoa especial.

Às vezes devemos ser assim, deixar o egoísmo de lado e não querer apenas a sua felicidade, mas pensar que existe alguém que também merece ser feliz. Um dia me perguntaram: ‘Pra que você se casa, pra ser feliz?”, eu respondi que sim, e é verdade, quando casamos é em busca de uma felicidade ao lado de alguém. Mas ele respondeu que agente não casa pra ser feliz e sim pra fazer outra pessoa feliz. Não levem no sentido de casamento, eu ainda sou muito nova, mas levem no sentido de que finalmente poderemos ser só eu e ele, finalmente será a parte boa de tudo como em todas as histórias, a parte em que nos faremos felizes um ao lado do outro.

Aqui, agora eu juro que eu não vou deixa-lo e não vou deixar que nada nada nos impeça de viver isso, esse momento, que vou ajuda-lo e estarei sempre lá por ele para quando precisar de mim. Não importa quantos erros ou problemas ele passe, passaremos juntos.

Por amor a ele!

Because i love him!

Lia: A Pattie tá lá embaixo, veio te cobrar um almoço que você havia prometido. –Hesitei e Lia já me olhou preocupada- Por favor? Pela felicidade de vocês!

Dei o meu melhor sorriso.

Eu: Por amor a aquele idiota!

Sorri descendo as escadas correndo mas por alguns instantes eu fiquei confusa, não tinha certeza se o que ia fazer era realmente certo. Eu o amo e isso é certo, mas agente ficar junto e essa coisa toda, eu vou pro Brasil e não se se há chances de eu voltar, vou ter que ficar sem ele? Dessa vez pra sempre? Estou agindo da melhor forma? Ele vai se machucar? Eu vou me machucar? Vou me arrepender, vai doer, vou chorar e sofrer? 

Pattie: Oi Pietra, quanto tempo! -Disse sorridente se levantando do sofá caminhando em minha direção- 
Eu: Uh.. Oi. -Disse sem jeito ainda com os pensamentos longes-
Pattie: Está tudo bem com você? -Perguntou depois de um caloroso abraço-
Eu: Sim, está tudo bem. -Assenti com um sorriso forçado nos lábios-
Pattie: Que ótimo querida. -Disse mais uma vez sorridente. Diferente de mim, tudo pra ela parece mais fácil- Bom, eu estou aqui por que eu acho que tem alguém me devendo um jantar na minha casa. -Droga, esqueci disso-
Eu: Desculpa, é q-que eu estava ocupada com algumas coisas, você sabe, a faculdade, provas finais e agora tenho uns problemas familiares, mas nada de mais. -Dei um sorriso forçado e ela assentiu-
Pattie: Imagino. -Sorriu convencida- Mas sabe, tem duas pestinhas lá em casa que estão loucas pra te ver, perguntam por você a cada 5 minutos. -Ri.-
Eu: Também sinto falta deles. -Sorri ao lembrar do que eu, Jazzy e Jaxon aprontava naquela casa-
Pattie: Então, por que você não aproveita essa saudade e vai lá em casa jantar com agente? Pode passar o resto da tarde lá e depois peço pra te trazerem pra casa. -Sugeriu com um sorriso convincente nos lábios-
Eu: Pattie, eu... -Ouvi o barulho de Lia atrás de mim secando a garganta indicando que deveria aceitar sua proposta- Tudo bem, eu vou. -Sorri-
Pattie: As crianças ficaram muito feliz!
Eu: Hmm... O Justin, bom, ele está lá né? -Perguntei mas me arrependi por isso-
Pattie: É, ele está adorando passar um tempo com os irmãozinhos dele, você sabe como ele é apegado aquelas crianças.
Eu: É, eu sei. -Assenti com um pequeno sorriso mas verdadeiro lembrando de como o Justin falava daquelas crianças nas vezes sabe em que agente não estava brigando. Ele falava o quanto amava aqueles pestinhas e daria de tudo por eles, que sentia falta e marcava no calendário a data em que poderia vê-los.- Ele os ama!
Pattie: É. As vezes eu até acho que ele me esquece quando está com eles. -Isso soou um pouco dramática o que me fez rir-
Eu: Ele ama a senhora também Pattie...
Pattie: Senhora? A única senhora aqui tá no céu!
Eu: Desculpa, esqueci. Ele ama VOCÊ também Pattie. -Ela riu-
Pattie: Bem melhor. -Sorriu satisfeita- Agora sobre ele me amar, sei não.
Eu: Ai que mulher dramática! -Revirei os olhos- Ele só fala sobre a senh... você, se preocupa em fazer o certo pra te agradar não gosta quando você chora, ele está tentando Pattie ser uma pessoa boa pra mostrar pra você e o resto da família que ele é capaz. Ele te ama muito.
Pattie: Como você sabe disso? -Perguntou surpresa-
Eu: Temos nossos bons momentos. -Falei e ela riu alto- Agora eu vou subir e me trocar, tudo bem?

Ela assentiu e eu subi correndo pra me trocar. Queria ficar linda, deslumbrante mas não exagerada. Eu sentia que hoje tudo iria acontecer, que isso não seria um simples jantar em que viria em bora brigada com o Justin. Era como se já sentisse seus lábios ao meu com seus protetores braços me envolvendo enquanto assistíamos a um filme qualquer, como eu o queria, queria gritar pra ele que o amo e o pedir desculpas por eu ter sido uma idiota. Ser eu e ele nos amando infinitamente, incondicionalmente, independentemente  perfeitamente, tudo que terminasse com 'mente'.


Eai pessoas! Não me matem, sério. É que eu não conseguia terminar o capítulo, minha mãe nem me deixa direito no computador e eu to tendo que estudar muito. Me desculpem. :c Não vou falar que vou postar sempre até porque os comentários que é bom quase nada, mas tudo bem, mas só quero que não desistem do blog, eu vou continuar postando. E olha, to prevendo que as coisas melhorarão nos dois próximos capítulos já vou começar a escrever UAHAUHAUHAUAH então leiam, comentem, marquem e divulguem, sério é muito importante. Bom é isso, beijos e até mais.

falem comigo (aqui)
@jbiebersexy_ 

7 de abril de 2013

I Hate Him But I Love Her - Capítulo 21

"E agora, quando me perguntam o que eu mais gosto numa pessoa, digo que são os olhos. Já reparou como se dá a troca de olhares? Acontece uma sintonia, você escuta até música, lê a outra pessoa, ainda que nada seja dito."


Justin P.O.V

Eu ainda tentava assimilar as coisas, tentava entender o que estava acontecendo e por que Pietra foi embora sem dar satisfações, sem explicar o que estava acontecendo. O que eu fiz que eu não sei? Porra eu ia falar com ela, ia reconciliar com ela e viver tudo aquilo que estava acontecendo, ia te-la ao meu lado e a manteria em meus braços, ia ver seu sorriso e seus olhos verdes brilhantes, ia beija-la até não poder mais, ia dizer eu te amo e que nunca a deixaria. Mas porque parece que todos esses planos que eu faço parece tão impossível? Por que o destino sempre conspira contra agente? É tão errado? Porra, eu amo aquela garota, amo com todas as minhas forças, daria de tudo pra te-la só pra mim pro resto da minha vida, pra chama-la de minha garota e ter certeza de que ela me ama do mesmo jeito que eu a amo, mas por que nessa droga de vida tudo é o contrário do que quero? Por que pelo menos uma vez na vida não pode ter um final feliz, não pode ser como quero? 

DROGA, DROGA!

Apertava os botões do controle freneticamente mas nada me interessava naquela tv. Minhas malas ainda estavam jogadas no chão desde quando cheguei, tomei um banho longo pra ver se minha cabeça voltava pro lugar mas nada fazia sentido. O frio la fora me incomodava mas nada era comparado com meus pensamentos. Eu só pensava nela, unicamente e  exclusivamente nela, eu criava diversas coisas na minha cabeça imaginando porque ela estava tão revoltada comigo mas nada levava a nada. Perguntas e mais perguntas se passavam pela minha cabeça e eu tentava encontrar alguma pista, alguma coisa que fizesse sentido para toda essa bagunça mas tudo que eu encontrei era um vazio, tudo preto. Depois que cheguei não falei com ninguém, passei pela minha mãe e meu pai quase chutando tudo, com raiva, já dei diversos gritos nesse quarto, meus irmãozinhos estavam em casa e o que deveria ser feliz e divertido estava se tornando uma tarde inteira deitado nessa cama e sem vontade nenhuma de sair ou comer. Eu só quero ficar sozinho hoje. Mas meus pensamentos foram interrompidos com o meu celular vibrando na mesinha ao lado da cama e pelo que o visor me indicava era o louco Chaz. 

Eu: O que você quer? -Disse seco- 
Chaz: Calma Bieber, Oi pra você também. 
Eu: O que você quer? -Continuei no mesmo tom ignorando suas palavras- 
Chaz: Tudo bom com você? Ah eu to ótimo. -Provocou-
Eu: Porra, o que você quer caralho? -Gritei já nervoso- 
Chaz: Relaxa, seu caralho eu não quero não. -Deu uma risada e eu revirei os olhos impacientes- Tava te ligando pra te chamar pra sair com o pessoal e mais tarde agente passa na festa que vai ter na casa de um amigo do  Ryan.
Eu: Quero sair não. -Murmurei-
Chaz: Dizem que só vai gostosa lá, tem bebida, música alta, a sua cara Bieber. -Ignorou minhas palavras-
Eu: A minha cara o caralho. -Alterei meu tom de voz- Eu não sou mais assim.
Chaz: Conta outra cara. -Disse gargalhando-
Eu: Chaz eu não to rindo. -Disse sério- Eu mudei cara. -Sussurrei lembrando dos motivos que me fez agir diferentemente-
Chaz: Atá, e me diga por que diabos você faria isso?
Eu: Porra, você acha certo mesmo agente fazer o que fazemos? Beber, pegar todas, ficar na rua até tarde, não estudar, humilhar garotas e trata-las mau, ser a decepção da nossa família e mesmo assim agirmos como se fosse-mos os fodões? Isso não é certo cara. -Balancei a cabeça-
Chaz: Agente é jovem, não temos com o que nos preocupar. Temos sim que sair e nos divertir.
Eu: Divertir, não viver a vida como se ela não tivesse consequências, não viver insanamente achando que tudo ficará bem. Isso não é se divertir.
Chaz: O que a Pietra fez com você? -Perguntou pausadamente como se minhas atitudes fossem as mais erradas-
Eu: Nada, ela só me mostrou o que é ser um homem digno. O que é ser gente.
Chaz: Porra Justin me diz, tem coisa melhor do que festa, bebidas, barulho, fuder gostoso umas garotas? Me diz, tem? -Quase gritou-
Eu: Tem coisa melhor do que ser o orgulho da sua família  Do que saber que você não fez nenhuma garota chorar? Tem coisa melhor do que você se olhar no espelho e ver um homem? De não acordar na ressaca por causa da noite passada que não sabe nem com quantas garotas você beijou, ou melhor, com quantas foi pra cama? É bom sim beber, ir pra festas e fuder gostoso, mas com UMA garota, não com UMAS. A vida não é assim Chaz e se agente fizer merda agora que somos jovens, nosso futuro nos condenará. Agente pode sair sim e nos divertir, pode ficar bêbado se quiser, mas com limites.
Chaz: E-eu... você tem razão... desculpa. -Senti sua voz fraca se rendendo do outro lado da linha e eu sorri aliviado-
Eu: Tudo bem, amigos são pra isso, pra dar concelhos e tira-los de perto do abismo. -Ele riu- Vamos aonde mesmo?
Chaz: Não precisa ir se quiser, eu to até pensando em cancelar a festa e...
Eu: CANCELAR A FESTA? TÁ LOUCO? -O interrompi-
Chaz: Mas você disse... -Ri-
Eu: Eu disse que com Limites, limites Chaz. E bom, não posso ficar nessa deprê senão eu morro.
Chaz: Deprê? Que coisa gay cara.
Eu: E se eu for gay, qual o problema? -Disse com uma voz afeminada-
Chaz: Ihh, fica apaixonado e depois que a mina te da um pé na bunda vira gay. PORRA JUSTIN. -Rimos. Ninguém melhor que o Chaz para me fazer sentir bem, ele é meu melhor amigo-
Eu: Você é um viado. -Rimos- Mas vamos aonde?
Chaz: Eu ainda não comi nada, que tal uma cafeteria?
Eu: Aquela perto da sua casa?
Chaz: Dizem que é uma maravilha aquele lugar.
Eu: Ok, passo lá daqui meia hora.
Chaz: Vai se arrumar gayzinho!
Eu: Vai passar o batom viado! -Disse desligando o telefone-

Eu sei que eu disse que não ia sair, mas cara, eu não posso ficar nessa o dia todo nem a vida toda, preciso de esquecer um pouco o que está acontecendo e sobrecarregar nas minhas noites, é o melhor que eu faço. Tomei outro banho e me vesti, sequei meu cabelo com o secador e passei um pouco de gel arrumando os fios. Peguei minha carteira colocando no bolço traseiro da calça e peguei meu celular, passei perfume e desci as escadas dando de cara com as coisas mais lindas do mundo: Meus irmãozinhos. Eles corriam em círculos em volta do sofá gargalhando alto enquanto minha mãe e meu pai estavam na cozinha conversando. Cara, ver eles ali e lembrar da forma que eu entrei dentro de casa mais cedo sem ao menos dar um Oi me corroí pois eu sei que eles me amam e só me querem bem, mas as vezes é como se eu não me importasse. Quando Jazzy e Jaxon me viram eles sorriram inocentemente correndo para me abraçar. O bom de ser criança é que não importa o que aconteça ela nunca guarda magoa.

Jazzy&Jaxon: Biebsssss! -Me agachei abraçando um de cada lado-
Eu: Ei pequenos, o que estão fazendo?
Jazzy: O Xon quer me bater Biebs. -Falou dengosa e eu dei uma leve risada-
Eu: Xon, para de bater nela.
Jaxon: Ela escondeu meu blinquedo. -Choramingou-
Eu: Jazzy! -Tentei parecer autoritário- Devolve o brinquedo do Xon.
Jazzy: Mas ele ta destruindo minhas coisas na casinha de boneca -Ela saiu do meu colo de cara feia se direcionando até a casinha de brinquedos que eu dei pra ela mês passado. Ainda lembro de seus olhinhos brilhando ao ver a casinha cor de rosa diante dela-
Eu: Por que fez isso Jaxon? -Olhei pra ele e seus olhinhos brilhavam igual a de um cachorrinho-
Xon: Ela não queria brincar de carrinho comigo e você estava lá em cima.  -Abaixou a cabeça e eu me senti a pior pessoa do mundo. Eles vem aqui todo feliz e eu ao invés de brincar com eles, não, deixo a raiva tomar conta de mim e acabo esquecendo das pessoas que eu amo que me rodeiam-
Eu: Ah meu Deus. -Murmurei e levei Jaxon para perto de Jazzy- Olha, por que vocês não brincam juntos? -Sugeri-
Jazzy: O Xon é muito violento Biebs. -Falou mexendo no cabelo da boneca e eu ri-
Eu: Então por que não acalma ele? -Ela ignorou minhas palavras mudando de assunto-
Jazzy: Biebs, cadê a Pietra? Ela é bonita né?
Eu: É mesmo muito bonita. -Sorri bobo lembrando daquele sorriso e de seus brilhantes olhos verdes-
Jazzy: Quando ela vai vim me ver? Quero brincar com ela. -Colocou a boneca de lado pegando o brinquedo do Jaxon-
Jaxon: É meu Jazzy! -Protestou tomando o brinquedo da mão dela e fez careta. Jazzy ficou emburrada encenando um choro-
Jazzy: Bieber, manda o Jaxon me dar o carrinho, fala com ele Jus. -Murmurou se acolhendo no meu colo-
Jaxon: Não Biebs, é meu. -Levantou correndo fazendo barulho de motor de carro e correndo com ele pelo sofá e corrimão da escada e eu ri desvencilhando Jazzy e pegando uma de suas bonecas-
Eu: A Pietra ela tá ocupada... eu deveria falar com ela, mas se quiser eu posso chama-la. -Disse procurando palavras para não falar o que realmente estava acontecendo-
Pattie: Por que você não liga pra ela pra vir jantar com agente hoje? -Disse saindo da cozinha secando as mãos em um pano de prato-
Eu: HOJE? -Perguntei surpreso. Ela não vai querer falar comigo- Érr... eu vou sair hoje mãe.
Pattie: Ahh tudo bem. -Falou decepcionada- Mas que tal outro dia, você poderia falar com ela...
Eu: É... claro, eu falo. -Disse atrapalhado me levantando- Agora eu tenho que sair.

Caminhei até a porta tentando imaginar como eu falaria com Pietra, como eu falaria com a minha mãe sobre o que estava acontecendo mas nada me fazia sentido e eu não conseguia encontrar resposta para absolutamente nada. E tipo, quando minha mãe fala pra chamar alguém pra vir jantar aqui em casa ela está levando a sério, e a Pietra então aí que ela leva mais a sério. Ela ama a Pietra e adora quando vê as crianças se divertindo pelo simples fato dela está aqui, e eu confesso, gosto mais ainda pelo simples fato da campainha tocar e eu saber que é ela do outro lado da porta, gosto de ver sua risada e olhar pra ela, gosto do jeito que ela fala docemente com as crianças e o jeito carinhoso que ela tem, gosto do jeito maternal que ela tem com Jazzy e Jaxon e consigo ver que ela seria uma mãe incrível, gosto até de quando brigávamos, de seus gritos estéricos e de seu rosto vermelho de tanta raiva. E sinceramente eu sinto falta até disso, de sua moral sobre mim, pelo menos essa era a forma de eu te-la perto de mim mesmo sabendo que ela me odeia. E só de lembrar que ela não quer nem olhar na minha cara isso já me corroí, me faz pensar em mil coisas que eu fiz que a magoou, só de eu imaginar seu rosto coberto de lágrimas como eu vi hoje de manhã já me dá um aperto no coração e me faz achar a pior pessoa do mundo.

Eu amo aquela garota cara, eu amo cada detalhe daquele rosto perfeito que parece que cada detalhe foi desenhado horas e horas por Deus, amo aquele sorriso e aqueles olhos, amo o jeito que ela tem razão, amo a abraçar e beijar sua testa dizendo que tudo vai ficar bem, amo seu jeito maluco de ser as vezes e quando ela me pede colo. Eu simplesmente amo ela e as vezes isso parece ser tão errado que eu não sei se devo desistir ou continuar.

Ao encostar na maçaneta senti minha mãe colocando sua mão em meu ombro e me virei olhando para ela. Seus olhos preocupados e curiosos mostravam que ela sabia o que estava acontecendo mas só queria ouvir da minha boca mas a unica coisa que eu conseguia falar era que estava tudo bem, pelo menos era como eu queria que estivesse.

Pattie: Filho, tá tudo bem? -Assenti- Justin eu te conheço, fala pra mim.
Eu: Eu só não quero falar sobre isso agora. -Suspirei me virando abrindo a porta-
Pattie: E pretende falar quando? Quando se sufocar com essa dor ai dentro?
Eu: Eu tenho que ir, depois agente se fala.

Me virei dando de ombros a algumas palavras que ela murmurava, a única coisa que eu pensava era "nessa dor aqui dentro". Eu deveria guarda-la só pra mim sim, alguém resolverá meus problemas eu os contando? não! E eu também não quero que as pessoas saibam o que aconteceu com agente, não quero chegar ao ponto de me iludir com algo que não irá da certo, não mesmo. Sei lá, eu só quero que as coisas se resolvam da melhor forma... só quero ela pra mim pra sempre.

[...]

Depois de 20 minutos tentando arranjar uma vaga no estacionamento finalmente encontrei Chaz, Ryan, Camile, Anne, Carol, Lara, Alfredo e Chris na entrada da lanchonete. Todos agarrados com uma garota quase se comendo ali mesmo. Parece que eles não tomam jeito, até Camile que eu pensei ser a melhor no meio de todos estava me mostrando um lado que eu não imaginava existir. Sequei minha garganta e eles pararam de se beijar olhando pra mim prendendo uma risada. Revirei os olhos e cumprimentei os garotos com nosso toque e dei um beijo no rosto de cada menina.

Chris: Ihh cara, sobrou nenhuma pra você não. -Disse pegando Anne de lado se certificando de que ela seria só dele-
Eu: Não esquenta, eu não tô com cabeça de pegar garota não. -Coloquei a chave do carro no bolço e eles me olharam confusos- O que foi?
Ryan: Você terminou de falar que não quer pegar nenhuma garota, é isso mesmo? -Perguntou incrédulo-
Chaz: Vocês nem tão sabendo mas o cara aqui tá péssimo depois que brigou com a filhinha do policial. -Colocou a mão em minhas costas-
Eu: Cala a boca. -Dei um tapa em seu pescoço e ri- Tem algum problema eu não querer ficar com alguém?
Ryan: Tem a partir do momento que estamos falando do Justin Bieber!

Rimos e cada um abraçou uma garota e adentramos aquele ambiente totalmente lotado. Mesas amontoadas e pessoas querendo passar umas pelas outras, não seria de impressionar se eu visse um passando pela cabeça do outro. Garçons anotando pedidos e barulho da campainha a cada instante mostrando que a comida estava pronta, aquilo parecia o Mc Donalds só que mais barato, talvez. Grande parte das pessoas que estavam ali era do colégio, ou seja, conhecia todos. As meninas só faltavam me comer com os olhos e babar litros, aquilo deveria ser bom mas me incomodava. Passamos os olhos por aquele local extremamente cheio a procura de um lugar vazio e encontrei ela, a garota dos olhos verdes, do sorriso maravilhoso, a garota que eu amo e que eu me sinto mal por ter brigado por algum motivo com ela.

Pietra estava sentada com alguém que eu deduza ser Taylor pela cor dos cabelos e a postura ao sentar. Ela ria espontaneamente como se nada estivesse acontecido, como se a raiva que ela estava de mim tivesse morrido e agora ela arranjava motivos pra sorrir até pra paredes. E sabe é tão bom vê la assim, sorrindo e se divertindo, sem lágrimas constantes e lamentações. Era essa a Pietra que eu gosto de ver, a que sempre soluciona os problemas e prefere esquece-los de vez em quando. Ela estava ali, tão radiante e maravilhosa, com seus olhos brilhantes e a risada que contagiava todo o lugar. Eu só queria ir até ela e falar tudo, exatamente tudo isso que está preso dentro de mim, tudo o que eu sinto, falar pra ela com todas as letras e línguas possíveis que eu a amo e isso estava claro pra mim a muito tempo, a abraça-la e não deixa-la ir nunca mais, beijar aqueles lábios doces e macios pra sempre, dormir de conchinha e dizer que a amo bem baixinho, dizer que meu único desejo é que tenhamos um futuro juntos. Isso não deve ser tão impossível.

E foi quando nossos olhares se cruzaram que seu olhar se abaixou triste e magoada, seu sorriso foi desmanchado e sua dor transparecida, seu coração machucado me fazia me sentir a pior pessoa e só me dava mais vontade de ir até ela e concertar-lo e não quebra-lo nunca mais. Nos encaramos por alguns minutos e nunca senti o que estava sentindo, eu não sei explicar, era uma dor misturada com magoa e arrependimento, angustia e tensão. Nesse exato momento a unica coisa que eu queria era abraça-lá só isso.

Mas isso aqui não é conto de fadas onde os desejos se tornam realidade. 

Aqui é a triste realidade da vida.

Passei pelas pessoas mas sem que nossos olhares fossem desviados, era como um transe e eu não conseguia acordar. Ao ver seus olhos brilharem pelas malditas lágrimas meu coração apertou fortemente e eu só pensava em desmoroná ali mesmo. Não queria vê la chorar, não sabendo que a cinco minutos atrás ela mostrava seu melhor sorriso. E o pior que eu fiz ela ficar assim, triste. Com o Taylor ela pelo menos ria por qualquer coisa, era aquela garota alegre e extrovertida que eu conheço. Por mais que eu sinta um ciumes do caralho dele, as vezes eu acho que ele definitivamente é melhor do que eu, sei lá, ele nunca a fez sofrer como eu fiz.

Meus pensamentos foram interrompidos com Anne me cutucando e pude ouvir risadas de algumas pessoas.

Chaz: Ei cara, aquela não é a sua garota? -Olhei pra ela por mais um breve segundo e abaixei o olhar entristecido por tudo o que estava acontecendo- Quem é aquele cara, Bieber? Se fosse eu, ia lá e acabava com aquilo que ele chama de cara. -Disse fechando a mão em um punho. Ele, por incrível que pareça parecia estar mais incomodado do que eu-
Eu: Ela não é minha garota. -Alterei meu tom de voz- E ele é só um amigo.
Chaz: Calma cara. -Levantou as duas mãos em sinal de paz- Mas e aí, por que não aproveita a oportunidade e vai lá falar com ela?
Eu: Eu não sou cara de pau assim né? Agente terminou de discutir por motivos que eu ainda não intendo e você acha que eu vou lá falar com ela como se nada estivesse acontecendo?
Chaz: Mas você não sabe o que está acontecendo, vai lá pra descobri.
Eu: Ai velho, cala a boca. -Revirei os olhos, como ele pode achar que é tudo tão simples?-
Chris: Ué, não era você que ontem mesmo estava me dando lição de moral por causa da Camile? Não era você que ficava julgando agente por pegar todas? Cadê você fazendo diferente?
Eu: NÃO ME ENCHE, CHRIS! -Disse com raiva passando rapidamente no meio de todas aquelas pessoas sem me importar por quem eu passava e me sentei em uma mesa vazia no fundo do salão-

Todos vieram atrás mas sem comentar com a minha alteração de segundos atrás ao sentar-se na mesa. Fizemos os pedidos mas eu estava com a cabeça longe dali, meus pensamentos assim como meus olhos estavam presos a garota que estava a poucos metros de distância de mim, que ontem mesmo estava com seus lábios colados ao meu, que ontem mesmo dormiu comigo e que antes de dormir fiz planos com ela em meus pensamentos. É simplesmente inacreditável ver que tudo aquilo aconteceu e agora não existe mais, é como um sonho sabe que quando acorda é tudo diferente, na verdade não é diferente, mas sim a realidade dura e sofrida, que machuca e doí.

É a realidade que eu não queria, eu não queria viver sem ela. Eu só desejo que se for apenas em sonho que estejamos juntos, que eu sonhe pro resto da minha vida.

Que eu fique com ela pra sempre.

Continua...


Eai amores? O que acharam do capítulo? Eu não sei o que eu vou fazer mais eu tenho que adiantar esse negocio, esses dois tão muito enrolados, e eu to querendo fazer parte hot, to com saudade kkkkkkkkk
Comentem cara, por que voces demoram tanto? Fora esses leitores invisiveis, é tipo 100 visualizações no capítulo e 6 comentários, poxa :c
Fiz um twitter pro blog, sigam @jbiebersexy_
Beijos suas lindas, marquem, comentem e divulguem o blog, isso é importante :D

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